O dia 20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data foi criada pelo Movimento Negro Unificado e é comemorada desde a década de 70.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro e São Paulo, o dia 20 de novembro é feriado.
Por que comemorar o Dia da Consciência Negra?
Para valorizar nossas raízes africanas e refletir sobre a situação dos afro-descendentes no Brasil e sobre o que fazer para melhorá-la. Um dia para lembrar que somos todos iguais e que devemos respeitar as nossas diferenças.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro e São Paulo, o dia 20 de novembro é feriado.
Por que comemorar o Dia da Consciência Negra?
Para valorizar nossas raízes africanas e refletir sobre a situação dos afro-descendentes no Brasil e sobre o que fazer para melhorá-la. Um dia para lembrar que somos todos iguais e que devemos respeitar as nossas diferenças.
Depois da abolição da escravatura, em 1888, que acabou oficialmente com a escravidão no Brasil, o sofrimento dos ex-escravos e seus descendentes continuou, e existe até hoje. Eles foram simplesmente abandonados. Os fazendeiros e os governantes do Brasil preferiram chamar os imigrantes europeus a contratar os ex-escravos.
Hoje em dia a injustiça continua. Basta ver a diferença salarial entre brancos e negros e o número de pobres negros. No Brasil, um trabalhador branco ainda ganha mais do que o trabalhador negro na mesma função. A situação da mulher negra é ainda pior, pois ela ganha menos que todo mundo, segundo as estatísticas. O índice de negros que não têm acesso ao emprego, saúde e educação ainda é muito grande.
Os quilombos
Os quilombos surgiram como refúgio dos escravos que fugiam para ficarem livres da escravidão.
Os quilombros eram formados em locais distantes e de difícil acesso. Lá, os negros viviam com liberdade e o fruto do trabalho era de cada um. Os quilombos eram constantemente atacados, mas centenas deles conseguiram sobreviver.
Situação atual dos quilombos
Ate hoje existem muitos quilombos e mocambos por todo pais. Essas populações quilombolas lutam pelo reconhecimento e pela posse da terra que vivem.
Diz a Constituição de 1988
"Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir os títulos respectivos"
(Art. 68 do ADCT, Constituição brasileira, 1988)
O Ministério Publico Federal tem atuado em defesa dos direitos dos quilombolas e para o cumprimento do que diz a Constituição.
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