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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Espiritualidade do Seguimento para o Catequista-Discípulo Missionário

“Como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. (...) somos portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras” (DA 30).

A espiritualidade cristã rima com missão e seguimento. Deixar-se guiar pelo Espírito que animou Jesus em sua missão é o propósito para aquele que deseja se colocar no caminho do discipulado-missionário de Jesus.

No ponto de partida da espiritualidade do seguimento se opera um encontro com o Senhor. Os Evangelhos nos relatam que Jesus chama os discípulos: “segui-me e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1,17; Mt 4,19; Jo 1,43). A convocação ao discipulado apresenta um caráter absoluto e incondicional. Não há possibilidade de meios-termos. A resposta dos discípulos é imediata: “e deixando as redes o seguiram” (Mc 1,18); “e eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, partiram em seu seguimento” (Mc 1,20).
Deixar as redes e o pai significa deixar tudo, romper com a vida anterior. É romper com a tradição e com as seguranças do mundo. O discípulo renuncia tudo isso para acolher a novidade do chamado que se faz urgente e necessário. O seguimento implica igualmente uma exigência de
renúncia de si, o que significa descentrar-se para centrar-se em Jesus (Mc 8,34). Esse “desenraizamento” para o discipulado significa um “deixar” em função de receber em dom um mundo novo, uma nova existência.
A nossa sociedade tem necessidade de testemunhas apaixonadas por Cristo e seu evangelho, que fazem experiência de Deus e transmitam com a vida. No mundo secularizado em especial os jovens, eles tem sede de autenticidade, questionando se realmente acreditamos no que anunciamos, e se vivemos o que acreditamos e se anunciamos realmente o que vivemos?
Na medida em que é ponto de partida para o seguimento, a conversão instaura um dinamismo de vida movido pelo Espírito, que provoca uma saída de si mesmo e uma abertura para Deus e os outros. Junto com a conversão vem a sede de viver em sintonia com a proposta evangélica.

A fidelidade ao seguimento de Jesus convoca ao êxodo e ao compromisso. Aquele que se instala, se acomoda, deixa de ser seguidor de Jesus. O seguimento é disponibilidade, capacidade de mudança. O critério fundamental é pôr-se a caminho com Jesus.
O seguimento, enquanto êxodo, não significa somente “estar onde está Jesus”, mas trilhar os
seus caminhos. O cego Bartimeu que estava sentado à beira do caminho, provocado pela presença de Jesus, abandona a condição de estabilidade, deixando o que era tudo para ele (sua capa, seu mundo) para caminhar com Jesus (cf. Mc 10,46-52). “Não há fé onde não há seguimento de Jesus; e não há seguimento de Jesus onde não há movimento” (Jose Castillo). Uma comparação significativa: Poderíamos comparar a espiritualidade à raiz de uma árvore. Mas não basta uma espiritualidade se não houver uma mística própria. A mística é a seiva que vem das raízes e percorre toda a árvore. A Mística nos move para a realização do projeto de Deus. Ela dá sabor à espiritualidade.

O profeta Jeremias percebeu intensamente a mística do seu ministério: “Tu me seduziste Senhor e eu me deixei seduzir” (Jr 20,7-13). Ora, na mística, quem não se deixa seduzir por Deus acaba sendo seduzido por si mesmo.

A oração é como que a folhagem da árvore. É ela que faz a árvore respirar e se manter sempre viva e verdejante.

A proximidade é traço essencial da espiritualidade do discípulo. Seguir alguém em seu significado mais profundo quer dizer “estar próximo”, “estar junto” de quem convoca à caminhada.
Marcos salienta que Jesus constituiu os seus discípulos para que “ficassem com ele, para enviá-los a pregar” (Mc 3,13).
Seguir Jesus significa manter uma relação de proximidade com ele: “estar com Jesus”. É a viva experiência descrita na parábola da videira: “permanecei em mim” (Jo 15,4). A experiência da proximidade com o Senhor é uma experiência de gratuidade. É semelhante ao namoro: quando se ama, há sempre a necessidade de permanecer na presença do amado. O tempo da gratuidade é o tempo do calar, do silêncio e do encontro amoroso com Deus. É muito importante cultivar as condições para se “estar com o Senhor”, entregar-se a ele no silêncio e na contemplação para que o ministério catequético seja cada vez mais fecundo.

Um comentário:

  1. Atenção!Você que procura estar por dentro de assuntos sérios:
    Ficamos sabendo que o terceiro segredo de Fátima foi deturpado;aliás, todas as aparições famosas de Nossa Senhora foram ardilosamente manipuladas pelo poder eclesiástico,e nós leigos,temos o dever de saber a verdade, porque o papa Bento XVI mostrou a Raymundo lopes os escritos originais da pastora Lúcia.Favor acessar o site "espacomissionario.com.br" e tire suas próprias conclusões a respeito daquilo que Nossa Senhora verdadeiramente pretende com Suas aparições Mundo afora, que é de nos avisar do retorno de Jesus que está muito próximo, iminente. Isto é muito importante, é muito grave, é muito comprometedor...

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