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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

100 Anos da Arquidiocese, dom Moura reforça união da Igreja

Desde as 17h de sexta-feira, 10 de dezembro de 2010, a movimentação já era intensa na Praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, centro histórico de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, para a celebração solene pelos 100 anos da Arquidiocese de Montes Claros. Muita gente entrava antes na igreja matriz para confessar e preparar-se para receber a indulgência plenária permitida pelo papa Bento XVI para esta ocasião especial. Na Galeria Godofredo Guedes do Centro Cultural Hermes de Paula, visitantes observavam a Exposição do Centenário, como fiéis missionários da Paróquia São João Batista de Terra Branca, Vale do Jequitinhonha, no Setor Sudeste Arquidiocesano.


Para animar o público presente a esta cerimônia religiosa - cerca de três mil pessoas de todas as 59 paróquias, quase-paróquias e comunidades eclesiais da Arquidiocese -, o Hino do Vaticano foi tocado, além do Hino Nacional Brasileiro, este cantado pelo padre Jairo da Silva Queiroz, pároco da Paróquia São Sebastião de Capitão Enéas. Na Procissão de Entrada, bispos, padres, diáconos permanentes, seminaristas, religiosos, leigos com o estandarte de cada paróquia caminharam até o palco armado na Praça da Matriz para esta celebração. Todos os bispos da Província Eclesiástica de Montes Claros estavam presentes a este momento festivo para todo o Norte de Minas Gerais: dom Leonardo de Miranda Pereira, bispo diocesano de Paracatu, dom José Moreira da Silva, bispo diocesano de Januária, dom José Ronaldo Ribeiro, bispo diocesano de Janaúba, e o arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom José Alberto Moura, presidente desta missa.

Na Homilia da Celebração Eucarística, dom Alberto fez questão de enfatizar a caminhada de união desta Igreja particular. “Conscientes para atingirmos o nosso objetivo (...), a nossa mente com Ele orienta esta caminhada de Igreja, mas de uma Igreja vivendo em comunhão, pois grupos separados são como que barquinhos que querem atravessar o oceano, mas a agitação das ondas é muito forte”, pontuou o arcebispo e completou. “Por isso que Jesus instituiu a sua Igreja sobre a rocha dos apóstolos e a orientação de Pedro. Nós acreditamos nesta Igreja", declarou dom Moura.


Maria Mãe da Igreja

O arcebispo metropolitano de Montes Claros ressaltou a iniciativa do quinto bispo diocesano de MOC (1956-1988) para que Maria Mãe da Igreja fosse a padroeira principal da Arquidiocese de Montes Claros. "E como foi feliz dom José Alves Trindade em pedir para o santo padre, o papa Paulo VI, que nos presenteasse com a titularidade de Maria Mãe da Igreja para que assim nós realmente nos sintamos Igreja com esta Mãe que nos ajuda a iluminarmos a toda a caminhada da existência com a perspectiva divina dentro do humano”, sublinhou dom Alberto.

E ainda destacou. “E nós temos esta história construída por verdadeiros pioneiros e pioneiras já desde a época dos premonstratenses, das Irmãs do Sagrado Coração de Maria de Berlaar” por vários outros sacerdotes, religiosos e leigos. Quase no fim da celebração, o chanceler da Arquidiocese, o monsenhor José Osanan de Almeida Maia caminhou e ergueu, para todo o povo de Deus presente, a Bula “Postulat Sane”, do papa São Pio X, a de criação da Diocese de Montes Claros, datada de 10 de dezembro de 1910. Depois a assembleia cantou parabéns para esta Igreja Centenária a serviço da vida e da dignidade para todos. Ao final, dom Moura concedeu a Bênção Final com Indulgência Plenária.


CLIQUE NOS LINKS E ASSISTA VÍDEOS DA MISSA PELOS 100 ANOS DA DIOCESE

Padre Jairo canta o Hino Nacional nos 100 Anos da Arquidiocese
http://www.youtube.com/watch?v=vozDlKSgXaM


Bênção Final com Indulgência Plenária
http://www.youtube.com/watch?v=uoE50a6xQe8




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE NATAL


É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.

Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.

Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

DEL / Ditinha / Rafael / Isabela

New age - Parte 1

Ola caro leitor, eis um assunto intrigante...

O nome é muito sedutor. Ela decorre do fato de que o homem contemporâneo está decepcionado por tudo que tem experimentado no século XX. A Nova Era vem para “sepultar” a era cristã, pois realizará o que seu nome indica: “derramamento de água” ou “era de aquários” sobre o mundo, para simbolizar a vinda de um novo “espírito” ou “nova mentalidade”. Este “espírito” provocará nos homens uma expressão de consciência, através da ajuda de psicotécnicas: Tarô, Yoga, Meditação, a Holística, Mapa Astral, Gurus, Esoterismo, “profetas”, “messias”, novas culturas, orações, Búzios, pirâmides, cristais, numerologia, Gnose, Acupuntura, Pacifismo, Rebieth, Channellins, Sincretismo, busca interior, livros de auto-ajuda, magia, adivinhação... e esta iluminação possibilitará uma vida “sem dificuldades e sem problemas”. A "Nova Era" não é uma religião, mas apresenta propostas de vida religiosa. Não é um movimento filosófico, mas tenta dar respostas filosóficas a questões existenciais. Não é uma ciência, mas busca alicerçar-se em leis científicas ou pseudo-científicas.

A “Era Cristã” é considerada, pelos adeptos da Nova Era, como a “Era de Peixes” (símbolo do zodíaco). Mas... Por quê? Conforme a astrologia, as eras do zodíaco vão se sucedendo, dura em média 2.150 anos; atualmente, está terminando a de Peixes e “deve começar”, em breve, a Era de Aquários. Para eles, a de Peixes é identificada como era cristã, visto que o peixe era, para os primeiros cristãos, um símbolo de Jesus Cristo e do Salvador, pois devidos às perseguições da época, torturas e prisões, eles não podiam divulgar o Evangelho abertamente. A Nova Era se utiliza disso para maquiar o Cristianismo e dar fim a ele.

ORIGEM DO MOVIMENTO

Em 1875 foi fundada, em Nova Iorque, a Sociedade Teosófica (desenho à esquerda) liderada por uma Russa naturalizada norte-americana Helena Petrovna. Era médium espírita e, por 10 anos, estava sob o domínio de um espírito demoníaco que ela denominava de “mestre cósmico”. Ela, portanto é considerada a fundadora da “seita”, mas, segundo ela, o plano não partiu dela e, sim, foi-lhe entregue mediante o contato com tais mestres, ou seja, durante uma seção espírita, ela foi “encarnada” por um espírito. Após 21 dias dentro de um salão espírita, ela recebeu todas as diretrizes do plano que seria mais tarde conhecido como Nova Era.

Dentro da sociedade Teosófica se cultivou essa filosofia, a qual deveria ser guardada, em segredo, durante 100 anos. Depois da morte de Helena, muitas assumiram o posto. Alice Bailay foi considerada a “sacerdotisa” do movimento, pois deu um grande impulso a ele a partir da década de 1970. Ela alegava receber mensagens de um “mestre de sabedoria”, o tibetano Djawal Bhun. Muitas mensagens foram colocadas em livros, os quais constituem a doutrina da seita, em alguns pontos secreta, que é hoje as bases teóricas dos maiores expoentes da Nova Era. No livro “A Conspiração Aquariana” (foto), está escrito que o movimento não tem um caráter religioso, político, nem filosófico (o que é contestável), mas diz que é uma nova mentalização, ou seja, a ascendência de uma nova visão ciência e dos mais antigos pensamentos e contornos.

