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quarta-feira, 30 de junho de 2010

DNJ 2010 - 25 anos!


Estamos em Jubileu!

Em 2010, completam-se 25 anos de celebração do Dia Nacional da Juventude. Esta é uma história marcada por muita reza, muita luta e muita festa! Um caminho feito pelos/as próprios/as jovens, e amigos/as da juventude, em todos os cantos deste país. Uma história de 25 anos é composta de muitas memórias, guardada no coração de milhares de jovens e seus grupos pelo Brasil afora. A memória do Dia Nacional da Juventude só é possível de ser feita se contada pelos grupo de jovens desse país.Este ano, para nos ajudar a contar essa história e celebrar com os grupos, teremos uma página virtual:



A página é parte das comemorações do Jubileu DNJ e tem espaços de participação e memória. Está em construção, esperando sua participação!

Que os grupos de jovens acolham e celebrem esse Jubileu como graça da bondade de Deus e seu carinho pela juventude. Que o Jubileu do DNJ fortaleça a fidelidade da juventude e de toda a Igreja no seguimento e testemunho de Jesus Cristo, que quer vida plena para todos/as nós!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dia de São Pedro


Principal discípulo de Jesus Cristo, apóstolo e missionário da primitiva Igreja cristã. Seu nome verdadeiro era Simão e, segundo a tradição, foi o primeiro bispo de Roma, onde morreu martirizado.


Nas comemorações da festa de São Pedro, protetor dos pescadores, embora mais simples, também, são encontrados os componentes dos festejos juninos e, ainda, procissões marítimas no litoral e fluviais no rio São Francisco.


Inicialmente um pobre pescador da Galiléia nascido em Betsaida, às margens do rio Jordão, junto ao lago de Genesaré, que se tornou discípulo de Jesus, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos, e tido como fundador da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa (42-67).


Ignora-se a precisa data de seu nascimento e as principais fontes de informação sobre sua vida são os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), onde aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas, os Atos dos Apóstolos, as epístolas de Paulo e as duas epístolas do próprio apóstolo.


Filho de Jonas, da tribo de Neftali, e irmão do apóstolo André, seu nome original era Simão e na época de seu encontro com Cristo morava em Cafarnaum, com a família da mulher (Lc 4,38-39).


Pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, trabalhava com o irmão e o pai e foi apresentado a Jesus, em Betânia, por seu irmão que já era discípulo de São João Batista e lá tinha ido conhecer o Cristo, por indicação de São João.


No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de muda-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: "E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus" (Mt. 16: 18-19).


Convertido, despontou como líder dos doze apóstolos, foi o primeiro a perceber em Jesus o filho de Deus. Junto com seu irmão e os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importante milagres do Mestre sobre a terra. Teve, também, seus momentos controvertidos, como quando usou a espada para defender Jesus e na passagem da tripla negação, e de consagração, pois foi a ele que Cristo apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar.


Após a Ascensão, presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de Antioquia e Síria (as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias.


Encontrou-se com São Paulo, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, Paulo de Tarso, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero.


Conta-se, também, que pediu aos carrascos para ser crucificado de cabeça para baixo, por se julgar indigno de morrer na mesma posição de Cristo Salvador. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores.


É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

SÃO JOÃO BATISTA "O PRECURSOR"


São João Batista, santo católico, primo de Jesus Cristo, nasceu a 24 de junho e morreu a 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina; tendo sido degolado por ordem de Heródes Antipas, a pedido da sua enteada Salomé, pois a pregação do filho de Santa Isabel e São Zacarias incomodava a moral constituída na sua época. Antes mesmo de Jesus, Batista já pregava publicamente às margens do rio Jordão. Destacando-se por seu jeito áspero e intolerante de ser, instituiu a partir da prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas deste rio.

O dia 23 de junho, véspera do nascimento de São João e quando são iniciados os festejos, é esperado com especial ansiedade e segundo Frei Vicente do Salvador, um dos primeiros brasileiros que escreveu a história da sua terra, já no ano de 1603 os índios acudiam todos os festejos portugueses, em especial o dia de São João por causa das fogueiras e capelas.

