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sábado, 28 de setembro de 2013

CNBB lança subsídio virtual do DNJ



“Jovem: levante-se, seja fermento!”. O tema do Dia Nacional da Juventude 2013 chama a juventude à missão. E é com esse horizonte que grupos de jovens de todo o Brasil estão se preparando para o DNJ. Mas até que a celebração aconteça diversas atividades serão realizadas. Para contribuir nesses momentos de celebração a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude lançou o subsídio de preparação. Além de roteiro para três encontros, o livro traz o histórico do DNJ e uma proposta de celebração missionária.
A data é tradicionalmente celebrada pela Pastoral da Juventude no último final de semana de outubro. 
Em muitas dioceses do Brasil é a Pastoral da Juventude quem organiza o evento, que hoje é partilhado também com outros movimentos juvenis da Igreja. O material completo pode ser baixado no link abaixo. Utilize no seu grupo e faça o DNJ acontecer!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MÊS VOCACIONAL

Ide e fazei discipulos entre todas as nações!
Mt 28, 19



Todos os anos, em agosto, a Igreja no Brasil celebra o Mês Vocacional, com uma temática específica. Este ano, somos convidados a refletir, rezar e a dinamizar o Mês Vocacional, lembrando do chamado que cada um de nós recebeu no dia do nosso batismo. Se, por um lado, o Mês Vocacional é um tempo propício para o reavivamento da chama da nossa vocação, por outro lado, é também um tempo propício para animar e conduzir os irmãos e as irmãs a assumirem verdadeiramente a sua vocação batismal. A verdadeira felicidade está em descobrir a vocação, que nasce da abertura da porta do coração a Deus para que entre e faça nele a sua morada.

Iluminados e impulsionados pelo “eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), da CF-2013, e pelo “ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19), da JMJ, percebemos a necessidade de uma intensificação e de uma retomada do trabalho vocacional em muitas partes do Brasil. A 
crise é real, grande e profunda, mas também está faltando uma palavra viva, forte, clara e eficaz que fale e cale bem no fundo do coração dos mais jovens na fé. Mais do que trabalhos vocacionais isolados, precisamos urgentemente juntar força, trabalhar e rezar juntos ao 
Senhor da messe que envie muitas, boas e santas vocações para todasas Igrejas e para todas as missões.

Pensando nisto, oferecemos gratuitamente estas Celebrações Vocacionais, elaboradas, com amor e carinho, no intuito de ajudar a dinamizar ainda mais o Mês Vocacional. Para isto, pedimos que juntem as juventudes, os movimentos, as pastorais, as novas comunidades, os 
animadores e as animadoras vocacionais e tantos outros grupos que queiram fazer uma experiência concreta de promoção vocacional e de verdadeira vocacionalização de todos e de todas neste Mês Vocacional.Rezemos com e pelos ministros ordenados para sejam místicos e mestres da oração; rezemos com e pelas famílias para que sejam berços da fé; rezemos com e pelas pessoas de vida consagrada para sejam sinais e presenças do Reino de Deus no mundo; rezemos com e pelos cristãos leigos e leigas para que sejam operários e operárias na vinha do Senhor na nova evangelização; rezemos com e pelos(as) catequistas para que sejam aprendizes, discípulos- missionários da escola de Jesus. Dobremos todos e juntos os joelhos diante de Jesus, na Eucaristia, pedindo por todas as vocações que a Igreja precisa para a sua missão. 

Peçamos a Maria, Mãe das Vocações, que interceda, com seu olhar maternal, pelas nossas vidas e nossas vocações, a fim de que os nossostrabalhos de “fazer discípulos entre todas as nações” sejam eficazes e se tornem realidade, para que possamos contemplar, fazer e viver a vontade de Deus

Com minha bênção,

Dom Pedro Brito Guimarães
Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

A catequese que sabe ouvir a Igreja

Nada do que a Igreja pede a seus fiéis será efetivamente parte da consciência da comunidade católica se não for incluído na catequese. Quase todos nós já passamos pela embaraçosa experiência de lidar com pessoas que acham que estão defendendo a nossa Igreja quando estão de fato afirmando coisas que não combinam com o ensino católico oficial. Para deixar cada um a par do que a Igreja realmente deseja, os catequistas precisam conhecer o que está em nossos documentos mais importantes. Sabemos que esse conhecimento ás vezes fica difícil porque nossa Igreja tem uma quantidade imensa de documentos, nem sempre numa linguagem acessível a todos os fiéis. Por isso, os encarregados da formação devem comunicar o essencial em linguagem simples, num espírito de pastoral de conjunto, que não deixe de fora nenhum aspecto importante do conjunto da mensagem. Nesse conjunto, muitas vezes a parte referente a ecumenismo e diálogo inter-religioso fica excluída, seja por simples desconhecimento, seja por considerar que não se trata de algo realmente importante, seja até porque se acha que o catequista ainda não está preparado para uma reflexão mais ampla. Muitos consideram ecumenismo como um problema, em vez de encará-lo como parte da missão e da vivência dos católicos.

E aí temos duas conseqüências negativas: 1) o catequizando fica sem condições de lidar com o inevitável convívio com pessoas de outra Igreja ou religião; 2) o mundo acaba desconhecendo que a nossa Igreja tem um posicionamento bonito, maduro, fraterno em relação a esse assunto.
Então lembremos algumas afirmações da Exortação Apostólica de João Paulo II Catechesi Tradendae (A catequese no nosso tempo, de 1979):
· “A catequese, de fato, não pode ficar alheia a esta dimensão ecumênica, uma vez que todos os fiéis, cada um segundo as suas capacidades próprias e a sua situação na Igreja, são chamados a participar no movimento para a unidade”. CT 32

Pensemos no que aí se diz: cada um deve participar de acordo com a sua situação. Uma criança, por exemplo, não vai participar de discussões teológicas sobre a questão ecumênica. Mas precisaria saber como deve lidar com seu colega de escola que pertence a outra Igreja ou com algum parente que tem um posicionamento religioso diferente do seu. Um adulto deve ser preparado para esse mesmo tipo de convívio no seu trabalho ou na vizinhança.
 “... é sobremaneira importante fazer uma apresentação correta e leal de outras Igrejas e comunidades eclesiais, das quais o Espírito de Cristo não recusa servir-se como de meios de salvação; e entre os elementos e os bens, tomados em conjunto, com que a Igreja se edifica e é vivificada, alguns e até muitos e muito importantes podem existir fora dos limites visíveis da Igreja Católica.” CT 32

