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quinta-feira, 24 de março de 2011

Segunda Assembleia Arquidiocesana de Montes Claros


Estamos próximos da Segunda Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, a se realizar de 25 a 27 deste mês de março, no Colégio S. José (Marista). São convocados todos os padres, diáconos, representantes de religiosas, seminaristas, leigas e leigos. Todos receberam convocação escrita para isso e são instados a comparecerem. Os padres e diáconos solicitem para Ministros da Eucaristia fazerem as celebrações nas Paróquias e comunidades em lugar das Missas nos dias 26 e 27 para os primeiros participarem da Assembleia o tempo integral, sem saírem da mesma.

Para nossa Igreja particular centenária de Montes Claros é um momento privilegiado da graça de Deus. A preparação mais próxima nos convida à oração mais intensa para seu êxito. Não se trata simplesmente de elaborarmos um documento ou projeto de evangelização. É um ato de fé na Igreja instituída por Jesus, de que fazemos parte. Mostramos, com a Assembleia, que queremos ser autênticos discípulos-missionários de Jesus, revendo nossa caminhada e relançando as bases sólidas do amor a Deus e ao próximo e do zelo missionário, para melhor evangelizarmos a família, a juventude, a sociedade nas suas diversas realidades e enfrentando seus variados desafios. O testemunho de vida cristã, o serviço prestado a todos, o diálogo e o anúncio do Reino nos fazem unidos num só coração para levarmos a efeito a missão que Deus nos dá de transformar a história com os critérios do Evangelho.

O Apóstolo Paulo nos empresta as palavras: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho”. De fato, não podemos ficar parados. Constatamos, no entanto, que não bastam iniciativas de grupos, Movimentos, Pastorais, Associações, comunidades, Paróquias. Precisamos de unir esforços e viver em verdadeira comunhão eclesial para melhor enxergarmos o caminho apontado por Jesus e ajudarmos os outros a também seguirem por ele. Com comunhão testemunhamos melhor o amor de Cristo e temos mais força para transformarmos a sociedade, unindo fé e vida, para que realmente promovamos a vida plena para todos.

- D. José Alberto Moura, CSS -
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros


Fonte: Arquimoc

quarta-feira, 23 de março de 2011

A relação Catequese-Liturgia

A palavra liturgia vem da língua grega e é composta de dois elementos: leitos, que quer dizer público, e érgein, que significa fazer. Juntando-se estes dois elementos pelo radical e acrescentando-lhes o sufixo formador de substantivos, tem leit-o-erg-ia ou leitourgia. O primeiro elemento leitos é derivado da palavra láos, que significa povo e o segundo se refere ao substantivo érgon, que quer dizer obra, trabalho. Do substantivo liturgia nasceu o termo liturgos (litourgos) - funcionário público, - e o verbo litourgein, - exercer função pública. De láos (povo) origina-se laico, laical, leigo. Portanto, liturgia significa “obra do povo”, serviço comunitário (Cf. 2Cor. 9, 12; Hb 7,7.14).

Ao longo da história, muitas concepções revelam problemas na interação entre catequese e liturgia. Vejamos algumas delas:

• A Catequese entendida como aula, doutrinação, ensino teórico que deve primar pelo rigor e pela memorização de temas e citações.


• Uma catequese sacramentalista: voltada tão somente para a recepção dos sacramentos.

• Imposição da fé e dos Sacramentos: a catequese foi imposta muitas vezes em nome de um tradicionalismo que impunha a obrigação de cumprir um preceito (desvinculado da vida).

• Durante muito tempo a catequese ficou restrita às crianças, criando aquela concepção: “catequese é coisa de criança”.

• Em diversas épocas, a catequese (Eucaristia e Crisma) não levava à iniciação à fé e à vida eclesial, mas se tornava conclusão da vida cristã, uma espécie de “formatura”.

• Uma catequese muito abstrata e teórica sem símbolos e sem uma dimensão orante e Celebrativa.

Tudo isso dificultou o diálogo entre liturgia e catequese, que começaram a ser vistas como duas realidades independentes. Dadas as dificuldades, alguns desafios na interação catequeseliturgia emergem a cada dia. Eles merecem atenção e disposição para poder mudar a realidade de forma progressiva e sistemática:

1. Consolidar a ligação entre Fé e Vida, tanto na catequese quanto nas celebrações litúrgicas;

2. Romper com a concepção reducionista de catequese para os sacramentos;

3. Rever a metodologia usada na catequese, para que os encontros sejam sempre celebrativos,orantes, simbólicos;

4. Re-pensar as estruturas físicas onde acontece a catequese, para que se tornem espaços propícios para celebrações;

5. Questionar os modismos litúrgicos e celebrações que comunicam muito pouco do essencial da fé e que transformam a liturgia em teatro, show ou espetáculo.

6. Buscar um novo itinerário para a Iniciação Cristã, introduzindo o catequizando na vida da comunidade recuperando a riqueza do catecumenato, que fica como horizonte para a catequese;

7. Celebrar em comunidade os momentos fortes e as datas especiais do calendário litúrgico, envolvendo a comunidade, os catequizandos e os pais;

8. Superar definitivamente o modelo tradicional de catequese como doutrinação;

O papel da liturgia na história da salvação e na vida da Igreja foi determinante para dar o sentido e o significado para a catequese. O próprio Vaticano II, na Constituição sobre a Sagrada Liturgia trouxe uma iluminação para a relação catequese-liturgia. Hoje, pode-se dizer que a liturgia atua como fonte e ponto alto ao qual tende a catequese. E desta afirmação derivam outras considerações.