A importância de São João fica bastante clara, quando percebemos que dentre os santos do mês de junho, ele teve o poder de dar ao mês o seu nome (mês de São João) e qualificar de "joaninas" as festas realizadas no decurso dos seus 30 dias.São João é muito querido por todos, seja para fazerem de oráculo nas adivinhações ou para festejarem pirotecnicamente com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos pela madrugada.São inúmeras as lendas relativas a este santo e a tradição da sua festa: fogueira acesa à porta de cada casa para relembrar a fogueira que Santa Isabel acendeu para avisar Nossa Senhora do nascimento do seu filho, por exemplo.

O São João, segundo a tradição adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo, não resistiria: desceria à Terra e esta correria o risco de incendiar-se.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Peneirei fubá do 6º Mineiro de CEBs


Peneirei fubá, fubá caiu...
Eu tornei peneirar, fubá subiu...
UAI, UAI, UAI, a nossa vez chegou...
UAI, UAI, UAI, chegou com muito amor...

O 6º Encontro
Mineiro de CEBs está muito animado nesta Arquidiocese, UAI...
Aqui em Montes Claros O 6º Encontro é acolhido
Com esse povo mineiroQue é povo comprometido, UAI...

Os Eixos Temáticos Para a reflexão...
Cada Eixo tem seu fruto de representação, UAI...

O coco macaúba Representa o eixo social
Por ser fruto resistente
Sinal de nosso ideal, UAI...

Economia é um eixo
Representado pelo pequi...
Sua safra é rentável
E faz o pobre sorrir, UAI...

Ecologia é um tema
Que precisamos refletir...
Preservar as nossas águas
Daí temos o buriti, UAI...

O eixo eclesial
Fala de uma igreja organizada...
A laranja o representa
Pois é modelo de comunidade, UAI...

Política é um tema
De desafio pra nossa gente
Temos o panã do cerrado
Que é fruto resistente, UAI...

Esta letra de música foi composta durante reunião ampliada, nos dias 06 e 07 de março de 2010, da equipe que organiza o 6º Encontro das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) de Minas Gerais. Este acontecerá de 22 a 25 de julho deste ano, em MOC.

O 6º Encontro Mineiro das CEBs prioriza o tema “Economia e Missão" e lema "Construindo Uma Igreja Solidária”, desdobrando-se em cinco eixos temáticos: Social, Ecológico, Eclesial, Econômico e Político

O que é o amor?


Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.

Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento do amor.

As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora disse: - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança falou: - Eu trouxe esta flor, não é linda?

A Segunda criança falou: - Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou: - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por que você não trouxe nada?

E a criança timidamente respondeu: - Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arranca-la, mas preferi deixa-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisiona-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora à única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

PAI NOSSO DO CATEQUISTA


PAI - NOSSO QUE ESTAIS NO CEU,

Pai de todos nós, vossos seguidores

Pai presente na missão de todos os catequistas

Pai que estais presente nos catequizandos que formamos

Pai, primeiro catequista da humanidade e mestre de sabedoria.

SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME;

Santificado seja o vosso nome nas palavras que pronunciamos

Santificado seja o vosso nome no tempo que dedicamos aos catequizandos

Santificado seja o vosso nome pelo catequista que somos.

VENHA NOS O VOSSO REINO,

Reino de paz e humanidade

Reino de fé e Constancia

Reino de forca e coragem

Reino de serviço e doação

SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CEU;

Seja feita a vossa vontade nas palavras que dizemos

Seja feita a vossa vontade em tudo que testemunhamos

Seja feita a vossa vontade no testemunho que damos

Seja feita a vossa vontade no coração de todos.

O PAO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE;

Dai-nos o pão da esperança e segurança

Dai-nos o pão da vossa Palavra, o Evangelho.

Dai-nos o pão para comer, pão que sacia a fome.

Dai-nos o pão da fé e do vosso Amor, a Eucaristia.

PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS , ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO;

Perdoai nossa fraqueza na fé

Perdoai nosso desanimo e descompromisso cristão

Perdoai nossa não correspondência ao vosso amor

Perdoem todos os que praticam o mal


E NAO NOS DEIXEI CAIR EM TENTACAO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL

Livrai-nos da tentação, da ambição e do orgulho

Livrai-nos da tentação de não falar em nome da vossa igreja

Livrai-nos da tentação do comodismo

Livrai-nos da tentação de não professar, com atos, a fé que assumimos.