Para fazer essa “apresentação correta e leal” temos que conhecer a outra Igreja sem preconceitos, procurando entender os sentimentos de quem dela participa. Podemos fazer isso sem medo de estar diminuindo em algum nivel o valor da nossa própria tradição de fé. Não é uma postura perigosa para o diálogo: pelo contrário, se a pessoa da outra Igreja souber que a nossa doutrina oficial reconhece esses valores, ficará bem menos motivada a nos agredir, procurará até alguma coisa boa para dizer sobre nós. Afinal, só uma Igreja segura, séria e generosa ousaria assumir tal posicionamento.
O próprio documento do papa reconhece isso quando diz:
 Entre outras coisas, uma tal apresentação ajudará os católicos, por um lado a aprofundarem sua própria fé e, por outro lado, a melhor conhecerem e estimarem os outros irmãos cristãos, facilitando assim a procura em comum do caminho para a plena unidade na verdade total. Ela há de ajudar também os não-católicos a melhor conhecerem e apreciarem a Igreja Católica e a sua convicção de ser o “meio geral de salvação”. CT 32
O que se diz aí é que o “desarmamento” faz bem aos dois lados e, ainda por cima, ajuda as Igrejas na busca do atendimento àquele importante pedido de Jesus, que desejava que seus seguidores fossem um, como ele e o Pai eram um.

Então está tudo resolvido? Evidentemente não. As Igrejas ainda têm que dar muitos passos para curar as feridas da separação, resolver questões doutrinárias e buscar formas aceitáveis de cooperação. Por isso, o papa também lembra:
· “A comunhão de fé entre os católicos e os outros cristãos, no entanto, não é completa e perfeita; existem mesmo, em alguns casos, profundas divergências. Por conseqüência, esta colaboração ecumênica é por sua própria natureza limitada:ela não poderá nunca significar uma redução a um mínimo comum”. CT 33

Fazer de conta que não há problemas não leva a um caminho satisfatório. Sentir a dor da separação pode ser até uma boa motivação para continuar buscando uma unidade cada vez mais visível e próxima da plenitude. Fazer tudo isso com respeito pelo outro, fidelidade à sua própria identidade e, principalmente, desejo de atender ao pedido de Jesus pode nos envolver num trabalho emocionante cujos frutos nos darão muita alegria.

Therezinha Cruz

Postado por Bíblia e Catequese

terça-feira, 30 de julho de 2013

Trilha sonora oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013)





Agora, além de escutar a trilha sonora oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013), também é possível aprender as letras e partituras das 15 faixas do CD “No Coração da Jornada”. Os vídeos foram elaborados de maneira simples e já estão disponíveis.


As músicas do CD serão tocadas na Missa de Envio e nos demais Atos Centrais. “No Coração da Jornada” foi lançado em maio e está sendo vendido nas lojas Americanas. O valor das vendas do produto será revertido para contribuir com os custos da Jornada.


Grandes nomes da música católica participaram do CD, que conta com a música “Seja Bem-vindo”, composta pelo padre Fábio de Melo especialmente para o Papa Francisco.


Interpretam as músicas Adriana Arydes, Anjos de Resgate, Celina Borges, Cristiano Pinheiro, Davidson Silva, Dunga, Eliana Ribeiro, Eros Biondini, Eugênio Jorge, Guilherme Sá, Irmã Kelly Patrícia, Leandro Souza, Luiz Carvalho, Márcio Pacheco, Missionário Shalom, Olívia Ferreira, Padre Fábio de Melo, Padre Gleuson Gomes, Padre Juarez de Castro, Padre Marcelo Rossi, Padre Omar, Padre Reginaldo Manzotti, Ricardo Sá, Suely Façanha, Walmir Alencar e Ziza Fernandes.
Estão disponíveis também para download as Cifras e Partituras do CD.
Acesse aqui os videos com as cifras do CD:
Fonte: site JMJ

Papa Francisco: “Eu sou filho da Igreja”

No fim da tarde de domingo, o Papa Francisco se despediu do povo brasileiro. Com a alma “cheia de recordações felizes”, o Santo Padre declarou já começar “a sentir saudades”.

Com certeza, não é só Sua Santidade que sentirá falta do Brasil. Nós também não esqueceremos esta visita do sucessor de São Pedro à nossa nação, que nos trouxe palavras de alento, conforto e esperança, mas, ao mesmo tempo, apelos de compromisso e de responsabilidade – como no discurso aos voluntários da Jornada, quando o Papa pediu aos jovens “a coragem de ir contra a corrente”, contra a “cultura do provisório, do relativo”.

É importante que estas mensagens do Sumo Pontífice encontrem terreno fértil em nosso coração, mas também se deve tomar muito cuidado com a leitura que a mídia tem feito de suas declarações. Quando vão falar sobre a fé e sobre a Igreja, muitos de nossos jornalistas e teólogos – ou, simplesmente, de nossos formadores de opinião – estão mais preocupados com a promoção de sua agenda progressista que com os valores cristãos propriamente ditos. Assim, uma palavra dita pelo Papa num contexto é imediatamente jogada nas manchetes e, então, de repente, a Igreja teria mudado sua doutrina ou negociado seus princípios morais.
Durante o voo de regresso a Roma, apesar do cansaço, o Papa Francisco decidiu conceder uma entrevista aos jornalistas presentes no avião. O Pontífice abordou temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade. Não falou nada de novo em matéria moral: “Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade.”
No entanto, vários portais de notícias comemoraram o que parecia ser a “habilitação” do ato homossexual. Nada mais falso. Basta ler o trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete, demonstrando continuidade com o ensinamento moral da Igreja. Trata-se do seu parágrafo 2358:
“Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.”
Traduzindo: a Igreja continua condenando o pecado, não o pecador. E, justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por causa de sua condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas tratados com respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a referência do Papa.
Outro momento da mesma entrevista ilustra muito bem este compromisso de Francisco com a fé e a moral católicas. Perguntado sobre sua opinião frente a questões como o aborto ou o “casamento” gay, o Santo Padre disse: “A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso”. O jornalista, insistente, queria saber a posição do Papa. Ele foi ainda mais enfático: “É a da Igreja, eu sou filho da Igreja”.


Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
Site: http://www.bibliacatolica.com.br/blog/igreja/papa-francisco-eu-sou-filho-da-igreja/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+bibliacatolica+%28B%C3%ADblia+Cat%C3%B3lica+News%29#.Uff0utKR_sY

terça-feira, 23 de julho de 2013

Primeiro discurso do Papa no Brasil

discursopapa22.07O Papa Francisco iniciou o seu discurso, em português, ressaltando que a Providência o quis conduzir na sua primeira viagem internacional, à sua amada América Latina, precisamente ao Brasil “nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro”.
 Após, pediu “licença para entrar no coração dos brasileiros, revelando o que veio trazer ao Rio”:

Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”
Após o Papa saudou com deferência a Presidente Dilma Roussef e as autoridades presentes, agradecendo a acolhida e as palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela sua presença no Brasil. O Santo Padre dirigiu então uma palavra de afeto aos seus irmãos no Episcopado, “sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé em Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor”.
O Papa observou que a sua presença no Brasil, transcende as fronteiras do país, pois veio para a Jornada Mundial da Juventude: “Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem aconchegar-se no seu abraço para, junto de seu Coração, ouvir de novo o seu potente e claro chamado: ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’”.
E acrescentou, “Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos”.
O Papa disse ter a consciência de que, ao falar aos jovens, fala também “às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações”. E complementou:
Os pais costumam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta”.
O Papa ressaltou que a juventude “é a janela pela qual o futuro entra no mundo” e, por isso, impõe grandes desafios. “A nossa geração – disse Francisco - se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço; tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e co-responsável do destino de todos”.
Ao concluir, o Santo Padre pediu a todos a “delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençôo. Obrigado pelo acolhimento!”.

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/07/22/papa_francisco_está_no_brasil_para_a_jmj_rio_2013/bra-712823
do site da Rádio Vaticano 

Lançamento do blog PJ na JMJ

Galera Pejoteira de todo Brasil, é com muita alegria que a Pastoral da Juventude Nacional lança seu blog para a Jornada Mundial da JuventudeQueremos neste espaço provocar toda a juventude a dar seu testemunho a partir do processo que tem sido construído no Brasil para a grande celebração em 2013 no Rio de Janeiro.

Compartilhe com seus amigos em suas redes sociais esse novo endereço www.pj.org.br/jmj! Esse nosso Blog será um espaço para que os Grupos de Base Pejoteiros espalhados pelo nosso país possam acompanhar tudo o que está rolando sobre aJornada Mundial da Juventude de 2013.


Temos o espaço “Já fui” para as partilhas de quem já foi em alguma JMJ comentar sobre as experiências  vividas. Temos ainda a página da “Peregrinação da Cruz e Ícone” onde quem já recebeu esses símbolos em sua Diocese pode partilhar como foi a participação dos Grupos de Base nesse momento. Na página “Materiais” vocês encontrarão materiais para ajudar os Grupos de Base a celebrar esse importante momento da nossa Igreja, subsídios, roteiros e muito mais.

Um forte abraço e nos encontramos tanto por aqui, nas redes sociais, quanto nas estradas da vida que nos conduzem ao Reino!
Equipe Nacional do projeto Teias da Comunicação

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO

História da Paróquia São José Carpinteiro e Maria de Nazaré


A atual Paróquia São José Carpinteiro e Maria de Nazaré teve início no ano de 1986, através de uma conversa entre um proprietário de lotes no Bairro Independência, senhor Timóteo e a senhora Maria das Mercês Alves França. Ambos sentiram a necessidade de criar neste local um grupo de oração para as reflexões bíblicas entre os moradores da comunidade. Algum tempo depois, aconteceu a primeira reunião deste grupo que recebeu o nome de Grupo de Oração Espírito Santo.
 
Juntamente com a criação deste grupo, surgem anseios por melhores condições de vida e moradia no Bairro Independência e também a acolhida da Igreja católica na comunidade que se iniciava. Em 13 de abril de 1986, Domingo de Ramos, aconteceu a primeira missa na comunidade, presidida pelo padre Silvestre José de Melo [VEJA NA FOTO ACIMA]. Nesta mesma data, a comunidade se reuniu em frente à casa de dona Mercês para celebrar o princípio da Semana Santa.
 
A comunidade se organizava e trabalhava em regime de cooperação mútua, fazendo com isso a experiência das primeiras comunidades cristãs, vivendo uma vida de união, partilha e fraternidade. Em 14 de fevereiro de 1987, o bispo de Montes Claros, dom Geraldo Majela de Castro, fez a primeira visita pastoral à comunidade e realizou uma reunião com lideranças para traçar as primeiras diretrizes que norteariam o processo da ereção da futura Paróquia.
 
Primeiros coordenadores
 
Foram escolhidos o senhor Eloi Gonçalves Freitas e a senhora Maria das Mercês França para coordenarem a comunidade nascente. A comunidade inicialmente recebeu o nome de Comunidade Sagrado Coração de Maria. Após o término da reunião, deu-se início à Celebração Eucarística, presidida por dom Geraldo. No final da Celebração, dom Geraldo se comprometeu em ajudar na construção da igreja. Ficaram como dirigentes da comunidade Clemente Oscar e Maria das Mercês Alves França.
 
Em 26 de abril de 1988, reúnem-se novamente no anexo da Escola Augusta Vale, à Rua Jamaica, 67, a comunidade com o bispo para outra Celebração Eucarística. Nessa data, a legalização do terreno da igreja estava quase pronta. Só faltava a oficialização da Prefeitura Municipal de MOC. Em 21 de maio de 1988, aconteceram as primeiras barraquinhas comunitárias. A arrecadação seria para cobrir despesas nos trabalhos iniciais da comunidade, no anexo da Escola Augusta Valle.
 
Nesta ocasião, também aconteceu a primeira Coroação de Nossa Senhora na comunidade, organizada por Cristina Alves França e Maria de Lourdes Ferreira de Souza. Em 1º de abril de 1991, o prefeito em exercício, Maria Ribeiro da Silveira, sancionou a Lei nº. 1.291, que autorizava a doação do terreno para a construção da igreja católica no Bairro Independência.
 
