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sexta-feira, 30 de julho de 2010

CEBs: construindo uma Igreja solidária


6º Encontro Mineiro das Comunidades Eclesiais de Base reúne mil e duzentas pessoas em Montes Claros discutindo Economia e Missão

por Lívia Bacelete
liviabacelete@yahoo.com.br

Montes Claros foi exemplo vivo da força e organização das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Dos dias 22 a 25 de julho, a cidade recebeu cerca de mil e duzentas pessoas de todo o estado para participar do 6º Encontro Mineiro das CEBs. Com o tema “Economia e Missão” e o lema “Construindo Uma Igreja Solidária”, o encontro recebeu delegados das 29 (arqui)dioceses, urbanos e rurais, integrantes de organizações sociais, indígenas, afrodescendentes, cantores populares, agricultores familiares, representantes de igrejas cristãs e demais religiões, movimentos sociais e outros convidados.

Para Carlos Henrique, de Governador Valadares, o encontro anima as comunidades para a caminhada e conjuga o povo a partilhar vida. “A discussão do tema é importante para que a comunidade amplie seu olhar sobre o que é economia, o que é solidariedade, quais as novas formas de partilha”, acredita. No 6º Encontro Mineiro das CEBs, as comunidades refletiram sobre cinco eixos temáticos: social, ecológico, econômico, eclesial e político. As reflexões foram feitas a partir da metodologia do ver-julgar-agir-rever e celebrar, que consiste em olhar a realidade em que se vive (ver); julgá-la com os olhos da fé (julgar) e encontrar caminhos de ação à luz da fé (agir). Após a ação, é preciso avaliar, rever o caminho, reconhecer os erros e os acertos. A celebração é o momento de dar graças, celebrar a fé e a vida.

Magda Gonçalves de Melo, de Porto Velho, Rondônia, participou deste encontro em Minas Gerais. Ela acredita que este momento foi de fundamental importância para que as comunidades continuem fortalecidas e motivadas. “Nesse encontro, com mais de mil e duzentas pessoas, deu para sentir a presença viva de Deus. Foi muito forte perceber que as pessoas estão cada vez mais conscientes, se organizando e se preparando”, afirmou.


O trem das CEBs vai passar

O encontro teve início no dia 22 de julho, com uma celebração ecumênica, que seguiu as orientações do Ofício Divino das Comunidades. No segundo e terceiro dias do encontro, foram realizadas plenárias e oficinas a partir dos eixos temáticos. No dia 23 de julho, as comunidades, juntamente com integrantes das Pastorais da Juventude, realizaram uma marcha pelas principais ruas do centro de Montes Claros em defesa da vida dos jovens.

A marcha é uma ação da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio dos Jovens. Lançada em maio de 2008, a Campanha busca levar, à sociedade brasileira, o debate sobre as várias formas de violência contra a juventude.

O último dia do encontro foi marcado pela leitura da Carta Compromisso das CEBs, conduzida por Carlúcia Maria Silva, por uma confraternização entre as (arqui)dioceses mineiras e por uma missa campal, no Colégio Marista São José, com a presença do Arcebispo Metropolitano de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, do Bispo da Diocese de Almenara, Dom Frei Hugo Maria Van Steekelenburg, e de vários outros sacerdotes das sete microregiões das CEBs Mineiras.

LEIA A CARTA COMPROMISSO E VEJA A COBERTURA COMPLETA DO 6° ENCONTRO MINEIRO DAS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE ATRAVÉS DO BLOG: www.peneireifuba.blogspot.com

Animados pela fé

As comunidades vivenciaram a partilha e a solidariedade durante todo o 6º Encontro Mineiro das CEBs. Os alimentos foram, em sua maioria, doados por agricultores e agricultoras familiares, sindicatos de trabalhadores rurais e cooperativas da região. A hospedagem foi solidária, ou seja, os mil e duzentos participantes se hospedaram em casas de família das comunidades eclesiais de Montes Claros.

Mais de 300 pessoas estiveram envolvidas na organização do encontro. Elas trabalharam de forma voluntária e se organizaram em 15 equipes de serviço: hospedagem, comunicação, recepção, animação, ornamentação, cozinha, compras, liturgia, transporte, ofícios, saúde, acolhida, infraestrutura, bem-estar e coordenação geral.