AMEM !

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Quem foi Santo Antônio?


Não é à toa que Santo Antônio é tão popular e adorado pelos brasileiros. Existe também uma boa explicação para ele ser conhecido como o santo casamenteiro.


Festejado em 13 de junho, logo depois do Dia dos Namorados, a data dedicada a Santo Antônio marca o início do chamado ciclo de festas juninas, que se estende pelas celebrações a São João e a São Pedro.


Quem foi Santo Antônio?

Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e faleceu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231. Recebeu o nome de Antônio ao passar, em 1220, da Ordem de Santo Agostinho para a Ordem de São Francisco. Por isso, é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua.

Protetor
Os devotos de Santo Antônio, em geral, levam no bolso uma pequena imagem para se proteger. Tamanha devoção se explica por vários motivos.
Primeiramente, Santo Antônio era admirado por ser um ótimo orador. Conta-se que, quando pregava a palavra de Deus, ela era entendida até mesmo por estrangeiros.
Padre Antônio Vieira, em um sermão de 1663 realizado no Maranhão, o denominava “santo dos milagres”.
Também é conhecido como o santo da família e protetor dos varejistas em geral, por isso é comum encontrar sua figura em estabelecimentos comerciais. Além disso, é o padroeiro das povoações e dos soldados, pois em vida enfrentou aventuras guerreiras como oficial português.
Herói
A popularidade de Santo Antônio é tamanha que sua figura aparece com destaque até em episódios da História do Brasil. Ele teria desempenhado o papel de heróico defensor da integridade do solo brasileiro. Conta-se que a libertação de Pernambuco dos holandeses só foi possível devido às orações devotadas ao santo. Da mesma forma, atribui-se a ele a defesa da colônia do Sacramento, ao Sul do país. Fato idêntico teria ocorrido no Rio de Janeiro, com relação aos franceses, atribuindo-se a vitória à proteção deste santo.

Casamenteiro
Santo Antônio não tinha em seus sermões nada específico sobre casamentos. Porém, ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrarem um marido.
A fama ganhou popularidade porque, na sociedade em que ele vivia, as mulheres eram, em geral, marginalizadas. Mesmo assim, Santo Antônio ajudava moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.

FRASES DE SANTO ANTÔNIO


“Deus é Pai de todas as coisas. Suas criaturas são irmãos e irmãs.”

“É viva a Palavra quando são as obras que falam.”

“Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres, não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes.”

“Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranquila a tua alma.”

“A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação.”

“Ó meu Senhor Jesus! Eu estou pronto a seguir-Te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por Teu amor, porque sacrificaste a Tua vida por nós.”

“Como os raios se desprendem das nuvens, assim também dos santos pregadores emanam obras maravilhosas. Disparam os raios, enquanto cintilam os milagres dos pregadores; retornam os raios, quando os pregadores não atribuem a si mesmos as grandes obras que fazem, mas à graça de Deus.”

“Ó Senhor! Dá-me viver e morrer no pequeno ninho da pobreza e na fé dos Teus Apóstolos e da Tua Santa Igreja Católica.”

“Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo.”

“Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa.”

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Alegria das festas juninas


Junho é o mês das festas populares de inspiração religiosa: Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. São festas que não deixam morrer costumes e tradições do passado: danças, músicas, trajes e comidas típicas.


Em junho se comemora o dia de Santo Antônio, a comemoração é mais religiosa, com missa, procissão, bênção dos pães e do bolo, procurado por tantos, sobretudo por aqueles que sonham com um bom casamento. É um misto de religiosidade, folclore e crendice, que expressam a alma simples do nosso povo que venera este grande santo.


Outro santo bastante festejado é São João. Novamente a religiosidade e o folclore se mesclam para manifestar a fé e a alegria do povo.


E temos ainda São Pedro, o primeiro papa, celebrado no final do mês. Carregando as chaves do reino dos céus, completa a tríade de santos merecedores de grande devoção popular.