SEUS OBJETIVOS

São vários. É um movimento mundial que envolve diversas organizações, uma série de símbolos que retratam a sua filosofia de vida, com estratégicas diferentes, mas com um único objetivo comum: acabar com o Cristianismo. Atualmente, essa seita está aparecendo um outro nome: Nova Ordem Mundial ou Globalização. Essa ordem consiste em um programa planejado, multifacetado, dissimulado, sedutor, semelhante a um “cardume de piranhas, especialmente treinadas para, gradualmente, devorar este grande ‘peixe’, que é o Cristianismo”. Sua maior estratégia pode ser descrita pelo ESVAZIAMENTO ou DISPERSÃO. Para esvaziar a fé cristã e a moral, eles oferecem práticas mais “leves”, valores diferenciados, paralelos, mais “fáceis” e “agradáveis” que atraem multidões que ficam pulverizadas numa infinidade de grupos, ideologias, procedimento e crenças diversas. Ela possui novas escrituras, novos “evangelhos” orações, mantras, símbolos, doutrinas de vida, gurus e anunciadores do “novo tempo”. No campo político; são a favor da tal Globalização que quer o fim do patriotismo, querem o fim da propriedade particular, querem moeda única em todo o planeta, eliminar as atuais religiões, a família como instituição, mostrando novos estilos de família (casamento de homossexuais, formalização família de mãe solteira que não quer a participação masculina, a liberação do divórcio...). Seus adeptos pregam uma liberação da moral, principalmente a familiar e sexual, com o objetivo claro de destruir a família, barreira, segundo eles, contra a liberdade. Nesta mesma ótica é colocada a Igreja. Muitas vezes, porém, essa intenção da "Nova Era" é camuflada, silenciosa, escondida, para não causar alarme nem chamar atenção. Trata-se de tática, para se obter um resultado mais satisfatório. Eles querem dividir o planeta em 10 províncias, “mercados comuns” e implantar um governo mundial. E eles afirmam que o movimento não é político! Dá para acreditar????

No lado religioso, procuram confundir as práticas religiosas, misturando religião, misticismo, filosofia e novos achados. Os instrumentos usados para esse fim são as pirâmides, filosofias orientais, ler a sorte e o futuro, energias cósmicas, cristais energéticos, amuletos, esoterismo (cabala horóscopo, mapa astral, Yoga, relaxamento, que tudo está escrito nas estrelas, “ecologia”, aura em harmonia com o corpo...). Eles acreditam que a humanidade é toda uma, o homem é parte de Deus ou do cosmos e confia na sua razão. Um sistema de pensamentos “positivos”, com visões de “auras” que estão em volta do corpo e precisam estar harmoniosas com ele (Yin Yang) e com a mente deixando seus erros para trás, sendo mais do que guiados pelo “fantasmagórico Espírito Santo”, mas por ondas misteriosas do cosmos fazendo uma experiência direta com o divino, ou seja, você mesmo pode tornar-se Deus. Os adeptos da seita acreditam na Reencarnação e não na Ressurreição. Nota-se que eles misturam coisas totalmente distintas. Ignora a cultura humana, o poder de Deus. E dizem não possui caráter religioso!!!! O oculto, o misterioso, a ficção, o esoterismo, a astrofísica, destino, medicina alternativa com filosofias, estrelas influenciando as nossas atitudes, livros de auto-ajuda... Tudo isso faz parte da Nova Era. Esse movimento se sustenta em 4 pilares (Subestrutura científica, O uso de “doutrinas” das religiões orientais, Nova Psicologia e Astrologia – “Tudo está escrito nas estrelas”). - Dentro do prisma da "Nova Era" está a uniformização, principalmente a do sistema econômico, com toda uma superestrutura, a fim de operar no inconsciente das pessoas, convertendo-as aos seus objetivos e ideais, aqui verdadeiros e insubstituíveis. As “leis” da globalização, como percebemos em nossos dias, estão inseridas nesse processo.

No próximo artigo, veremos como são os pilares do Movimento Nova Era, ok?

Bons estudos!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sempre é tempo de Natal


Há, no ar, acordes de Natal...
Há melodias, luzes a brilhar, iluminados risos, presentes presenças...
Em todo canto há um falar de Amor, de Esperanças, de Paz...
Há braços que abraçam, mãos que se unem, beijos trocados, ternuras compartilhadas...
Há dores esquecidas, tristezas apagadas, mágoas desfeitas...
Há um renascer de Fé e de Crença no Homem...
Há perfumes, sabores, visões de alegria...
Pois logo será Natal...