Raimundo, responsável pela equipe de hospedagem, conta que a missão de sua equipe era acolher na parte mais essencial das pessoas. Ele acredita que o encontro é um ponto de partida para o fortalecimento das Comunidades Eclesiais de Base em Montes Claros. Para Raimundo, as famílias que acolheram agora estão sentindo qual é a espiritualidade e o sentido de tudo isso. “Acolher as pessoas não só porque vieram de fora, mas também as pessoas que estão aqui, os excluídos da própria comunidade”, conclui.

“CEBs: o modo normal de toda a Igreja ser”

A expressão de Dom Pedro Casaldáliga reforça que as questões defendidas pelas Comunidades Eclesiais de Base devem ser assimiladas por toda Igreja-instituição. As CEBs são comunidades missionárias e ecumênicas, isto é, abertas ao diferente, aos pobres e excluídos, às diversas culturas e religiões e até mesmo aos que não têm fé, mas trabalham e lutam pela justiça. Na libertação de todo preconceito e discriminação, as CEBs estarão sempre dispostas ao diálogo, na busca de novos caminhos que superem as enormes barreiras e contradições sociais, para construir o Reino de Deus na solidariedade, na justiça, no amor e na paz.



No artigo “Comunidades Eclesiais de Base - CEBs: um jeito muito antigo de participar com fé, politicamente”, o assessor do Eixo Ecológico do 6º Mineiro, Frei Gilvander Moreira, explica que dois aspectos principais dão a certeza do papel insubstituível das CEBs: “a formação cristã fundada em uma fé libertadora e o compromisso com os destinos políticos do país, por meio de uma participação cidadã, capilarizada por toda a sociedade civil”. Em Minas Gerais, as CEBs estão presentes nas 29 dioceses e arquidioceses.

O primeiro encontro aconteceu em 1980, em Belo Horizonte. Com o tema “Igreja, povo oprimido”, ele serviu de preparação para os próximos encontros e atividades da CEBs no estado. Os mineiros se preparam para o próximo Intereclesial da CEBs, que acontecerá em Juazeiro, no Ceará, de 22 a 27 de julho de 2013, com o tema “Justiça e profecia a serviço da vida” e o lema “CEBs, romeiras do Reino no campo e na cidade”.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

COMO TORNAR SE CATEQUISTA

Catequizar nos enche de alegria como também de muitas preocupações. Ser catequista não é fácil. É muito mais simples ensinar umas respostas do catecismo, para guardá-las na memória do que fazer catequese. A verdadeira catequese não é teórica, é VIDA, é ação. Programando-nos, conhecemos melhor a realidade que queremos transformar com a Palavra de Deus.

PENSEMOS COM SERIEDADE: O QUE É SER CATEQUISTA?
Quando não vemos os resultados imediatos da ação catequética pensamos que seja inútil catequizar.
Muitos catequistas começam com certo entusiasmo e nas primeiras dificuldades desistem. É necessário ter paciência e dedicação.
A catequese é uma caminhada ou uma ação contínua, como processo educativo da fé. O catequista tem como missão educar a fé de toda a comunidade para que, catequizada, seja catequizadora.
Isto requer tempo: meses, anos...
“O catequista é enviado. Sua missão possui duplo sentido: é enviado por Deus, constituído ministro da Palavra pelo poder do Espírito Santo, e é enviado pela comunidade, pois é em seu nome que ele fala. Integrado na comunidade, conhece bem sua história e suas inspirações, sabe animar e coordenar a participação de todos” (Formação dos catequistas – Estudos da CNBB – 59 – nº 46).

O CATEQUISTA É UMA PESSOA QUE:
· crê em Jesus Cristo e segue seu evangelho;
· responde à sua vocação de batizado e crismado;
· é indicado e acolhido pela comunidade. Isto quer dizer que é membro atuante e participante da comunidade e dá testemunho de vida cristã;
· busca com dedicação a formação necessária para esta missão.

- Você tem desejo de ser um bom catequista?
- Quanto tempo você dispõe para preparar-se?
- Qual a preparação que você mais gosta: a preparação pessoal ou no grupo de catequistas? Por quê?