Vejamos:
* O centro da catequese é o Mistério de Cristo;

* O lugar de encontro com a pessoa e o Mistério de Cristo é na Palavra de Deus, que tem lugar privilegiado na Liturgia;

* A liturgia é fonte da catequese (SC 5), porque também é nela “que se tomam as leituras que são explicadas na homilia, e os salmos que se cantam, as preces, as orações e hinos litúrgicos são penetrados do seu espírito, e dela recebem seus significado as ações e os sinais” (SC 24);

* A importância do Ano Litúrgico, com seus tempos e festas, como fonte de catequese.

* A catequese sistemática, conforme as suas exigências e conforme o costume, se dá fora da liturgia.

A liturgia revela a presença de Jesus que vem a nós através do alimento da Palavra: “O Cristo está presente na palavra porque é ele que fala quando na Igreja se lêem as Escrituras” (SC 7).

Seria bastante viável uma formação litúrgica para a escuta. Numa sociedade cada vez mais barulhenta e inundada de vozes, o silêncio litúrgico se faz necessário.

CORES LITURGICAS


segunda-feira, 21 de março de 2011

O caminho se constrói com a força da Palavra de Deus


Na Quarta-feira de Cinzas, após o carnaval - tempo aproveitado para repouso, viagem, folia, e também para retiros espirituais e orações -, a Igreja Católica inicia o seu itinerário quaresmal. São quarenta dias de percurso, marcados especialmente pela escuta atenta e amorosa da Palavra de Deus. Simbolicamente, recorda o caminho de Moisés, no êxodo, conduzindo o povo de Deus na conquista da Terra Prometida, virando a página da escravidão. É, também, referência significativa aos quarenta dias em que Cristo, o Messias, esteve no deserto, tentado pelo diabo, como narra o evangelista Mateus. Esse tempo configura os passos da vitória definitiva do bem sobre o mal, da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio. O itinerário quaresmal, portanto, no seu significado educativo e litúrgico, por quarenta dias conduz ao Tríduo Pascal os que aceitam o convite para a conversão - em particular para a grande vigília na noite santa da Ressurreição do Senhor Jesus. Em questão está a vida, vida de todos, de cada dia, a definitiva. Aquela que nunca passa, que só é conquistada por Cristo Ressuscitado e por aqueles que, na Sua graça, experimentam essa ventura oferecida a todos.

O Papa Bento XVI, na sua mensagem quaresmal, sublinha que este é um tempo litúrgico muito precioso e importante para a Igreja. É também significativo para todos aqueles que querem qualificar a própria vida. Reorientá-la para o bem e garantir um percurso saudável e pautado nos valores, que são garantia de paz, justiça e amor. Os membros da comunidade eclesial são chamados, pela fé celebrada, a intensificar o seu caminho de purificação no espírito, ressalta o Pontífice, para haurir com mais abundância o mistério da redenção, a vida nova em Cristo. O Santo Padre relembra que essa vida nova é transmitida no dia do batismo - dia de graça - quando inserido na Morte e Ressurreição de Cristo inicia-se “a aventura jubilosa e exultante do discípulo de Jesus”. Na oportunidade, recorda-se que o batismo é a misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver. Assim, o apóstolo Paulo advertia os membros da comunidade cristã dos filipenses de que deveriam experimentar na própria existência os mesmos sentimentos de Jesus Cristo, definindo-se a meta da vida de todos os que n’Ele creem. Essa conquista é fruto da graça, graça de Deus que nos leva a alcançar a estatura adulta de Cristo.

O Sumo Pontífice faz um convite para que se compreenda o itinerário quaresmal na sua mais profunda significação, iluminando a condição batismal de todos. A Vigília Pascal, que conclui o caminho quaresmal e abre um tempo especial de graças, inclui a celebração do batismo, sacramento que realiza o grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado. Torna-se participante da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus, que ressuscitou Jesus dos mortos.

A Quaresma, como diz o Santo Padre, é um percurso semelhante ao do catecumenato, uma escola insubstituível de fé e de vida cristã. Trata-se de algo decisivo para a existência toda. Leva a uma vivência mais autêntica e consciente da condição de batizado, que assume, pelo sustento da graça e da conversão, as consequências e os compromissos de uma vida inserida em Cristo, em quem se encontra a única razão para fazer do próprio viver partilha e oferta na construção de vida digna e justa para todos. A escuta da Palavra de Deus, assinala o Papa, é a atitude mais adequada desse itinerário, para um encontro fecundo com o Senhor. A qualidade da vida familiar, pessoal e a vida do planeta - responsabilidade cidadã de todos - depende de muitos fatores, condições e circunstâncias. O tempo da Quaresma é próprio para a conscientização do lugar primeiro dado a Deus em Cristo, que caminha e se oferece por todos.

O caminho se constrói com a força da Palavra de Deus proclamada, que ilumina cada semana desses quarenta dias. É um convite para tomar consciência da própria fragilidade humana, abrir o coração e acolher a graça que liberta do pecado e infunde, em quem aceita, a força nova em Cristo. Esse convite é para enfrentar os dominadores deste mundo no qual, adverte Bento XVI, o diabo é ativo e não cansa de tentar o homem que deseja se aproximar de Deus. É hora de aceitar o convite divino para seguir e viver o itinerário quaresmal.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

New age - Parte 4

Finalizando o tema, trago alguns símbolos muito usados pela Nova Era. Esses desenhos, muitas vezes, não tinham esses significados antes da utilização dos mesmos pela Nova Era. Há símbolos da época do antigo Egito, de religiões asiáticas e africanas, símbolos das primeiras comunidades cristãs...