 
Mobilização
 
O primeiro mutirão para a construção da igreja aconteceu em 14 de julho de 1991, quando foi erigido o alicerce da igreja. Em seguida, realizou-se o primeiro encontro comunitário com a participação de 55 pessoas, momento em que foram organizadas as equipes de serviço. Em 17 de novembro de 1991, dom Geraldo Majela de Castro retorna à comunidade para realizar os primeiros batizados. Em 30 de novembro do mesmo ano, reúnem-se na casa de dona Romana as crianças da Catequese para receberem o Sacramento da Confissão, ministrado pelo padre Antônio Carlos da Silva. Essa foi a primeira turma de Primeira Eucaristia da comunidade.
 
Em 11 de janeiro de 1993, foi enviado projeto à Adveniat, solicitando ajuda financeira para a construção da igreja matriz. A resposta do pedido foi positiva. Assim, no dia 07 de novembro de 1993, aconteceu o segundo mutirão para a construção da matriz, que ficou com as paredes em pé em 14 de dezembro do mesmo ano. Logo após foi colocada a estrutura metálica e, em seguida, o piso, que ficou pronto em 22 de agosto de 1994.
 
Em 22 de março de 1995, houve a primeira Celebração Eucarística na nova igreja, presidida pelo padre Silvestre José de Melo. Até 1995, a comunidade pertencia à Paróquia São João Batista de Montes Claros. Depois ela passou à Paróquia Nossa Senhora da Consolação sob os cuidados do padre Róbson.
 
Lembranças
 
Nossa história foi iluminada com momentos de luta, esforço comunitário, muita alegria partilhada e profundo desejo em servir melhor o povo de Deus. Fazemos menção do amigo e colaborador de saudosa memória, José Maria (Liu), que sofreu uma descarga elétrica, enquanto consertava o som da igreja juntamente com seu irmão Paulinho e o amigo Carlos Mozart, vindo a falecer dias depois.
 
Em 1º de fevereiro de 1998 foi criada a Pró-Paróquia São José Carpinteiro e Maria de Nazaré, sendo elevada à dignidade de Paróquia em 27 de outubro 2005. Em julho de 2005, chegaram para morar na Paróquia as Irmãs Franciscanas Missionárias Diocesanas da Encarnação com a missão de estar a serviço da vida, sendo presença de paz e bem, principalmente entre os pobres e jovens carentes da Boa Nova de Jesus Cristo.
 
As irmãs Missionárias Diocesanas estão até hoje presentes e atuantes na Paróquia e desenvolvem importantes trabalhos pastorais. Em 27 de outubro de 2005, a Pró-Paróquia São José Carpinteiro e Maria de Nazaré foi elevada à dignidade de Paróquia pelo arcebispo metropolitano, dom Geraldo Majela de Castro, e foi designado como primeiro pároco, padre Antônio Alvimar Souza.
 
Outros párocos
 
No dia 08 de fevereiro de 2009, chegou à Paróquia, nomeado pelo arcebispo metropolitano, dom José Alberto Moura, o segundo pároco, padre Oldair Cardoso. Seu pastoreio foi marcado pelo processo de descentralização paroquial. Foram criadas três comunidades, Santa Rita, Santo Antônio e Bom Jesus, o que favoreceu maior participação do povo nas celebrações e sacramentos.
 
O terceiro pároco foi o padre José Nonato dos Santos Alves, que tomou posse no dia 18 de abril de 2010 e permaneceu até 23 de julho desse mesmo ano, data em que se afastou da comunidade. Em 19 de setembro de 2010, a posse do atual e quarto pároco: padre Raimundo Donato, também nomeado pelo arcebispo dom José Alberto Moura. Sua missão? A de dar prosseguimento aos trabalhos paroquiais pastorais iniciados pelos seus predecessores e buscar formar uma Igreja acolhedora, serviçal e missionária a serviço da vida, da esperança e da dignidade para todos. A nossa Paróquia está inserida na terceira região pastoral do Setor Centro Arquidiocesano.

Chegou o tão esperado Julho de 2013!

Brasília, 01 de julho de 2013.
CJ – Nº 0354/2013
Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais, Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.
“ _ Ai, meu Senhor! Olha que não sei falar, pois sou jovem”.

 “_ Não digas que és jovem: pois onde eu te enviar, irás; o que eu te mandar, dirás.
 [...] Vê, eu ponho minhas palavras em tua boca. Hoje eu te estabeleço sobre povos e reis,
para arrancar e arrasar, destruir e demolir, edificar e plantar” (Jr 1, 6-7.10).


O palpitar do coração dos jovens envolvidos na dinâmica da JMJ se pode sentir por todos os cantos do país. Aos pés do Redentor eles depositarão os inúmeros frutos já colhidos nestes anos de preparação e expectativas. E ali, envolvidos pelo abraço do Cristo e entusiasmados com a convivência junto aos peregrinos do mundo inteiro, os jovens recolherão as graças especiais de Deus e as bonitas experiências de Igreja para oferecê-las as suas comunidades de origem.

O clima de festa e de fortalecimento da fé e dos grandes ideais que a Jornada garante aos que dela participam vêm para endossar a voz da juventude brasileira que nestes dias tem saído às ruas para recuperar a utopia de novos tempos para o Brasil. A JMJ se torna uma forte aliada dos saudáveis manifestos em prol da vida e dos valores universais. A luta pela justiça, pela paz, pela verdade, pela solidariedade, pela dignidade, pelos direitos fundamentais do ser humano ganha força com estes jovens peregrinos que acompanharão, pessoal ou virtualmente, a Jornada. É bênção de Deus para a vida de nosso povo!

A Igreja, defensora do ser humano por mandato de Jesus Cristo, carrega a missão de defender continuamente as grandes causas que garantem vida em abundância para todos. Ela reconhece os direitos dos jovens e o seu poder de transformação. O texto-base da Campanha da Fraternidade deste “Ano da Juventude” nos incentiva a este olhar positivo: “A juventude é o tempo propício à formação para a cidadania, porque os jovens tomam ciência de seus direitos e responsabilidades. Esse é um dos compromissos da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Nessa formação inclui-se, de modo particular, o incentivo e a ajuda aos nossos jovens a fim de que participem efetivamente e a partir da ética cristã dos espaços que lhes são oferecidos.[...] A Campanha da Fraternidade de 2013 conclama nossos jovens e, com eles, toda a Igreja, a contagiar com a alegria e a criatividade juvenis as estruturas sociais e eclesiais a fim de que estejam dispostas a cuidar melhor do jovem sofrido, abrindo-lhes os braços da caridade e as portas da inclusão” (CF 2013, n. 230-234). É urgente valorizar e dar ouvidos a esta juventude conectada que se destaca no cenário social e eclesial, mostrando a sua capacidade de mobilização para fazer valer seus anseios: “Os jovens que crescem na cultura midiática [...] querem viver em um mundo mais pacífico, mais tolerante e mais responsável. Por isso, estão se organizando, cada vez mais, por meio das redes sociais, para defender seus direitos, a natureza, a qualidade de vida das pessoas, e construir uma sociedade mais humana e solidária” (n. 48).