O que caracteriza essas festas é que elas mantêm a pureza e a beleza iniciais, desafiando modismos ou inovações. Ainda hoje são celebradas com entusiasmo, com comidas e bebidas típicas, com trajes caipiras e danças, sobretudo da quadrilha.


Algumas festas populares do nosso calendário vão se degenerando na sua autenticidade como ocorre com o Carnaval, cada vez mais explorado comercialmente e industrializado para fins políticos e favorecimento à degradação moral. As festas juninas são genuinamente populares.


Não existem entidades que as organizam. São espontâneas. O poder público nelas não interfere. Surgem nas ruas, escolas, igrejas, nos centros comunitários e nos ambientes familiares. São festas sadiamente alegres. Uma alegria que nasce nos corações que amam a vida, o trabalho, o bem. Uma alegria cheia de esperanças. Uma alegria que é expressão de vida realizada no cumprimento da missão do dia-a-dia. Uma alegria que ninguém pode roubar, porque vem de dentro.


Esta alegria contrasta com a que parece ser mas não é verdadeira alegria. A manifestação de alegria de um alcoolizado mais se assemelha com os movimentos de alguém que está se afogando nas águas do rio, ele se afoga nas próprias frustrações.


A manifestação de alegria de uma pessoa que se diz vingada pelo mal que fez a seu desafeto nada mais é que a explosão de maus instintos, que logo vai se transformar em remorso. A alegria que se manifesta só no barulho e dele depende para expressar-se pode ter sentido de fuga, daquela fuga que abafa a voz da consciência.


A verdadeira alegria não tem nenhuma dessas conotações. Nem de fuga, nem de explosão de instintos, nem de afogamento das frustrações. Ela é expressão da realização pessoal mediante a experiência da amizade sincera.


As festas juninas são festas com amigos. Na família, na rua. na comunidade. Santo Antônio. São João e São Pedro estão presentes nelas como traço de união entre amigos na comunhão da nossa fé e na participação da mesma luta por uma convivência mais fraterna entre os homens


.A alegria, marca das festas populares, é também uma virtude cristã, pois Deus quer filhos felizes e alegres, mesmo em meio a tantas dificuldades pelas quais passa nosso povo. Por isso São Paulo insistia: "Alegrai-vos, mais uma vez exorto, alegrai-vos!" Que as nossas comunidades saibam valorizar as festas juninas como serviço á fraternidade e como manifestação autêntica da verdadeira alegria.


Por: Dom Eduardo Koaik (Bispo Emérito de Piracicaba)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

História da Solenidade de Corpus Christi


No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.

Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.

O bispo Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome João escrevesse o ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.

Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.

Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.

Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

PADRES


Hoje, temos cerca de 18 mil padres no Brasil. E mais de 140 milhões de fiéis.

Isso significa que cada padre tem que atender, em média, a mais de 7.700 fiéis.

Agora faça essa conta comigo:
- 10% de 18 mil padres = 1.800 padres
- 1% de 18 mil padres = 180 padres
- 0,1% de 18 mil padres = 18 padres
- 0,01% de 18 mil padres = 1,8 padres

Quantos padres brasileiros estão envolvidos em escândalos por parte da mídia? 2 ou 3?
(Não que eles não tenham que ser julgados pela justiça dos homens!)

Isso significa menos de 0,02% de todos os padres do Brasil!

E os outros 99,98%?

Nós vamos condenar todos os padres por causa de 2 ou 3 ?

Nós vamos deixar de acreditar em 11 Discípulos porque Judas traiu Jesus?

Nós vamos deixar de acreditar no Senhor por causa disso?
Deixaremos de ir à Igreja e de comungar por causa da mídia escandalosa?

Pense bem: mesmo você sendo pecador e imperfeito, mesmo com dúvidas, mesmo que você se afaste da Igreja que lhe gerou em Cristo pelo Batismo, mesmo assim, Ele morreu na cruz por nós!

Um dia, vamos descobrir que nenhuma Igreja desse mundo está livre de erros e pecados, mas somos todos chamados a acertar juntos!!!

Sejamos cristãos autênticos...

REZEMOS SEMPRE PELAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS E RELIGIOSAS, E PELA SANTIDADE DE NOSSOS PADRES!