Cada símbolo traz consigo uma conotação. Assim, como vimos, entretanto, é preciso ter o discernimento ao comprar roupas, utensílios, pingentes, pois, podemos comprar e divulgar tais filosofias anticristãs. Devemos usar estampas que não degradam a fé, o nome de Cristo, pois temos que ser exemplos, espelhos para o mundo. Programas de TV, novelas, revistas, programas de rádio... É preciso selecionar e ter um senso crítico daquilo que você assiste ou lê. Precisamos ser verdadeiramente Sal da terra e Luz do mundo, e, para isso, é preciso renunciar e resistir ao mundo em que vivemos. Sei que não é fácil, mas quem disse que seguir a Deus é fácil?

Símbolos mais usados pela “nova era”

ARCO-ÍRIS – Principal símbolo, pois indica que o homem precisa construir uma ponte da sua mente até o “cosmos”, chegando até “SCHAMBALÁ” (reino de lúcifer).
FITA ENTRELAÇADA SEM FIM – Simboliza a união das forças cósmicas, perfeita, interrupta, união universal da política, da economia, da educação e da religião.
UNICÓRNIO – Simboliza a liberação sexual, lesbianismo, homossexualidade, fornicacionismo, sexo grupal, a moda unissex, o movimento feminista (quando enfatiza as teses de Nova Era)
CASAL TRANSPESSOAL – Simboliza o fim do casamento, representado pela letra Ômega. Os adeptos da seita dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família, mas deve ficar livre para buscar outros parceiros.
CRUZ COM LAÇO – Simboliza o desprezo pela virgindade, pela pureza. Enfatiza a Pândega, a orgia, a prostituição, fornicação, o descompromisso nos relacionamentos (o “FICAR”).
ESTRELA DE CINCO PONTAS – Representa o homem sendo Deus. Alguns conjuntos musicais já adotaram ou ainda adotam este símbolo para garantir o seu sucesso nas músicas “pop”, “Tecno-pop” ou “Heavy Metal”.
CRUZ DE NERO – Uma cruz de cabeça para baixo, com os braços quebrados, ou o chamado “pé-de-galinha”, cujo significado é a paz sem Cristo. O círculo em volta representa o inferno. É o escárnio à Cruz de Cristo.
BORBOLETA – Simboliza as transformações do mundo. É algo novo, deixado para trás. Pela “Metamorfose”, ou seja, o casulo e a lagarta, que representam a morte da era de peixes e a transformação completa dela para uma “nova era”.
CHIFRE USADO – Usado para tirar mau-olhado. Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...).
URANO – Simboliza a harmonia dos cosmos, adoração à deusa feminina Gaia, o amor à natureza, o que eles chamam de “lado feminino de Deus”. A Ecologia é o assunto comum em torno da qual as nações devem ser unir.
PLUTÃO – Simboliza a “união planetária”, a construção de uma aldeia global, o novo nascimento do planeta Terra e uma união sem fronteiras, um só governo, acima de tudo e de todos.
NETUNO – Simboliza as transformações das crenças. Nota-se a cruz virada para baixo – todas as crenças serão destruídas para que todo o planeta venha a ser governado por MAITREYA (novo “messias”).
YIN YANG – Simboliza o equilíbrio. O Yin é o feminino, obscuro, passivo, envolvente, introvertido, sintético; o Yang é o masculino, o claro, ativo, criador, extrovertido, analítico. O homem será feliz se realizar em si mesmo esta lei natural: o equilíbrio entre o corpo e o seu espírito, é chamado a “paz interior”.
ANARQUIA – Representa a abolição de toda a lei. O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
MÃO CHIFRADA – É o sinal dos ocultistas.
“S” SATÂNICO – Representa o fim de toda vida regular.
CRUZ SATÂNICA – É o sinal de interrogação invertido inserido na Cruz de Cristo. Representa a confusão.
CABEÇA DE BODE – O “deus chifrudo”, maneira de zombar o Cristo como o Cordeiro que morreu pelos pecados da humanidade. É um símbolo de zombaria ao contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".
OLHO DE LÚCIFER – Representa o Diabo. Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. (ver nota de um dólar). Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).
OLHO DE LÚCIFER Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.
POMBA COM RAMO NO BICO – Representa a “paz” aquariana na esperança que acabe a era de peixes para dar início à nora era. No Cristianismo, símbolo da paz e do Espírito Santo. Na "Nova Era", simboliza a paz, à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de "Peixes" sequem, para dar lugar às águas da "Nova Era". É uma paz que, segundo os adeptos da "Nova Era", bane as guerras, ideologias, exigências sociais, econômicas e sociais (!)
PIRÂMIDE – Elemento que capta a energia cósmica e “beneficia” as pessoas, tem “efeitos maravilhosos”, está associada ao ocultismo.
USO DE MANTRAS – Músicas com teor de “libertação”, de “cura interior”.
CRUZ SUÁSTICA – Significa o movimento cósmico. É bem conhecida a sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda Guerra Mundial. A cruz suástica é inspiração de Chamberlain, um vidente satânico e conselheiro pessoal de Hitler. Foi ele que inspirou Hitler as idéias de um reino de terror e poder.
ESTRELA DE DAVI – É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas. Indica a ascensão dos seres que tendem a se divinizar cada vez mais.
RAIO – É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor, Satã, e a disposição de estar a seu serviço.
sociedade Teosófica - No alto, a cruz suástica, que simboliza o movimento cósmico; no centro a estrela de Davi, que representa os processos de involução e evolução; dentro da estrela a cruz com laço, símbolo de perversão sexual, contra a pureza sexual criada por Deus. E, em volta a serpente que representa Satanás.
SÍMBOLO DA BESTA - Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usada com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotiza da Sociedade Teosófica.
CRUZ VIRADA PARA BAIXO – Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus. Usado também em rituais satânicos. A sua origem é do cristianismo, pois designava os discípulos do apóstolo Pedro.
SS - Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás.
BESOURO - Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.
LUA-ESTRELA – Usados em roupas, endereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.
MANCHA LOUCA - Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus. Esotericamente, o nome já diz tudo: "mancha louca". É conhecida também como mancha de sangue e o objetivo é vulgarizar o sangue purificador de Jesus, com a finalidade de torná-lo banal e sem nenhum valor como elemento remissor dos pecados da humanidade.
ESTRELA DE DAVI EM CÍRCULO - É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmica.