Além dos benefícios que cada jovem cidadão recebe em sua formação humano-cristã, a Jornada favorece a sociedade de diversos modos, inclusive com um significativo legado social e econômico. O país que acolhe uma Jornada Mundial da Juventude só tem a ganhar. Vejam, por exemplo, toda a movimentação nas dioceses por ocasião da Peregrinação dos Símbolos da JMJ! Ao atingir mais de dois milhões de jovens, este acontecimento proporcionou-lhes crescimento da sensibilidade, do senso crítico e coletivo, dos gestos de caridade e do sentido de corresponsabilidade cidadã diante das realidades de maior sofrimento humano. A criatividade e o protagonismo da juventude conduziram-na missionariamente às várias casas de detenção, aos lixões, aos ambientes de prostituição, às creches, aos hospitais, aos moradores de rua, aos drogados, às comunidades de recuperação dos dependentes químicos, às comunidades indígenas, etc. O impacto econômico também é positivo em tempo de Jornada. Pesquisas e relatórios referentes à JMJ de Madri em 2011 revelam-nos que a Espanha foi beneficiada com mais de 350 milhões de euros e com a geração de 5 mil postos de trabalho. Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT) os turistas jovens gastam mais e registram uma maior probabilidade de retornarem ao país visitado do que os adultos. Isto tudo nos dá segurança em afirmar que a Jornada só traz benefícios, tanto para a pessoa que dela participa quanto para a Igreja e a sociedade que a acolhem. Ela é uma providencial ocasião para que mais jovens, inclusive de outros países, celebrando juntos os mesmos ideais, fortaleçam sua vocação cristã e reconheçam sua essencial responsabilidade na construção do Reino de Deus.

A JMJ Rio 2013, antes mesmo de acontecer, já divulga alguns de seus inúmeros contributos à população brasileira, principalmente aos cariocas. O site oficial www.rio2013.com tem nos alegrado com informações a este respeito: parceria com a ONG internacional WWF (World Wide Fund for Nature) para fomentar a educação ecológica dos jovens e discutir a sustentabilidade do evento com vídeos e palestras sobre meio ambiente, água, biodiversidade, mudanças climáticas, energia sustentável, realidade amazônica; elaboração de um Guia Ecológico para jovens; projeto ousado de acessibilidade para os jovens com deficiência (visual, auditiva, intelectual e motora); inauguração do Polo de Atenção Integral à Saúde Mental (PAI), que atenderá principalmente jovens dependentes químicos; estruturação de uma rede de entidades religiosas e civis para atuar na prevenção ao uso de drogas e tratamento de dependentes; significativos investimentos com a segurança e a infraestrutura que beneficiarão a população após o evento; geração de empregos.


E em nossa realidade paroquial, quais os impactos que a JMJ está deixando? Como estamos aproveitando de toda esta oportunidade para a evangelização da juventude? Que serviços nossas paróquias estão prestando para o amadurecimento da dimensão social do jovem cristão que deseja participar mais da vida da Igreja e da Sociedade? Nossos grupos, catequese, encontros, retiros, movimentos, pastorais estão atentas às buscas e desafios dos jovens, abordando junto a eles os temas que dizem respeito a sua vida cotidiana e social? A Doutrina Social da Igreja é trabalhada junto a eles favorecendo-lhes conteúdo substancioso e seguro para o diálogo e participação na sociedade? Como garantir aos jovens envolvidos na JMJ um ambiente paroquial que realmente contribua com o amadurecimento da dimensão pessoal, espiritual, eclesial, social de sua vocação cristã?

Como é bom constatar que muitos jovens católicos, de nossas paróquias, estão despertando para a importância e o prazer de serem verdadeiros cidadãos; colaboradores especiais de uma nova sociedade. Um jovem católico de 23 anos que estará no Rio de Janeiro para a JMJ me disse, após participar das recentes manifestações: “Estou emocionado com este momento de manifestação da nossa juventude nas ruas! Sinto-me cidadão lutando pelos direitos das pessoas! A JMJ veio em boa hora, reforçando e abençoando as nossas reivindicações. Além do mais, o papa Francisco nos brindará com reflexões de apoio a nossa voz.”

Queridos irmãos, vamos apostar no novo que os jovens carregam para o benefício de todos. A JMJ vem incrementar os ideais cristãos e animar a vocação de discípulo missionário de nossos jovens. Não percamos este tempo de graça que a Jornada vem nos trazer. Qualifiquemos a nossa presença e o nosso serviço junto a eles.

Divulguemos, principalmente pelas redes sociais com a ajuda dos próprios jovens presentes nelas, os horários dos eventos da Jornada naquela semana do dia 23 a 28 de julho, para que os que não poderão se fazer presentes possam estar sintonizados com este importante acontecimento a favor da juventude, da Igreja e da sociedade. E promovamos uma verdadeira corrente de oração para que tudo transcorra do jeito que Deus deseja e para que nenhum imprevisto comprometa negativamente a organização do evento.

Apostar nos jovens, com tudo aquilo que implica esta postura, é compromisso audacioso e gesto profundo de conversão pastoral.

Bênçãos de Deus a todos e proteção materna de Maria, Mãe da Juventude.

E até o Rio de Janeiro!



Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB
01/07/2013 - 07:06hs

segunda-feira, 20 de maio de 2013

VIRTUDES / ESPIRITO SANTO

As VIRTUDES dispõem os cristãos a viverem em relação com a Santíssima Trindade. Têm Deus como origem, motivo e objetivo. É uma disposição habitual e firme de fazer o bem.

VIRTUDES CARDEAIS – a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.

A Prudência nos faz discernir o bem e o mal.

A Justiça é a vontade constante de dar a Deus e ao próximo o que lhe é devido.

A Fortaleza dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na busca do bem.

A Temperança modera a atração dos prazeres sensíveis e procura o equilíbrio no uso dos bens criados.