Quando aceitamos ser catequistas tomamos consciência de que a nossa opção é uma resposta ao chamado de Jesus Cristo. Como os apóstolos, podemos continuar o projeto de Jesus: “levar a boa notícia aos pobres e libertar os oprimidos...” (Lc 4,18). A catequese nos compromete a ajudar nossos irmãos nos caminhos da fraternidade, da justiça, da liberdade e da paz. Assim podemos dizer que a nossa opção é por Cristo e pelos irmãos.
Quando avaliamos nossa catequese devemos nos perguntar se estamos buscando esses caminhos que levam a criar uma nova sociedade, segundo o Projeto de Deus.
Se a nossa catequese não caminha nesse sentido e se nos contentamos apenas em semear algumas boas idéias, algumas palavras bonitas aos nossos catequizandos, não cumprimos o que Deus espera de nós.

A IDENTIDADE DO CATEQUISTA SE FUNDAMENTA:
· no chamado por Deus,
· na vida de fé que vive e transmite,
· na maturidade humana e cristã,
· na participação da missão da Igreja a serviço da humanidade.

Fonte: Folheto Ecoando 2 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus

COMO TORNAR SE CATEQUISTA

Catequizar nos enche de alegria como também de muitas preocupações. Ser catequista não é fácil. É muito mais simples ensinar umas respostas do catecismo, para guardá-las na memória do que fazer catequese. A verdadeira catequese não é teórica, é VIDA, é ação. Programando-nos, conhecemos melhor a realidade que queremos transformar com a Palavra de Deus.

PENSEMOS COM SERIEDADE: O QUE É SER CATEQUISTA?
Quando não vemos os resultados imediatos da ação catequética pensamos que seja inútil catequizar.
Muitos catequistas começam com certo entusiasmo e nas primeiras dificuldades desistem. É necessário ter paciência e dedicação.
A catequese é uma caminhada ou uma ação contínua, como processo educativo da fé. O catequista tem como missão educar a fé de toda a comunidade para que, catequizada, seja catequizadora.
Isto requer tempo: meses, anos...
“O catequista é enviado. Sua missão possui duplo sentido: é enviado por Deus, constituído ministro da Palavra pelo poder do Espírito Santo, e é enviado pela comunidade, pois é em seu nome que ele fala. Integrado na comunidade, conhece bem sua história e suas inspirações, sabe animar e coordenar a participação de todos” (Formação dos catequistas – Estudos da CNBB – 59 – nº 46).

O CATEQUISTA É UMA PESSOA QUE:
· crê em Jesus Cristo e segue seu evangelho;
· responde à sua vocação de batizado e crismado;
· é indicado e acolhido pela comunidade. Isto quer dizer que é membro atuante e participante da comunidade e dá testemunho de vida cristã;
· busca com dedicação a formação necessária para esta missão.

- Você tem desejo de ser um bom catequista?
- Quanto tempo você dispõe para preparar-se?
- Qual a preparação que você mais gosta: a preparação pessoal ou no grupo de catequistas? Por quê?

Quando aceitamos ser catequistas tomamos consciência de que a nossa opção é uma resposta ao chamado de Jesus Cristo. Como os apóstolos, podemos continuar o projeto de Jesus: “levar a boa notícia aos pobres e libertar os oprimidos...” (Lc 4,18). A catequese nos compromete a ajudar nossos irmãos nos caminhos da fraternidade, da justiça, da liberdade e da paz. Assim podemos dizer que a nossa opção é por Cristo e pelos irmãos.
Quando avaliamos nossa catequese devemos nos perguntar se estamos buscando esses caminhos que levam a criar uma nova sociedade, segundo o Projeto de Deus.
Se a nossa catequese não caminha nesse sentido e se nos contentamos apenas em semear algumas boas idéias, algumas palavras bonitas aos nossos catequizandos, não cumprimos o que Deus espera de nós.

A IDENTIDADE DO CATEQUISTA SE FUNDAMENTA:
· no chamado por Deus,
· na vida de fé que vive e transmite,
· na maturidade humana e cristã,
· na participação da missão da Igreja a serviço da humanidade.

Fonte: Folheto Ecoando 2 - formação interativa com catequistas - Editora Paulus

terça-feira, 27 de julho de 2010

CARTA COMPROMISSO DO 6º ENCONTRO MINEIRO DE CEBs


CARTA COMPROMISSO DO 6º ENCONTRO MINEIRO DE CEBs

“Gente simples fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, realiza mudanças extraordinárias” (provérbio africano)

Na Comemoração do Centenário da Igreja particular de Montes Claros, nos dias 22 a 25 de julho de 2010, celebramos nesta cidade, o 6º Encontro Mineiro das CEBs, com o tema “Economia e Missão” e o lema “Construindo uma Igreja solidária”.

