Estamos
acostumados a ouvir a palavra senso em nosso cotidiano: bom senso, senso
crítico, senso de humor, entre outras expressões. Mas já paramos para refletir
sobre o que significa ter ou não ter senso? Qual a diferença entre senso comum
e crítico?
O senso
comum está mais vinculado à população em geral do que o senso crítico, pois no
senso comum existem muitas questões sobre a vida que são simplesmente
irrefletidas e que levam à alienação. Ele acaba por permear as classes menos
abastadas, uma vez que ligada-se com a educação recebida e com a manipulação
pelos meios de comunicação.
Já o senso
crítico, divergindo do senso comum, tem por base aquilo que é concreto: a
pesquisa, a reflexão, a análise e a crítica. Culturalmente o senso crítico é
muito mais aproveitável e bom para o indivíduo do que o senso comum. Isso
deve-se ao fato de que ao utilizar o senso crítico o indivíduo passa a pensar e
refletir e com isso aprimora suas capacidades intelectuais. Muitas vezes
deixa-se de solucionar problemas de maneira coerente por não parar para
refletir e estudar a melhor maneira de resolvê-lo. Porém não se pode ignorar ou
ter pré-conceitos quanto ao senso comum, como se ele fosse totalmente errado e
promotor de grandes mentiras na sociedade.
A capacidade
do homem em desenvolver seu senso crítico é o fundamento da História. A palavra
crítica, de origem grega, significa enquete, pergunta. É preciso perguntar
sempre. Perguntar a si mesmo se o que temos ao nosso dispor é realmente bom
para nós, se é possível melhorar, se é verdade. Nunca devemos aceitar as coisas
sem questionar, pois questionar é pensar.
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