VIRTUDES TEOLOGAIS – São: Fé, Esperança e Caridade vivificam todas as virtudes morais.

Pela FÉ, cremos em Deus e em tudo o que ele nos revelou.

Pela Esperança, ansiamos pela vida eterna.

Pela Caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Ele nos amou. Ela é o vínculo da perfeição (Cl.3,4).

A Graça do Espírito Santo nos dá a justiça de Deus. A Graça é o auxílio que Deus nos concede para responder a nossa vocação de nos tornar seus filhos adotivos.

A Graça Santificante é um Dom Gratuito. Deus infunde o Espírito Santo em nossa alma para curá-la do pecado e santificá-la. Ela nos faz agradáveis a Deus.

Através do Espírito Santo podemos merecer para nós, e para os outros, todas as graças úteis para receber a vida eterna e os bens temporais necessários.

O espírito Santo que Cristo, Cabeça, derrama nos seus membros, constrói, anima e santifica a Igreja. Na plenitude do tempo, o Espírito Santo realiza em Maria todas as preparações para a vinda de Cristo no Povo de Deus. E pela ação do Espírito Santo nela, o Pai dá ao mundo, o EMANUEL, DEUS CONOSCO (Mt1,23).

OS DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO

A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito.

Os sete Dons do Espírito Santo são: Sabedoria, inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, 
Piedade e Temor de Deus. Eles completam e levam à perfeição as virtudes daqueles que os recebem.

O DOM DE DEUS – DEUS É AMOR (Jo.4,8-16) e o Amor é o primeiro dom. Nele, estão contidos os demais. Este AMOR, “Deus o derramou nos nossos corações pelo Espírito que nos foi dado” (Rm.5,5).

O Apóstolo Paulo nos diz: “Existem dons diferentes, mas, o Espírito é o mesmo”, diferentes serviços, mas, o Senhor é o mesmo”(Co 12,4).

O Espírito nos dá o Dom da Escuta, isto é, a capacidade de escutar a voz de Deus e a voz daqueles que ninguém escuta.

O Espírito nos comunica o Dom da Oração. É o dom que nos faz desejar ficar com Deus, responder-lhe, falar-lhe nossos problemas e as necessidades do nosso povo.

O Espírito nos dá o Dom do Anúncio, ajudando-nos a proclamar a todos, com as palavras e a vida, a Boa Nova que salva.

O Espírito nos dá o Dom da Fraternidade que é a disponibilidade de aceitar e promover a todos como irmãos e filhos do mesmo Pai.

Os Dons que recebemos do Espírito Santo em abundância devem ser usados para nossa santificação e para promover os irmãos que mais precisam. Em Mateus encontramos a Parábola dos Talentos que nos faz refletir sobre o bom uso dos Dons do Espírito Santo (Mt.25,14-15).

A partir do Dia de Pentecostes, o Reino anunciado por Cristo está aberto aos que crêem nele. Na humildade da carne e na fé, eles participam da comunhão da Santíssima Trindade. O Espírito Santo faz o mundo entrar nos últimos tempos, pois o tempo da Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado: “Vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito Celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a trindade invisível, pois foi ela quem nos salvou” (Liturgia Bizantina).

Os Frutos do Espírito Santo são perfeições que o Espírito Santo modela em nós como primícias da glória eterna. A tradição da igreja enumera doze: “caridade, alegria, paz, paciência, generosidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade”(Gl.5,22-23)

Nomes e Simbolos - Espírito Santo

NOMES DO ESPÍRITO SANTO
O termo Espírito vem do hebraico “Ruah”, que significa sopro, ar, vento. Espírito e Santo são atributos divinos, e comum às três pessoas: Espírito Santo.

PARÁCLITO – Aquele que é chamado para perto de. É habitualmente traduzido por: Consolador, sendo Jesus o primeiro Consolador.

O próprio Senhor chama: Espírito da Verdade, Espírito da Promessa, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus e Espírito da Glória, em diversas citações bíblicas.

OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

A ÁGUA - O símbolo da água é significativo da ação do Espírito Santo no Batismo. Após a invocação do Espírito Santo Ele se torna o sinal sacramental eficaz do novo Nascimento.

A UNÇÃO – A unção com óleo, também é significativo do Espírito Santo até o ponto de se tornar sinônimo dele (Jo. 2,20-27). É o sinal sacramental da confirmação.

O FOGO – O fogo significa a energia transformadora dos atos do Espírito Santo. O profeta Elias que “surgiu como fogo cuja palavra queimava como uma rocha” (Eclo.48,1), pela sua oração atrai fogo do céu sobre o sacrifício de Monte Carmelo (1Rs.18,1), figura do fogo do Espírito Santo que transforma o que toca.

A NUVEM E A LUZ – São símbolos inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo, a nuvem ora escura, ora luminosa revela Deus Vivo e Salvador, escondendo a transcendência da sua Glória com Moisés no Monte Sinai durante a caminhada pelo deserto, e na tenda das Reuniões, que cobre a Virgem Maria com a sua sombra para que ela conceba Jesus, no Monte da Transfiguração e finalmente é essa nuvem que subtrai Jesus aos olhos dos discípulos no Dia da Ascensão (At.1,9).

O SELO – É um símbolo próximo ao da unção. É o Cristo que Deus marcou com o Seu Selo (Jo. 6,27). Por indicar o efeito indelével da unção do Espírito Santo nos sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Ordem, a imagem do “SELO” tem sido utilizada em certas tradições teológicas para exprimir o “caráter” indelével impresso por estes três sacramentos que não podem ser reiterados.

A MÃO – É impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. A Epístola dos Hebreus coloca a imposição das mãos entre os artigos fundamentais do ensinamento. É o sinal da efusão onipotente do Espírito Santo. A Igreja conservou nas suas epicleses sacramentais.

O DEDO – É pelo dedo de Deus que Jesus expulsa os demônios (Lc.11,20).

A POMBA – No fim do dilúvio, a pomba solta por Noé volta com um raminho de oliveira no bico, sinal que a terra de novo é habitável. Quando Cristo volta a subir da água do seu Batismo, o Espírito Santo desce e sobre Ele e permanece (Mt.3,16). O símbolo da pomba para traduzir o Espírito Santo é tradicional na iconografia cristã.

Pentecostes, a paz e o Espírito Santo em Nós...