Viemos de muitas dioceses do nosso Estado em peregrinação de fé e esperança. Dos mil e 200 delegados e delegadas presentes, em sua maioria leigos e leigas, dentre eles povos tradicionais (indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, veredeiros, caatingueiros e outros trabalhadores do campo e da cidade), estiveram presentes também religiosas e religiosos, seminaristas, diáconos e presbíteros. Fomos acolhidos pelo arcebispo anfitrião, Dom José Alberto Moura, pelas diversas equipes de serviço e, numa hospedagem solidária, as famílias montes-clarenses abriram seus corações e suas portas para nos oferecer o que têm de melhor. A presença de Dom José Moreira, bispo de Januária, Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí, e Dom Hugo, bispo de Almenara, muito nos alegrou.

Trabalhamos os eixos temáticos: social, eclesial, econômico, político e ecológico, os quais foram desenvolvidos em subtemas e possibilitaram a reflexão e o aprofundamento dessas questões.

Fizemos a memória dos encontros anteriormente realizados no Estado, do 11º Intereclesial em Ipatinga (MG) e do 12º, em Porto Velho (RO). Reavivamos a caminhada das CEBs na experiência partilhada a partir do conhecimento coletivo e do fazer comunitário e, em sintonia com o Documento de Aparecida, reafirmamos o compromisso de sermos Comunidades Eclesiais de Base, discípulas missionárias de Jesus, em estado permanente de Missão. E numa caminhada profética com as juventudes, percorremos ruas e avenidas da cidade denunciando o extermínio de nossos jovens e vislumbrando um horizonte novo nos gerais de nossas CEBs.

A partir da metodologia VER, JULGAR, AGIR, REVER e CELEBRAR, constatamos avanços e desafios colocados hoje para a missão de nossas Comunidades Eclesiais de Base. Queremos destacar, em nossa caminhada, a vivência de uma espiritualidade libertadora com a evangélica opção preferencial pelos pobres, a experiência das Assembleias Populares enquanto espaço de construção do Brasil que queremos e precisamos, os Plebiscitos Populares, os Comitês 9840 do qual foi aprovada a Lei “Ficha Limpa”, os trabalhos desenvolvidos pelas minorias étnicas, os movimentos de mulheres, as Escolas de Formação de Fé e Política, sem contar as inúmeras associações e cooperativas brotadas do trabalho das nossas Comunidades Eclesiais de Base.

Imbuídos de nosso compromisso batismal, nós, missionários e missionárias participantes do 6º Encontro Mineiro das CEBs, nos comprometemos em nossas comunidades com a construção de uma Igreja solidária, através das seguintes ações transformadoras:

Intensificar a participação no Plebiscito pelo limite da propriedade da terra;

Fortalecer os Comitês 9840 e o combate à corrupção;

Promover o Grito dos Excluídos;

Incentivar as Escolas de Formação de Fé e Política;

Fortalecer as iniciativas de Economia Solidária;

Combater o uso de agrotóxicos, dentre outros compromissos assumidos por cada micro particularmente;

Realizar a campanha pela soberania e segurança alimentar e nutricional sustentável.

Animados pela fé e movidos pela esperança, voltamos para as nossas comunidades. Pedimos à Trindade Santa que nos ilumine e fortaleça nossa caminhada!

Montes Claros, Domingo, 25 de julho de 2010

Dia do Senhor

Dia das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Segunda, 26 de julho, dia dos Avós

O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.

As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avôs, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.


Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

Você sabe por que hoje é comemorado o dia dos avós?

Porque hoje é o dia que a Igreja comemora São Joaquim e Sant´Ana, avós de Jesus.
Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.

Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima.

Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.

A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.


São Joaquim e Sant'Ana, rogai por nós!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Em Montes Claros, caminhada contra a violência e extermínio dos jovens encerrará segundo dia do Encontro das CEBs



por Andréa Fróes
andreafroes@hotmail.com

Cerca de três mil pessoas vão às ruas de Montes Claros, nesta sexta-feira (23), para a Caminhada da Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens durante o 6º Encontro Estadual das Comunidades Eclesias de Base (CEBs). A concentração será às 16h em frente ao Serviço Social do Comércio (Sesc) - Rua Viúva Francisco Ribeiro, 199, centro da cidade. Os participantes irão percorrer as principais vias de acesso de MOC em direção à Praça da Catedral.

