Com a celebração das cinzas, hoje damos início ao grande e forte tempo de oração, penitência e Jejum que se pode também traduzir por tempo de partilha. É o tempo de conversão do coração humano ante as necessidades dos outros.
Como o próprio nome nos diz, são quarenta dias de penitência que nos preparam para a celebração da vitória final da graça sobre o pecado e da vida sobre a morte. Durante estes dias a nossa oração se torna mais intensa e a penitência mais acentuada. É um tempo de retorno a Deus, de conversão e de abertura aos outros.
A imposição das cinzas nos recorda que nossa vida na terra é passageira, que algum dia vamos morrer e que o nosso corpo vai se converter em pó e que a vida definitiva se encontra no céu. Ensina-nos ainda que os céus e a terra hão de passar um dia. Em troca, todo o bem que tenhamos em nossa vida nós o vamos levar à eternidade. Ao final da nossa vida, só levaremos aquilo que tenhamos feito por Deus e por nossos irmãos.
As cinzas é um sacramental, que não nos tira os pecados, mas nos relembra a nossa condição de miseráveis, de frágeis e pecadores. E assim, reconhecendo a nossa situação recorremos ao Sacramento da Reconciliação. É um sinal de arrependimento, de penitência, mas, sobretudo de conversão.
Quaresma é deveras o tempo de reflexão em nossa vida, de entender aonde vamos, de analisar como está nosso comportamento com nossa família: o marido, a esposa, os filhos, os pais e todos os que nos rodeiam.
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