Pentecostes em grego, significa qüinquagésimo. Pentecostes, ou Festa da Messe, era celebrada pelos judeus 50 dias após a Páscoa.

Lucas aponta o ideal que deve orientar a caminhada de nossas comunidades em sua narração da descida do Espírito Santo sobre os 120 discípulos e discípulas no Dia de Pentecostes.

No dia de Pentecostes, todos os Apóstolos estavam no cenáculo. Foi um dia extraordinário, para eles e para Maria, que com eles, esperava o Espírito Santo prometido por Jesus.

O Espírito fez transformações naquelas pessoas que de lá saíram anunciando a todos o Ressuscitado. Assim, nascia a Igreja de Jesus, carregando a Missão de levar a Boa Nova da Salvação até as extremidades da terra.

Possuídos pelo Espírito, os apóstolos adquiriram uma nova compreensão de Jesus e tudo que Ele havia dito e feito. Daí atraíam multidões, davam força e enriqueciam a Igreja. Entre nós, há pessoas impregnadas pelo Espírito Santo, mas qualquer um de nós, deve falar quando e como o Espírito Santo se manifestou com maior evidência em sua vida.

A Festa de Pentecostes acontece em Jerusalém que nesta ocasião estava cheia de peregrinos de todas as partes do mundo. Era gente piedosa, aberta aos apelos de Deus. Mesmo assim, se perguntavam: O que quer dizer tudo isso?(At.2,12).

Quem pode conter o vento, o fogo e as línguas do Espírito? A simbologia nos indica a força vital e a energia divina que o Espírito dá vida às criaturas.
Os Apóstolos, de medrosos (Jo. 20,19), abrem agora as portas e enfrentam a multidão (At.2,14). Dão testemunho corajoso anunciam a Boa Nova, mesmo com tantas dificuldades(At.13,4).
 
O sentido de Pentecostes é muito atual em nossos dias, sobretudo ao pensarmos na grande diversidade de pessoas que convivem no espaço da cidade. Gente que vive de esperanças, que quer dar sentido à própria vida e que está aberta para acolher a novidade da presença de Deus.

Muitas pessoas de hoje, como os apóstolos, cada vez mais despertam para um maior compromisso com a fé.

A Força do Espírito Santo atua escondida no ordinário da vida, no diálogo franco e aberto, para a construção da paz e da justiça, na superação da fome e da miséria, na alegria das crianças que são acolhidas, na maior participação da juventude, no afagar carinhoso dos idosos, na aceitação da dor, no servir, sem buscar referências, na oração silenciosa, no pedir desculpas, na escuta de alguém.

Sinalizados com o fogo do testemunho, com o vento da coragem e com a língua do ardor da Palavra, podemos trabalhar para que as nossas comunidades sejam comunidades de partilha.

Partilha da Vida - “E colocavam tudo em comum” (At.2,44). Partilhar não só os bens, mas os sentimentos, as experiências de vida.

A partilha é a atitude visível da presença do Espírito.

Mãe de DEUS

Meditando o evangelho de S.Mateus fica claro que Maria é a Mãe Virginal do Messias, por ação do Espírito Santo (Cf. Mt 1,1-16; 1,18-25 relendo Is. 7,14); ali ela é apresentada como nova Jerusalém; novo Templo; trono do novo Rei; Rainha-Mãe (Mt 2,10-20); é ainda a companheira inseparável do Filho (Mt 2, 11.13.14.20).

Num claro paralelismo de Mt 1,1 e Gn 2, 4; 5,1, o evangelista apresenta o nascimento de Cristo como nova criação e o ventre de Maria como nova terra virgem da qual o Espírito de Deus faz brotar a vida.

No Evangelho de S. Lucas, Maria é a mulher de fé e discípula ideal, aquela que ouvindo atentamente os apelos do Senhor e meditando o seu sentido os realiza em sua vida; a mulher agraciada e totalmente aberta à ação de Deus ; pelo magnificat, comprometida com a história e profetiza de libertação; representante dos humildes e peregrina na fé.

 Nos escritos de S.João ela aparece estreitamente associada à hora e à glorificação de seu filho. É “mediadora da fé; Mãe da comunidade; mulher, símbolo da igreja, da nova humanidade”. Em Caná, Maria, em seu ato de fé e em sua súplica, aparece como representante da humanidade em dificuldade… ; ali, de mãe torna-se serva de Jesus; com o seu  ‘ fazei tudo’, ela que é toda relativa ao filho predispõe-nos a acolhê-lo. Junto à cruz, por vontade de Cristo, torna-se mãe espiritual de todos os crentes, personificação da nova Jerusalém – Igreja , mãe universal dos filhos de Deus dispersos.

No centro da mensagem cristã, está a proclamação da manifestação de Deus na historia, através de Cristo. E  pela escolha de Deus, Maria ficou para sempre inserida nessa realidade. Ela é para todos nós uma  imagem do que Deus pode fazer em favor do homem, e  também da resposta que o homem foi capacitado a dar ao seu Deus.

Na caminhada de fé, Maria será o exemplo mais belo de seguimento a Jesus, discípula perfeita de seu filho a atrair os fiéis com amor materno para ensinar-lhes a dizerem sim ao Pai e a fazerem o que Jesus disser (cf. Jo 2,5).   

Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

MAIO, mês de Maria

Maio chegou e com ele o tempo das coroações a Maria. 

Como é bonito ver em nossas comunidades as crianças cheias de pureza e simplicidade homenageando a mãe de Jesus. 

Há quem não compreenda essa nossa devoção mas é preciso reconhecer que Maria nos aproxima de Deus e nos ensina a amá-lo. A veneração a Nossa Senhora é um dado patente da vida da Igreja em todo o seu existir. Maria não está em cena por acaso. Ela pertence ao plano salvífico de Deus anunciado na antiga aliança e plenamente realizada na nova. 

A base de nossa veneração a Maria é a Sagrada Escritura, que mostra o seu lugar na historia da salvação: Ela é aquela que encontrou graça junto de Deus, aquela que a exemplo de uma outra Maria – a irmã de Marta – também tem uma parte que não lhe será tirada (cf. Lc 10, 42). Prenunciada em textos como Gn. 3,15; Is 7,14; Mq 5,2s. Maria sobressai entre os humildes e pobres do Senhor que d’Ele esperam a salvação, é como Filha de Sião que vê realizar-se em si a antiga promessa. 