Da coordenação da atividade, Jociely Soares Ruas Madureira, diz que o principal propósito da caminhada é chamar a atenção da população em geral para os altos índices de violência e extermínio da juventude. “São muitas as mortes sofridas pela juventude diariamente. Quando falo de morte, não me refiro apenas à morte física e sim à ausência de políticas públicas específicas voltadas para este grupo. A falta de emprego, de educação, de lazer, etc são as maiores justificativas para as mortes físicas”, discorre Jociely.

Durante o percurso, serão cinco paradas, quando, em cada momento, haverá um tema de reflexão referente à realidade de juventude no Mundo, na América Latina, no Brasil, em Minas Gerais e Montes Claros. Jociely Madureira afirma que há estudos que indicam dados alarmantes no município. Entre os anos de 2005 e 2008 foram registrados 289 homicídios em Montes Claros.
Dados

Levantamentos do capitão da Polícia Militar, Ederson da Cruz Pereira, sociólogo e mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) mostram que, das mortes nos últimos quatro anos, 79 não foram esclarecidas (27,3%) e 68 tiveram motivos fúteis (23,53%), somando 147 casos (50,8%). O tráfico respondeu por 53 ocorrências (18,3%).

De acordo com a pesquisa, no período, houve também 45 mortes por vingança (15,57%); 20 por problemas econômicos (6,92%); 18 por motivos passionais (6,23%); e seis em confronto com a Polícia (2,08%). A pesquisa teve como fonte o 10º Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Pessoa de Montes Claros. A Caminhada Contra a Violência e o Extermínio da Juventude é uma realização do Setor Juventude Arquidiocesano, das CEBs e das Pastorais da Juventude.

ACESSE
www.juventudeemmarcha.org

Abertura do 6º Encontro Mineiro das CEBs em Montes Claros


Sexta Feira foi o grande dia.


A abertura da sexta edição do Encontro das Comunidades Eclesiais de Base de Minas Gerais .


Neste primeiro dia do evento, o foco da Arquidiocese se voltou totalmente para o Colégio Marista São José, onde aconteceu o credenciamento dos delegados durante todo o dia e a celebração inicial ecumênica, aberta ao público.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quem é o verdadeiro burro?


A população russa da praia no Mar de Azov, na região de Krasnodar, entrou em choque ao ver um burro voando pelo céu preso a um paraquedas. O animal, segundo a polícia, gritava - possivelmente de medo - e as crianças que presenciavam a cena, choravam com pena dele. O voo ousado, que ocorreu no domingo, mas teve fotos divulgadas apenas nesta terça-feira, era resultado de uma campanha publicitária, para atrair turistas para a praia. “Ninguém pensou em chamar a polícia”, reclamou a porta-voz da polícia regional Larisa Tuchkova à agência de notícias France-Presse. Em vez disso, as pessoas presentes se preocuparam em registrar a cena em fotos e vídeos. As crianças pensaram, inicialmente, que se tratava de um cachorro e pediam aos pais, aos prantos, para descer o animal - que acabou aterrissando na água, e sendo arrastado vários metros mar adentro antes de ser resgatado. A polícia russa, agora, investiga acusações de crueldade animal contra a empresa, que deve ser processada.


Nota: Há momentos (infelizmente não são poucos) em que me pergunto quem realmente é racional, o ser humano ou os animais. Submeter um animalzinho indefeso ao medo e ao risco de morte apenas para chamar a atenção dos turistas é ridiculamente cruel. Pior é que apenas as crianças (ainda não totalmente dessensibilizadas como os adultos que só queriam registrar a cena) tiveram pena do burro.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Nossa Senhora do Carmo


Nossa Senhora do Carmo é um título consagrado a Nossa Senhora, também conhecida por Nossa Senhora do Monte Carmelo. Este título apareceu por propósito de relembrar o convento construído em honra à Virgem Maria, nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria.

Sua principal característica é carregar consigo o escapulário, que representa estar a serviço do reino de Deus e traz benefícios a quem assume este sinal e esta proposta como seus. A festa a Ela é comemorada em 16 de Julho.