Caso você possua algum objeto com tais símbolos, é preciso fazer uma reflexão e ver se ele estaria divulgando tal movimento.

Somente quem pode responder a tal pergunta, é você porque você é LIVRE, Deus lhe deu o Livre-Arbítrio!

E Então? Depois de ler tudo sobre esse movimento anticristão, o que você opta?


New age - Parte 3

GNOSE

Denominação que engloba todas as coleções possíveis de escritos para os iniciados, como os chamados “evangelhos” apócrifos (escritos por outras pessoas da época) onde se combinam doutrinas e fatos sobre Jesus que não correspondem aos Evangelhos nem aos outros escritos bíblicos. Falam coisas absurdas sobre Jesus, Maria, os Apóstolos. Isso vem aumentando muito através de filmes, shows, livros, peças teatrais, panfletos, desenhos, músicas... Dizem que Jesus não veio para fazer comunidades, nem para fundar Igrejas, somente para passar a mensagem, seus seguidores são solitários, a salvação se dá sozinha sem a necessidade do outro, afirmam que Maria não queria se casar com José, que Jesus é filho de um soldado romano; que Jesus matou quando criança... Totalmente distintos dos relatos canônicos. A GNOSE seria outra visão totalmente diferente da vida de Cristo, afirmando que Ele não morreu na Cruz, que não possuía corpo humano; que o sofrimento era uma ilusão de ótica, ou seja, um outro “Novo Testamento”.

SINCRETISMO

Essa Denominação afirma que nós devemos experimentar muitas coisas para que nos sintamos bem. “Se come melhor provando de tudo um pouco”, dizem. Afirmam que você pode participar de várias religiões, credos, seitas desde que você se sinta bem. Com uma espécie de “Super-religião” que está acima de todas, com o argumento do “ecumenismo”, seu maior trunfo. “Sirvam-se totalmente a vontade e, assim, encontrarão o que buscam”. Nada é realmente mau, ame e faça o que seu coração o inspira, não são necessárias doutrinas ou leis, pois é o tempo do amor e da felicidade. “Paz e Amor!!”, pois sua meta é esvaziar a fé em Jesus Cristo, buscando saídas mais “fáceis” para as soluções dos problemas do cotidiano, das suas angústias e preocupações. A seita prega um “anarquismo religioso” e todo mau feito pode ser reparado esse ele não for, pode ser feito em uma outra vida, pois há a reencarnação. Um verdadeiro absurdo!

O CORAÇÃO INQUIETO DO HOMEM MODERNO

No coração do homem contemporâneo deve reinar um grande sofrimento, uma grande insatisfação, aflição, angústias para que busque auxílio em semelhante mistura. Tudo o que a seita oferece é uma imagem do homem moderno com novas “religiões”, o homem continua sendo um “animal metafísico” em plena era tecnológica e, mais do que isso, aspira um marco global de referencia dentro do qual possa, por ordem das idéias e emoções conturbadas. O homem de hoje tende para a unidade sem divisões: sonha com um mundo sem conflitos, guerras, corrupção, fraternidade universal, reconciliação, com a paz messiânica que o mundo almeja. Tudo deve viver em harmonia, corpo e alma, presente e futuro, razão e emoção, Deus e o homem, eu e tu. O homem moderno quer uma vida sem obstáculos, sem estresse, sem enfermidades, sem problemas. Ama esse “sentimento Cósmico”, o egocentrismo acentuado. “Eu sou o Co-criador com Deus, Cristo sou eu” – afirmam. O “eu” inflamado é uma das características da seita, pois o reino dos “Ypies” ainda está presente na nossa lembrança. A Nova Era se utiliza desses pilares para direcionar sua filosofia. Para eles, o Cristo Histórico não teve nenhuma importância, o Cristo, para eles, é uma idéia, um conjunto de vibrações que pode encarnar-se em várias pessoas como Buda, Jesus, Maomé, Hermes, Gandhi... A seita acredita que todo homem é bom. Por si mesmo inclina-se ao bem. Ele não é livre, logo não pode falar com propriedade se é bom ou mau. Ele é auto-suficiente, não necessita de redenção nem de revelação, nem de nenhuma ajuda externa. O Cristianismo fala outro idioma: O homem é profundamente bom, mas está ferido, sem a Graça de Deus, logo, não consegue fazer nada, necessita da redenção, é livre para seguir qualquer caminho. Nenhuma receita esotérica, simpatia, nenhum feito de concentração de milhões de pessoas pode salvar o homem. O único caminho para a nossa Salvação é a nossa fé em Jesus Cristo, que veio e entrou na nossa história. “Por nós e por nossa Salvação desceu dos céus...”.