A anunciação do anjo manifesta o desejo do Pai de que a encarnação fosse precedida da aceitação da que era predestinada a ser mãe de seu Filho. Toda Santa, imune do pecado, como que plasmada do Espírito Santo, cheia de graça (cf. Lc 1,28) abraçando com coração pleno a vontade salvífica de Deus, Maria consagrou-se totalmente como serva do Senhor, à pessoa e à obra de seu Filho, servindo sob Ele e com Ele ao mistério da redenção. Cooperou pois Maria, não como instrumento meramente passivo, mas sim, com livre fé e obediência para a salvação humana.

Unida ao Cristo desde a encarnação, passando pela sua vida publica, avançando em peregrinação de fé, Maria manteve esta união com o Filho até a cruz, onde esteve não sem desígnio divino. Veementemente sofreu junto com seu Unigênito. E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício.Após implorar com os apóstolos o derramamento do dom do Espírito em Pentecostes, a Imaculada Virgem, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à gloria celeste, onde pelo Senhor, foi exaltada Rainha do Universo.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ORAÇÃO DOS CATEQUISTAS UNIDOS


Home Sobre o Autor Papa Francisco e a Teologia da Libertação

 Muitos se tem perguntado que pelo fato de o atual Papa Francisco provir da América Latina, seja um adepto da teologia da libertação. Esta questão é  irrelevante. O importante não é ser da teologia da libertação, mas da libertação dos oprimidos, dos  pobres e injustiçados. E isso ele o é com indubitável claridade.

Este, na verdade, sempre foi o propósito da teologia da libertação. Primeiramente vem a libertação concreta da fome, damiséria, da degradação moral e da ruptura com Deus. Esta realidade pertence aos bens do Reino de Deus e estava nos propôsitos de Jesus. Depois, em segundo lugar, vem a reflexão sobre este dado real: em que medida aí se realiza antecipatoriamente o Reino de Deus e de que forma o cristianismo, com o potencial espiritual herdado de Jesus, pode colaborar, junto com outros grupos humanitários, nesta libertação ncessária.

Esta reflexão posterior, chamada de teologia, pode existir ou não pois pode não haver pessoas que tenham condições de exrcer esta tarefa. O  decisivo é que o fato da libertação real ocorra.  Mas sempre haverá espíritos atentos que ouvirão o grito do oprimido e da Terra devastada e que se perguntarão: com aquilo que aprendemos de Jesus, dos Apóstolos e da doutrina cristã de tantos séculos, como podemos dar a nossa contribuição ao processo de libertação? Foi o que realizou toda uma geração de cristãos, de cardeais a leigos e a leigas a partir dos anos 60 do século passado. Continua até os dias de hoje, pois os pobres não cessam de crescer e seu grito já se transformou num clamor.

Ora, o Papa Francisco fez esta opção pelos pobres, viveu e vive pobremente em solidariedade a eles e o disse claramente numa de suas primeiras intervenções:”Como gostaria uma Igreja pobre para os pobres”. Neste sentido, o Papa Francisco, está realizando a intuição primordial da Teologia da Libertação e secundando sua marca registrada: a opção preferencial pelos pobres, contra a pobreza e a favor da vida e da justiça.

Esta opção não é para ele apenas discurso mas opção de vida e de espiritualidade. Por causa dos pobres, tem se indisposto com a presidenta Cristina Kirchner pois cobrou de seu governo mais empenho político para a superação dos problemas sociais que, analiticamete se chamam desigualdades, eticamente, representam injustiças e teologicamente  constituem um pecado social que afeta diretamente ao Deus vivo que biblicamente mostrou estar sempre do lado dos que menos vida tem e são injustiçados. 

Em 1990 havia na Argentina 4% de pobres.Hoje, dada a voracidade do  capital nacional e internacional, se elevam a 30%. Estes não são apenas números. Para uma pessoa sensível e espiritual como o bispo de Roma Francisco, tal fato representa uma via-sacra de sofrimentos, lágrimas de crianças famintas e desespero de paisdesempregados. Isso faz-me lembrar uma frase de Dostoiewski: ”Todo o progresso do mundo não vale o choro de uma criança faminta.” \
Esta pobreza, tem insistido com firmeza o Papa Francisco: não se supera pela filantropia mas por políticas públicas para que devolvam dignidade aos oprimidos e os tornecidadãos autônomos e participativos.

Não importa que o Papa Francisco não use a expressão “teologia da libertação”. O importante mesmo é que ele fala e age na forma de libertação.

É até bom que o Papa não se filie a nenhum tipo de teologia,  como a da libertação ou de qualquer outra. Seus dois antecessores assumiram certo tipo de  teologia que estava em suas cabeças e se apresentava como expressões do magistério papal. Em nome disso se fizeram condenações de não poucos teólogos e teólogas.

Está comprovado historicamente que a categoria “magistério” atribuída aos Papas é uma criação recente. Começou a ser empregada pelos Papas Gregório XVI (1765-1846) e por Pio X (1835-1914) e se fez comum com Pio XII (1876-1958).  Antes “magistério” era  constituído pelos doutores em teologia e não pelos bispos e pelo Papa. Estes são mestres da fé. Os teólogos são mestres da inteligência da fé. 

Portanto, aos bispos e Papas não cabia fazer teologia: mas testemunhar oficialmente e garantir zelosamente a fé crista. Aos teólogos e teólogas cabia e cabe aprofundar este testemunho com os instrumentos intelectuais oferecidos pela cultura em presença. Quando Papas se põem a fazer teologia, como ocorreu recentemente, não se sabe se falam como Papas ou como teólogos. Cria-se grande confusão na Igreja; perde-se a liberdade de investigação e o diálogo com os vários saberes.

Graças a Deus que o Papa Francisco explicitamente se apresenta como Pastor e não como Doutor e Teólogo mesmo que fosse da libertação. Assim é mais livre para falar a partir do evangelho, de sua inteligência emocional e espiritual, com o coração aberto e sensível, em sintonia com o mundo hoje planetizado.Que o Papa deixe aos tólogos fazer teologia e ele presida a Igreja no amor e na esperança. Papa Francisco: coloque a teologia em tom menor para que a libertação ressoe em tom maior: consolação para os oprimidos e interpelação às consciências dos poderosos. Portanto, menos teologia e mais libertação.
 
Autor: Leonardo Boff é autor de Teologia do cativeiro e dalibertação, Vozes 2013.