A história de Nossa Senhora do Carmo é maravilhosa e seu nome deve-se ao Monte Carmelo, situado no atual Estado de Israel, junto ao Mar Mediterrâneo e vizinho da cidade de Nazaré. Foi em Nazaré que a Santíssima Virgem recebeu a visita do Arcanjo Gabriel, o qual lhe anunciou a Encarnação do Verbo, fato mais importante da história do universo.

O Monte Carmelo é uma célebre cadeia montanhosa do norte da Palestina. Esta montanha foi o cenário de importantes acontecimentos na história do Antigo Testamento. A história do Carmelo se identifica quase exclusivamente com as vicissitudes dos profetas Elias e Eliseu. À palavra Carmelo, é atribuído por vários estudiosos o significado de “vinha, jardim de Deus”.

A sensibilidade vivaz e poética dos autores bíblicos usa a imagem do Carmelo para evocar a idéia da beleza e da fecundidade. Por sua rica vegetação, pelo verde de suas árvores e arbustos, pela grande variedade da flora e da fauna, o Carmelo é considerado na Bíblia como terra de uma grande e rara formosura. Os profetas a utilizaram repetidamente nesta perspectiva.

E a Igreja canta a formosura da Virgem Maria com essas imagens bíblicas. O título mariano da Ordem, portanto, a invocação – Nossa Senhora do Carmo – está intimamente relacionado com a dedicação do primeiro oratório no Monte Carmelo a Nossa Senhora, pelos carmelitas.

A partir do século XII, eremitas ergueram mosteiros nessa colina marcada pelos acontecimentos sagrados, dando origem à ordem do Carmo.

Que Nossa Senhora do Carmo abençoe a todos nós e nos ensine a sermos autênticos discípulos-missionários de Jesus Cristo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

SEMANA DO ESTUDANTE 2010 - II



Tema: Cultura: nossa terra, nossa história e nossos sonhos.


Lema: Juventude: muitas caras, muitas cores, em marcha contra a violência..


Eixos: Sentido de Pertença, Valorização e Manifestação.



Já está à disposição o material da Semana do Estudante de 2010. Esse ano o material não será impresso e será disponibilizado apenas na versão virtual (para download). No Site da Pastoral da Juventude Estudantil do Brasil, a versão completa está dividida em duas partes (parte 1 e parte 2) devido ao tamanho do arquivo...

Material - 2010 (donwloads)




Materiais dos anos anteriores

2009
Anos anteriores

Companheiras/os aproveitem este espaço para partilhar experiências referente as SdE's já realizadas...


E também como planejam realizar os encontros e atividades para este ano de 2010.


Vamos divulgar e fazer a SdE-2010 acontecer!!!


Abraços e Força na Luta...


Fontes e mais informações:
http://www.pjebr.org

terça-feira, 13 de julho de 2010

O católico e as Bíblias protestantes

Fonte: DenisDuarte.com

São várias as traduções de Bíblia disponíveis para nós hoje em dia. Segundo comunicado da União das Sociedades Bíblicas, divulgado pela Rádio Vaticano, são 451 línguas para as quais a Bíblia foi traduzida integralmente, enquanto aquelas para as quais foi traduzida em parte são 2.479. Isso confirma a Sagrada Escritura como o livro mais traduzido no mundo e assim 95% da população mundial têm hoje condições de a ler em uma língua conhecida.

No Brasil, por exemplo, são muitas as traduções da Bíblia que temos à disposição. Eu mesmo possuo várias delas como: a Bíblia Jerusalém, TEB, Peregrino, Ave Maria e CNBB. E além dessas, existem outras muito boas também.

Citei algumas das traduções católicas, mas quero chamar a atenção para as de orientação protestante, que são das mais variadas denominações. Quem nunca ganhou uma Bíblia ou um Novo Testamento de orientação protestante? É comum encontrar católicos que ganham esse material de presente e acabam por fazer uso dele. Essa observação é importante porque muitos católicos acabam fazendo uso delas [Bíblias protestantes], inclusive sem saber, ou sem a informação do porquê devem fazer uso de uma Bíblia Católica. Nesse momento você pode se perguntar: e qual problema em usar uma Bíblia protestante se tudo é Bíblia?

Basicamente por dois motivos:

Primeiro, porque para o protestantismo os livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16 e Daniel 3,24-20; 13-14 não fazem parte da Bíblia. Por isso, as Bíblias protestantes, para nós católicos, estão incompletas em comparação com as nossas traduções.