Deus atua em nós, Jesus veio se fez homem e habitou entre nós. Viveu como homem, mas não se contaminou com o mundo. Ele pregou a Boa nova, curou, sofreu, morreu e ressuscitou tudo isso porque Ele nos AMA. Ele nos deixou ensinamentos. Ensinamentos estes que a Nova Era critica e desconsidera. Os sinais dos astros não são os verdadeiros sinais, pois o verdadeiro sinal é Jesus Cristo. O sinal não é algo abstrato do céu e, sim um homem concreto: Jesus Cristo, nascido de Maria, em Belém. Eles acreditam que é você mesmo que se salva, ainda que para fazê-lo tenha de servir-se das forças cósmicas, sendo solitário, precisando sempre buscar saídas e respostas, pedindo auxílio a Gurus, fórmulas de felicidade, técnicas psicológicas, leitura do futuro, numerologia e esoterismo, cristais para alcançar a salvação. Na Boa Nova do Natal, o sinal não era a estrela, mas Jesus, o verdadeiro sinal. Deus é tão grande que se pode fazer pequeno, tão universal que é capaz de se tornar particular, tão forte que pode inclinar-se na vida dos homens e entrar nela. O sinal não é uma posição favorável dos astros do céu,é um neném que fez ressoar seu choro no presépio (Lc 2, 12-16). Ele vem nos dizer que nós fomos salvos gratuitamente por Aquele que “pelos homens e pela nossa salvação, desceu dos céus”.

O Natal nos ensina que não existem atalhos secretos para a felicidade ou busca interior, que possam poupar o esforço de cada dia. Deus mesmo não conhecia nenhum segredo oculto para salvar-nos. Ele fez-se homem e teve uma existência semelhante a nossa em todas as alegrias e sofrimentos que existem na vida humana. Fez tudo isso sem atalhos, facilidades, sem tarô, numerologia... Ele teve uma existência humana até o fim... E que fim!!! Ele nos deixa uma importante mensagem que retrata essa situação e deixa para nós uma escolha:

“No mundo tereis aflições. Vós tereis de sofrer no mundo. Mas tende coragem! Eu venci o mundo.”
(Jo 16, 33)

ESCLARECIMENTO DE ALGUMAS PALAVRAS:

- ANIMISMO – Conjunto de crenças em espíritos que residem em lugares ou objetos de modo que se atribui a estes lugares e objetos poderes espirituais.

- MAGIA – Arte de querer manipular, dispor, regular o mundo divino, sagrado, de Deus, com ritos, gestos humanos ou situações.

- OCULTISMO – Espécie de ritos, práticas que somente algumas pessoas iniciadas podem conhecer e se mantém ocultas para as outras.

- VISÃO HOLÍSTICA – Oferece-se para uma pessoa, uma visão religiosa que englobe todas as coisas do mundo harmônico.

- NATURALISMO ECOLÓGICO – Valorização e conservação da natureza física considerada como espaço religioso.

- REALIDADE TRANSCENDENTE – Aquela que supera todas as coisas criadas.

- CIENTISMO – Maneira de pensar que toda a verdade deve ser provada pelas ciências experimentais.

- REENCARNAÇÃO – Doutrina que ensina que depois da morte a alma da pessoa pode voltar ao mundo e assumir outro corpo em sucessivas existências em busca da purificação. Essa teoria é muito ambígua e não responde à inúmeras questões.

- CIRCULO HERMÉTICO, ESOTÉRICO – Grupo de pessoas que praticam certos “ritos religiosos” nos quais devem ser iniciadas por algum mestre ou guru e dos quais as outras pessoas ficam excluídas.

- AVATAR – Messias esperado pelos mestres da Nova Era.

- TEXTOS APÓCRIFOS – São textos que divergem dos textos Canônicos, da Bíblia. Afirmam absurdos, fatos e situações sem comprovação. São considerados como não inspirados.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quaresma caminho para a Páscoa


A grande meta da quaresma é a Páscoa - festa central do cristianismo, ponto alto do ano litúrgico. Neste tempo assumimos percorrer com Jesus, o caminho da provação e da cruz e vamos recebendo a força e a alegria do seu Espírito para proclamarmos a vitória da vida, enquanto lutamos contra todas as forças de violência, de injustiça e morte que, dolorosamente persistem no mundo. Cada celebração, deve ser uma forte experiência desta caminhada pascal, para que possamos fazer de nossa vida uma páscoa contínua.

1. Caminhada catecumenal: A quaresma é, por excelência , um tempo batismal. A liturgia da Palavra da quaresma constitui-se num valioso itinerário de fé e adesão crescente,consciente e livre, ao projeto de Jesus. Nossa vida torna-se , então, uma oferta de louvor, um sacrifício espiritual que apresentamos continuamente ao Pai , em união com Jesus, o servo pobre e sofredor.E, assim, por ele, com ele e nele o Pai seja louvado e glorificado.

2. Caminhada de conversão: Mais do que uma simples preparação da Páscoa , a quaresma constitui-se um ensaio da vida nova no Espírito:


- Tempo de romper com todas as expressões de mal que existem em nós, sepultando o "homem velho";

- Tempo de abrir-nos à Vida sempre nova que brota da Cruz; tempo de nos tornar uma nova criatura, revestindo-nos de Jesus Cristo;

- Tempo de nos converter ao projeto de Deus, ouvindo e acolhendo sua Palavra, que nos propõe "buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça"(Mt 6,33);

- Tempo de renovar e reavivar a opção de nossa fé feita em nosso batismo, no desejo de um novo recomeço no seguimento como discípulos do Senhor. Dedicando mais tempo e densidade à oração tanto pessoal quanto comunitária fortalecendo as razões de nossa esperança.

Tomando uma atitude contra o consumismo, assumimos o jejum do autodomínio sobre nossa alimentação, nossas palavras, nossos sentimentos.E, sobretudo, com a prática do jejum verdadeiro, ou seja, a prática da justiça e da misericórdia, base da verdadeira oração, retomamos o compromisso de "volta ao primeiro amor" (Ap 2,4), na relação de aliança com Deus.