Mas por que pensarmos que o Natal acontece só nesse dia?
Há um Natal acontecendo a cada minuto...
Nos pequenos grandes milagres da vida...
Há um Natal em cada esquina...
Em cada sorriso que cruza nosso caminho...
No primeiro choro do bebê que chega ao mundo...
Há um Natal no sol a nascer na manhã, depois da chuva
Fazendo brotar do chão a semente adormecida...
Há um Natal acontecendo quando mão amiga
Oferta, ao viajante, um prato de comida...
Há um Natal no ombro que acolhe o pranto
Na mão que suaviza a dor...
Há um Natal quando toca o telefone
E a voz do outro lado abranda saudades...
Há um Natal quando o gesto é de perdão
E a palavra tão esperada é proferida
Abolindo mágoas que existiram no ontem...
Há um Natal no retorno daquele que partiu
Levando parte de nós
Há um Natal na estrela que no alto brilha
Mostrando-nos que nunca estamos sós...
Há um Natal nos pequeninos sonhos
Que se tornam realidades...
Há um Natal acontecendo em cada minuto
E há um presente de Amor em nossas mãos
Basta que façamos o gesto de estendê-las
Para que o milagre do Natal aconteça
Pois à despeito das feridas do mundo
Da dor que nos faz quase morrer,
Sobreviveremos...
À espera de outros pequenos grandes milagres...
À espera de outros Natais...
(Maricell)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DIA DE SANTA LUZIA

Santa Luzia
Protetora dos olhos e da visão


Santa Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa, na Itália, tendo recebido ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe a queria casada com um jovem de distinta família, porém pagão.

Nessa ocasião, sua mãe adoece gravemente e Luzia, que era devota de Santa Águeda, leva sua mãe à tumba da santa. Milagrosamente, sua mãe recupera a saúde e acaba concordando que a filha seguisse a vida que escolhera, consentindo também, que distribuísse seu rico dote entre os pobres.

O noivo rejeitado vingou-se, entregando Luzia como cristã ao procônsul. Este ameaçou Luzia de colocá-la no prostíbulo e sua resposta foi: "O corpo se contamina se a alma consente". Assim sendo, dezenas de soldados tentaram carregá-la, mas o corpo de Luzia pesava muito, nada conseguindo. Contam que enquanto estava presa, arrancaram-lhe os olhos, mas no dia seguinte estavam novamente perfeitos. Por este milagre é que ela é venerada como protetora dos olhos.

Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, foi decapitada em 303, para assim testemunhar com a vida - ou morte - o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".

Oração à Santa Luzia

Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos.
Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santuário.
Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém.



Hino Oficial da Padroeira de Santa Luzia

Ó Virgem Santa Luzia, nossa querida padroeira, lá no céu onde estás és a nossa Medianeira.

A tua vida é para nós modelo
nós queremos seguir o teu exemplo
por tua virtude e grande amor
a Ti nós dedicamos este templo.

Olha pra nós os filhos teus
Ó Virgem Mártir que nos dás a luz
Santa Luzia, Virgem Piedosa
manda-nos sempre as bênçãos de Jesus.

Tua candura puro emblema de fé
Virgem querida dá-nos tua proteção
és nosso guia, nossa vida e esperança
a ti ó Mártir, uma eterna devoção.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nossa Senhora - A Grandeza da Mãe de Deus


Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Em 1854, atendendo aos anseios mais profundos de toda a Igreja, o Papa Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. Quase desde o seu nascimento, o Brasil vive sob o manto e o patrocínio de Maria Imaculada. Nossa Pátria, filha e de certa forma obra-prima de Portugal, desde 1646 estava consagrada à Imaculada Conceição, pois naquele ano o Rei D. João IV, reunido com as Cortes gerais do Reino, consagrou Portugal e todos os seus domínios a Nossa Senhora da Conceição. À mesma Padroeira Imaculada - sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida -o Brasil se quis devotar desde seus primórdios de nação plenamente emancipada. Em 1904, a Imagem da Aparecida foi solenemente coroada, por mandado do Papa São Pio X, com uma coroa de ouro cravejada de 40 brilhantes que lhe fora oferecida pela Princesa Isabel. E em 1930, atendendo a uma solicitação do Episcopado Brasileiro, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira Principal do Brasil.