O segundo motivo é que, sendo de orientação protestante, essas Bíblias trarão as informações extras, como introduções aos livros bíblicos e notas de rodapé, dicionários bíblicos… entre outros possíveis comentários, orientados pela sua própria doutrina, que é diferente da doutrina católica. E essas informações são muito importantes para o entendimento do texto; e se estas forem de orientação protestante, elas estarão de acordo com a doutrina protestante e não com a católica.

Esse conselho para que o católico faça uso de uma Bíblia católica não se trata de preconceito quanto ao protestantismo. Trata-se mais de uma coerência com a fé professada. Um católico ao usar uma Bíblia protestante pode misturar conteúdos, interpretações causando confusões para si mesmo e para os outros, uma vez que a maneira de entender as Sagradas Escrituras e de construir a doutrina é diferente entre católicos e protestantes. Por isso também sempre aconselho a um protestante a fazer uso de uma Bíblia que vá de acordo com a sua profissão de fé, para evitar as mesmas confusões.

E como vou saber se a Bíblia que eu uso é de orientação católica? Para isso, basta conferir se sua Bíblia possui o imprimatur, que em geral, vem em uma das primeiras páginas da Bíblia e trata-se de uma autorização de um bispo com sua assinatura ou da própria CNBB – uma aprovação eclesiástica permitindo aquela impressão/tradução e afirmando que ela está de acordo com o que corresponde a uma Bíblia da Igreja Católica Apostólica Romana. Dessa maneira, além da garantia de todos os livros do Cânon Católico, você poderá ficar seguro quanto às demais informações trazidas pela sua Bíblia, de que elas estão dispostas conforme a doutrina por nós professada.

Mas o que fazer com a Bíblia protestante que ganhei? Faça como eu. Dê de presente para um protestante. Tenho amigos protestantes com os quais tenho um combinado: quando eu ganho uma Bíblia de orientação protestante eu os presenteio com ela e, por sua vez, quando eles é que ganham uma Bíblia católica, eu sou presenteado por eles. Dessa forma, além de evitarmos confusões quanto ao uso desses livros sagrados e consequentemente de doutrinas diferentes, ao trocarmos esses presentes fortalecemos nossa amizade e os laços cristãos que nos unem.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

SEMANA DO ESTUDANTE 2010


“Na comunidade, partilhavam tudo entre si” (Atos dos Apóstolos, 2)
Promovida pelas Pastorais da Juventude do Brasil e coordenada pela Pastoral da Juventude Estudantil, a Semana do Estudante, realizada de 09 a 15 de agosto, terá o tema: “Cultura: nossa terra, nossa história e nossos sonhos.”e o lema: “Juventude: muitas caras, muitas cores, em marcha contra a violência”.
Esta é uma atividade promovida pelas Pastorais da Juventude do Brasil (PJB) e coordenada pela Pastoral da Juventude Estudantil (PJE). Ela faz parte de um processo que contempla mais duas ações que acontecem anualmente: a Semana da Cidadania e o Dia Nacional da Juventude.
O objetivo é convocar toda a comunidade escolar para discutir, refletir e se mobilizar sobre uma temática importante para a vida dos/as estudantes e da sociedade em geral: a cultura.
A Semana do Estudante é atividade diferenciada porque se propõe a trabalhar a partir do protagonismo estudantil. Os/as estudantes, organizados/as e comprometidos/as com a transformação, podem construir uma educação e sociedade com novos valores como o respeito e o cuidado.

Mais informações: http://www.pjebr.org, secretaria@pjebr.org ou pjb@uol.com.br.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Política e Senso Crítico /12 Candidatos a Presidente 2010


"Se a política eleitoral e a ação dos mandatários são as principais ferramentas de promoção do bem comum numa sociedade democrática, não dá para dizer que o Cristão que assume verdadeiramente a sua fé pode deixar de lado a política, uma vez que esta também é um importante instrumento de instauração da justiça social. "


Política é uma palavra grega que se refere às regras usadas na direção dos negócios públicos, à arte de bem governar os povos (polis, em grego, significa cidade), ao conjunto de objetivos que englobam determinados programas de ação dos governos, assim como a sua execução. A política é muito necessária na cidade. Aliás, sem ela não há como viver numa cidade ou num país.