3. Conversão para a fraternidade: Como passo fundamental na caminhada pascal, a dimensão comunitária da quaresma é assumida por nós pela Campanha da Fraternidade deste ano (2011), reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. Ela se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos”,

4. Sugestões pastorais para as equipes de celebração:
Preparar o ambiente da celebração dentro de certa sobriedade: cor roxa para as vestes litúrgicas e a ornamentação da mesa da Palavra e do altar, sem flores e sem o canto do Glória e do Aleluia, o que não significa tristeza, mas um "concentrar de energias para o grande dia". O cartaz da CF/2011, poderá ser ampliado e colocado em lugar de destaque, junto à cruz. Evitar pregá-lo na estante da Palavra ou no altar.

A cruz também ganha destaque e, seria bom, que ela fosse entronizada solenemente, incensada em cada celebração, ocupasse um lugar permanente e bem visível durante a quaresma e, a cada domingo enriquecida com símbolos ou ações simbólicas ligadas aos textos bíblicos ou ao tema da CF/2011.

Durante a quaresma, o ato penitencial poderá receber também um destaque maior como anúncio da misericórdia de Deus e de apelo à conversão, ligado com a realidade da comunidade e a situação dos povos indígenas É bom fazê-lo diante da cruz e usar gestos, com: ajoelhar-se, inclinar-se ou o rito da aspersão, acompanhado de refrões ou cantos apropriados.Nas celebrações da Palavra, o ato penitencial, em alguns domingos, poderá ser feito após a homilia, como resposta à interpelação que a Palavra de Deus faz. Ritualizar bem a entrada da Bíblia, a proclamação das leituras, o canto do salmo e da aclamação ao evangelho.Há símbolos batismais importantes que os próprios textos Bíblicos sugerem em alguns domingos, como cruz, água,luz profissão de fé.....e que serão retomados com toda intensidade na Vigília Pascal.

O momento mais indicado pela Oração da Campanha da Fraternidade é nas preces dos fiéis, podendo ser intercalada com um refrão apropriado.

Toda esta vivência quaresmal só terá sentido como preparação da páscoa, com as celebrações do Tríduo Pascal e sobretudo da Vigília pascal, a "mãe de todas as vigílias", que por ser tão importante merece ser cuidadosamente preparada para que a páscoa do ano 2011, seja profundamente vivida pala comunidade, "como festa verdadeira e acontecimento inesquecível" !

"Celebremos a Páscoa, não com o velho fermento, nem com o fermento da malícia e da perversidade, mas com os pães sem fermento, isto é, na pureza e na verdade" ( 1 Cor 5,8).

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Tempo da Quaresma

O que quer dizer Quaresma?

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

Qual o significado destes 40 dias?

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.

Ainda é costume jejuar durante este tempo?

Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.

Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.

O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

O que é a Campanha da Fraternidade?

O percurso da Quaresma é acompanhado pela realização da Campanha da Fraternidade – a maior campanha da solidariedade do mundo cristão. Cada ano é contemplado um tema urgente e necessário.

A Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização que ajuda os cristãos e as pessoas de boa vontade a concretizarem, na prática, a transformação da sociedade a partir de um problema específico, que exige a participação de todos na sua solução. Ela tornou-se tão especial por provocar a renovação da vida da igreja e ao mesmo tempo resolver problemas reais.

Seus objetivos permanentes são: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor: exigência central do Evangelho. Renovar a consciência da responsabilidade de todos na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Os temas escolhidos são sempre aspectos da realidade sócio-econômico-política do país, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria. Os problemas que a Campanha visa ajudar a resolver, se encontram com a fraternidade ferida, e a fé, tem o compromisso de restabelecê-la. A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.

Como começou a Campanha da Fraternidade?

Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Este projeto se tornou nacional no dia 26 de dezembro de 1963, com uma resolução do Concílio Vaticano II, a maior e mais importante reunião da igreja católica. O projeto realizou-se pela primeira vez na quaresma de 1964. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?

A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?

As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.

Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.

Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.

No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

QUARTA-FEIRA DE CINZAS, PORQUE?


O QUE SIGNIFICAM AS CINZAS?

O uso litúrgico das cinzas tem sua origem no Antigo Testamento. As cinzas simbolizam dor, morte e penitência. Por exemplo, no livro de Ester, Mardoqueu se veste de saco e se cobre de cinzas quando soube do decreto do Rei Asuer I (Xerxes, 485-464 antes de Cristo) da Pérsia que condenou à morte todos os judeus de seu império. (Est 4,1). Jó (cuja história foi escrita entre os anos VII e V antes de Cristo) mostrou seu arrependimento vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinzas (Jó 42,6). Daniel (cerca de 550 antes de Cristo) ao profetizar a captura de Jerusalém pela Babilônia, escreveu: "Volvi-me para o Senhor Deus a fim de dirigir-lhe uma oração de súplica, jejuando e me impondo o cilício e a cinza" (Dn 9,3). No século V antes de Cristo, logo depois da pregação de Jonas, o povo de Nínive proclamou um jejum a todos e se vestiram de saco, inclusive o Rei, que além de tudo levantou-se de seu trono e sentou sobre cinzas (Jn 3,5-6). Estes exemplos retirados do Antigo Testamento demonstram a prática estabelecida de utilizar-se cinzas como símbolo (algo que todos compreendiam) de arrependimento.

O próprio Jesus fez referência ao uso das cinzas. A respeito daqueles povos que recusavam-se a se arrepender de seus pecados, apesar de terem visto os milagres e escutado a Boa Nova, Nosso Senhor proferiu: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e as cinzas. (Mt 11,21) A Igreja, desde os primeiros tempos, continuou a prática do uso das cinzas com o mesmo simbolismo. Em seu livro "De Poenitentia" , Tertuliano (160-220 DC), prescreveu que um penitente deveria "viver sem alegria vestido com um tecido de saco rude e coberto de cinzas". O famoso historiador dos primeiros anos da igreja, Eusébio (260-340 DC), relata em seu livro A História da Igreja, como um apóstata de nome Natalis se apresentou vestido de saco e coberto de cinzas diante do Papa Ceferino, para suplicar-lhe perdão. Sabe-se que num determinado momento existiu uma prática que consistia no sacerdote impor as cinzas em todos aqueles que deviam fazer penitência pública. As cinzas eram colocadas quando o penitente saía do Confessionário.