Reza o dogma católico que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, foi preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho.

O dogma abrange dois pontos importantes:

a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.

b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Verdadeiro "Espírito de Natal"


É chegado o Natal, todos se deixam envolver por este sentimento “natalino”, tudo fica mais enfeitado, mais colorido, com vitrines decoradas e casas que parecem ter saído do pólo norte. Muito se fala do famoso “espírito de natal”: há quem diga que ele signifique juntar amigos; outros dizem que é presentear os que amamos; outros mais, que é fazer “caridade”; alguns falam que “espírito de natal” é estar feliz, que é desejar a paz. Não resta dúvida que todos estes são bons sentimentos, mas ainda não é este o verdadeiro “espírito de natal”.

As lojas estão cheias, mas os corações estão vazios; as casas estão belas, mas as almas, como estão? As mesas estão fartas, todos os convidados chegaram, mas onde está o Dono da festa? Fazer uma bela ceia, só será espírito de natal, se Jesus for o primeiro convidado a sentar-se a mesa; juntar os amigos, será espírito de natal quando o melhor amigo for o Deus menino; fazer “caridade” será caridade apenas quando se faz em nome de Deus, e pelo amor de Deus.

O Espírito de Natal não mora em uma casa quentinha na Lapônia, mas em um presépio frio e pobre; e tem nome: Jesus.

Espírito de Natal foi o que teve Nossa Senhora, com sua completa dedicação para receber bem o Deus Encarnado, preparando bem aquelas palhinhas rudes que O serviriam de berço. Espírito de Natal, foi o de São José, manso e humilde, velando o soninho do Menino. Espírito de Natal, foi o dos Santos Reis, que ouviram o chamado de Deus por uma Estrela, e não temeram, nem desistiram ou duvidaram, por isso chegaram para adorá-Lo.

O Espírito de Natal não precisa de neve, nem trenó, nem presentes, nem chaminé; não que estes não possam fazer parte. Mas o que é mesmo necessário são corações abertos para o Salvador, porque Ele quer nascer em nossas almas. Na época em que o Menino Jesus veio ao mundo, ninguém quis recebê-lo em Belém, porque estavam todos ocupados demais, e tudo estava tão cheio. Que não se repita conosco a história daqueles contemporâneos de Jesus; mas que nós abramos as portas de nossa alma para que Ele possa entrar. Que Ele seja o centro de nossas vidas, o começo e final de tudo o que empreendemos, tudo o que pensamos, tudo que somos; confiando à sua misericórdia tudo que fomos um dia, e à sua providência o que haveremos de ser.

Jesus compartilhou da nossa humanidade para nos fazer compartilhar da sua divindade. Desceu do Céu para nos levar a ele um dia. Nasceu para nos dar vida. Sofreu para nos dar conforto. Chorou para nos fazer sorrir. Ocultou a sua glória, para atrair a si os humildes. Nasceu em uma noite, porque é a luz que resplandece nas trevas e que ilumina todo homem que vem a este mundo; nasceu no frio, pois ele é o Amor que aquece as nossas almas tíbias. Nasceu no desprezo e no esquecimento porque quer ser percebido e amado por cada um de nós.

Tenhamos todos um Santo e feliz Natal com as bênçãos do grande Deus pequenino.

AZEVEDO, Fernanda Carminati. Apostolado Sociedade Católica

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tempo de Advento


Quando vemos ruas e praças de nossas cidades adornadas com luzes resplandecentes, recordemos que estas luzes evocam outra luz, invisível para nossos olhos, mas não ao nosso coração. Ao contemplá-las, ao acender as velas das igrejas ou as luzes do nascimento e da árvore de Natal em nossas casas, que nosso ânimo se abra à verdadeira luz espiritual trazida a todos os homens e mulheres.

São mais três semanas nas quais somos convidados a esperar Jesus que vem. Por isso é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor.

As primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.

Que vivamos o verdadeiro sentido do Natal!