Política partidária é a atividade exercida na disputa dos cargos do governo ou na luta para convencer as pessoas sobre certo programa de governo e sua adesão a certo partido político.


A diferença entre política em geral e política partidária é que a política em geral se refere à visão dos problemas que um país, um Estado, uma cidade, ou uma família têm, assim como a busca de soluções para resolvê-los, enquanto que a política partidária mostra determinado programa de governo, em que mentores e seguidores prometem que juntos resolverão os problemas apresentados.


A politicagem é a política mesquinha, estreita, de interesses pessoais, é o conjunto de políticos inescrupulosos, desonestos, corruptos.


O senso crítico é a capacidade que desenvolvemos em nós para ver, descobrir e definir os problemas, os limites e as segundas intenções de tudo o que vemos, ouvimos e sentimos.


Ao vermos um político falando (política partidária), precisamos perceber se está fazendo uma verdadeira política ou uma politicagem. Conta-se que um candidato a prefeito numa pequena cidade do interior estava prometendo, num comício, que iria construir uma ponte na cidade. Um cidadão lembrou-se que na cidade não havia nenhum rio. O político, sem titubear, gritou: "Pois eu vou conseguir também um rio para a cidade!"Quando uma pessoa é muito gentil conosco sem motivo nenhum aparente, precisamos prestar muita atenção se é mesmo gentil por natureza ou se está com segundas intenções. Não podemos desconfiar de tudo ou de todos, mas precisamos ficar sempre preparados.


É por falta de senso crítico que elegemos maus políticos e que tantos jovens caem nas drogas e se perdem na vida.

A seguir, a relação de todos os candidatos a Presidente:

Américo de Souza (PSL) – Bacharel em direito, ciências econômicas, administração, ciências contábeis e pós-graduado em engenharia administrativo-econômica. É ex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão. Em 2006, foi candidato a vice-presidente.

Dilma Rousseff (PT) – É natural de Belo Horizonte. Formada em Economia, foi secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul. No governo Lula, foi ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil.

Ivan Pinheiro (PCB) – Advogado, é secretário geral do PCB. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Já se candidatou a deputado federal e a vereador. Também já disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro.

José Maria Eymael (PSDC) – Nasceu em Porto Alegre, é formado em direito, com especialização na área tributária, e em filosofia pela PUC-RS. Há mais de 30 anos atua como empresário nas áreas marketing e comunicação. Ex-deputado federal, já disputou a Presidência duas vezes.

José Serra (PSDB) – Ex-governador de São Paulo, já foi deputado federal, senador e ministro da Saúde e do Planejamento. Tem formação superior em Economia, concluída no Chile, e em Engenharia, pela Universidade de São Paulo.

Levy Fidélix (PRTB) – Atuou como apresentador de TV, diretor de criação em agências de publicidade e professor. Foi um dos fundadores do PL e esteve no PTR. Já disputou eleições para presidente da República, prefeito de SP, governador, vereador e deputado federal.

Marina Silva (PV) – Nasceu no Acre, onde formou-se em história. Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora. Atuou no governo Lula como ministra do Meio Ambiente, de 2003 a maio de 2008. Participou da fundação do PT, do qual se desfiliou em 2009.

Mário de Oliveira (PTdoB) – Nasceu em Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. É graduado em engenharia mecânica pela Unesp, bacharel em Direito pela PUC-SP e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas-SP.

Oscar Silva (PHS) – Maranhense, vive atualmente em Brasília. É advogado e secretário geral nacional do PHS. Entrou para a política no PMDB. Está filiado há cinco anos ao PHS. Já disputou duas eleições para deputado.

Plínio Sampaio (Psol) – Promotor público aposentado, é mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Tem atuação junto à Igreja Católica. É presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária.

Rui Pimenta (PCO) – Formado em jornalismo, participou da fundação do PT, com atuação em SP e no ABC. Na década de 80, atuou no sindicalismo. Após ajudar a fundar o PCO em 1996, foi candidato a vereador, a deputado federal e a prefeito de São Paulo.

Zé Maria (PSTU) – Metalúgico, participou dos movimentos sindicais no ABC na década de 1970. Foi um dos fundadores do PT, do qual saiu nos anos 90. É um dos fundadores e atual presidente nacional do PSTU. Integra a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).