Já no período medieval, por volta do século VIII, aquelas pessoas que estavam para morrer eram deitadas no chão sobre um tecido de saco coberto de cinzas. O sacerdote benzia o moribundo com água benta dizendo-lhe: "Recorda-te que és pó e em pó te converterás". Depois de aspergir o moribundo com a água benta, o sacerdote perguntava: "Estás de acordo com o tecido de saco e as cinzas como testemunho de tua penitência diante do Senhor no dia do Juízo?" O moribundo então respondia: "Sim, estou de acordo". Se podem apreciar em todos esses exemplos que o simbolismo do tecido de saco e das cinzas serviam para representar os sentimentos de aflição e arrependimento, bem como a intenção de se fazer penitência pelos pecados cometidos contra o Senhor e a Sua igreja. Com o passar dos tempos o uso das cinzas foi adotado como sinal do início do tempo da Quaresma; o período de preparação de quarenta dias (excluindo-se os domingos) antes da Páscoa da Ressurreição. O ritual para a Quarta-feira de Cinzas já era parte do Sacramental Gregoriano. As primeiras edições deste sacramental datam do século VII. Na nossa liturgia atual da Quarta-feira de Cinzas, utilizamos cinzas feitas com os ramos de palmas distribuídos no ano anterior no Domingo de Ramos. O sacerdote abençoa as cinzas e as impõe na fronte de cada fiel traçando com essas o Sinal da Cruz. Logo em seguida diz : "Recorda-te que és pó e em pó te converterás" ou então "Arrepende-te e crede no Evangelho".

Devemos nos preparar para o começo da Quaresma compreendendo o significado profundo das cinzas que recebemos. É um tempo para examinar nossas ações atuais e passadas e lamentarmo-nos profundamente por nossos pecados. Só assim poderemos voltar nossos corações genuinamente para Nosso Senhor, que sofreu, morreu e ressuscitou pela nossa salvação. Além do mais esse tempo nos serve para renovar nossas promessas batismais, quando morremos para a vida passada e começamos uma nova vida em Cristo.

Finalmente, conscientes que as coisas desse mundo são passageiras, procuremos viver de agora em diante com a firme esperança no futuro e a plenitude do Céu.


Bênção e imposição das cinzas no início da Quaresma
(Quarta-feira de cinzas)

Aceitando que nos imponham as cinzas, expressamos duas realidades fundamentais:

Somo criaturas mortais; tomar consciência de nossa fragilidade, de inevitável fim de nossa existência terrestre, nos ajuda a avalira melhor os rumos que compete dar à nossa vida: "você é pó, e ao pó voltará" (Gn 3, 19). Somo chamado;

Somos chamados a nos converter ao Evangelho de Jesus e sua proposta do Reino, mudando nossa maneira de ver, pensar, agir.
Muitas comunidades sem padre assumiram esse rito significativo como abertura da quaresma anual, realizando-o numa celebração da Palavras.

Veja mais embasamentos bíblicos sobre as cinzas através das seguintes passagens: (Nm 19; Hb 9,13); como sinal de transitoriedade (Gn 18,27; Jó 30,19). Como sinal de luto (2Sm 13,19; Sl 102,10; Ap 19,19). Como sinal de penitência (Dn 9,3; Mt 11,21). Faça uma pesquisa através de todas estas passagens bíblicas, prestando a atenção ao texto e seu contexto, relacionando com a vida pessoal, comunitária, social e com o rito litúrgico da Quarta-feira de cinzas.

terça-feira, 8 de março de 2011

PARABÉNS A TODAS MULHERES!!!


A você que é mãe...filha...amiga...esposa...catequista... ou simplesmente MULHER, a minha homenagem, o meu carinho e minha admiração!


Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família
Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...

Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...

Para você, Mulher tão especial...

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Dia Internacional da Mulher


Em 8 de março de 1857 , 129 operárias têxteis morreram queimadas em Nova Iorque, porque lutavam pela redução da jornada de trabalho. Desde então, a luta das mulheres tem sido cotidiana, contra a opressão vivenciada na vida, no trabalho, nos espaços públicos e privados. Foi após as mortes destas trabalhadoras que surgiram as primeiras legislações de proteção à saúde das mulheres. Um dos patrões presos como um dos responsáveis por mandar trancar as portas das fábricas e atear fogo, recebeu liberdade sob fiança de apenas 20 dólares.

O Dia 8 de Março foi instituído em 1910, no I Congresso Internacional de Mulheres, em homenagem às operárias que morreram, como sendo um dia de luta, hoje, devido ao aumento de exclusão social desenvolvida através das políticas neoliberais, todos os dias tem sido dia de luta para homens e mulheres que vivem em seu cotidiano a exclusão, o desemprego, a retirada de direitos sociais, arrocho salarial, e a falta de qualidade e condições de uma vida digna.
Neste momento conjuntural, homens e mulheres estão em pé de igualdade, no que se refere AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE VIDA.

Mas, como a situação das mulheres ao longo da história é permeada pela discriminação, suas condições são mais precárias em relação aos homens sabe por que?

As mulheres que em 1857 lutavam pela redução as jornada de trabalho, hoje, além de trabalhar em média, o mesmo tempo que os homens recebem até 40% do total de seu salário para DESEMPENHAR A MESMA FUNÇÃO.
A taxa de desemprego para as Mulheres é de até 6% em relação aos homens
Os postos de trabalho ocupados pelas mulheres, com aumento significativo, principalmente a partir da década de 80, são os mais desqualificados.
Os direitos sociais conquistados com a luta das mulheres, como por exemplo, o salário maternidade está correndo risco de ser reduzido.
As mulheres, principalmente de baixa renda estão morrendo contaminadas pelo Vírus da AIDS, por falta de uma política de prevenção.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 10% do total de abortos praticados em todo o mundo, corresponde ao Brasil, significando que milhares de mulheres morrem, por não ter um política pública de qualidade que lhe assegure a vida.

quinta-feira, 3 de março de 2011

FINALIZANDO ESTUDO SOBRE A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA

“A fonte na qual a catequese busca a sua mensagem é a Palavra de Deus. (DNC 106)

“O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de Mestre, de servidor e de catequista. Sendo fiel a esse modelo, é importante desenvolver as diversas dimensões: ser, saber, saber fazer em comunidade” (DNC 261).

“Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida, e, com isso, uma orientação decisiva” (DA 12). Discipulado não é ponto de chegada, mas processo: “ser discípulo é dom destinado a crescer” (DA 291).

“A catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral. Portanto, é necessário cultivar a amizade com Cristo na oração, o apreço pela celebração litúrgica, a experiência comunitária, o compromisso apostólico mediante um permanente serviço aos demais” (DA 299).

“A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama por seu nome (cf. Jo 10,3). É um “sim” que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6)” (DA 136).

“Quando cresce no cristão a consciência de se pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas em compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8)” (DA 145).

“A espiritualidade dá um sentido à missão, mas ela precisa ser alimentada pela leitura orante da Bíblia, pela oração pessoal e comunitária e pela vida sacramental. A espiritualidade ajuda a valorizar a dignidade da pessoa humana, a formar a comunidade e a construir uma sociedade fraterna e justa” (Texto Base do Ano Catequético, n. 90).

Características de uma espiritualidade própria dos catequistas

CONTINUAÇÃO

C) A ESPIRITUALIDADE DE COMUNHÃO
O catequista é alguém orientado para a prática da comunhão. Faz parte da espiritualidade do catequista caminhar com a Igreja e com a comunidade. É importante caminhar seguindo as orientações e diretrizes da comunidade. Não se pode seguir um caminho próprio, desligado da ação pastoral da paróquia. A comunidade é o espaço apropriado para construir novas relações, baseadas no diálogo, na compreensão e na cooperação mútuas, no serviço desinteressado e na entrega de si mesmo pelo bem dos demais, a exemplo de Cristo.

O catequista animado do ardor missionário de Jesus, deverá ter um amor profundo pela Igreja. Sentir e amar com a Igreja para viver a comunhão eclesial, na vida nova em Cristo. Como diz o apóstolo Paulo: “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim, a minha vida na carne eu a vivo na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim” (Gl 2, 20).

D) A ESPIRITUALIDADE “APAIXONADA”
Paixão e muito ardor são requisitos essenciais para a espiritualidade catequética. Catequistas apaixonados pela sua missão dão testemunho da beleza desse ministério na Igreja, não desistem facilmente e perseveram.

Essa paixão deve gerar na pessoa do catequista, a alegria, o riso, a descontração. A espiritualidade supõe a capacidade de rir de nós mesmos, de saber olhar com certa distância dos fatos difíceis de serem vividos. Jesus também agiu com senso de humor quando transformou a pecadora pública em mestra de hospitalidade para o fariseu anfitrião (Lc 7, 44-46). Junto com o humor vem a paciência, que é a capacidade de resistência que muitas vezes perdura tempo. É necessário respeitar os processo é o ritmo da história. É preciso paciência para ajudar o outro a aprofundar sua experiência de Deus.

E) A ESPIRITUALIDADE DO COTIDIANO
A espiritualidade do catequista deve ser marcada pela superação das fronteiras do que leva o rótulo de religioso para descobrir as manifestações de Deus no cotidiano e nas coisas simples da vida.

Nossa espiritualidade precisa ser moldada pelo nosso cotidiano. Uma pergunta indispensável seria esta: Se Jesus vivesse na atual sociedade, como ele falaria hoje? Sua oração era cheia de comparações e símbolos do seu tempo. Quais recursos ele hoje utilizaria para anunciar o Reino? O jornal, o computador, a revista e outros meios, todas estas coisas fazem parte do nosso cotidiano e são matéria prima para a uma espiritualidade comprometida. Não se pode separar espiritualidade da vida, e nem considerar que na oração deve-se deixar de lado os problemas que nos atingem. A espiritualidade será tanto mais frutuosa quanto mais diversificada e integral for a nossa vida.

F) A ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA
O catequista missionário deve encontrar em Jesus, o Bom Pastor, o seu modelo e guia interior no desempenho da missão de educador da fé. O seu amor deverá ser intenso e ao mesmo tempo expansivo.

Sua ação missionária consiste em levar a mensagem de fé no coração da família do catequizando, como fez Jesus em suas visitas, proclamando o amor e misericórdia de Deus: “hoje a salvação entrou nesta casa” (Lc 19,9).

G) ESPIRITUALIDADE SACRAMENTAL
É na celebração dos sacramentos, que o catequista missionário é fortalecido para o exercício do seu ministério, experimentando significativamente a alegria do perdão de Deus, e a força que brota da Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã. A Eucaristia é cume de todos os outros sacramentos para levar a perfeição e comunhão com Deus Pai, na identificação com Jesus seu Filho pela ação do Espírito Santo.

- Para aprofundar:
* Espiritualidade do Cotidiano (Therezinha Motta Lima da Cruz).
* Espiritualidade da Jangada (Revista Ecoando).