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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Advento - Tempo de Esperança!



O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.



O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.



No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.



O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.



Os paramentos litúrgicos são de cor roxa, como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com rosas cor-de-rosa. O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). Também é chamado "Domingo mediano", por marcar a metade do Tempo do Advento, tendo anologia com o quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Laetare.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Casamento não é um instituição falida!

Ontem estava vendo o "Fantástico" e falava-se sobre o casamento, onde em outro País pode-se casar até por tempo determinado, e causou-me indignação mais uma vez quando falam desse assunto.

Falar de família nos dias de hoje pode ser um assunto complexo. Para muitos, é simples: "Vamos nos casar! Se não der certo, nos separamos."
Este tipo de pensamento me assuta muito, uma vez que todos que desejam se casar deveriam ver o casamento como uma instituição sagrada, e mais ainda a família que, no meu entendimento, é a base moral de todo ser humano.

Ora, Deus criou o homem e a mulher com o propósito de se completarem um ao outro: "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele" (Gênesis 2,18). Entretanto, muitos hoje se deixam levar por sentimentos confusos e muitas vezes não muito bem definidos em seus relacionamentos.

O fato de você desejar passar toda a sua vida ao lado de uma outra pessoa, deve ser muito bem pensado, pois um casamento infeliz pode causar grande destruição na área sentimental do casal. Então porque muitas pessoas insistem em se casar, já pensando em separação, caso o casamento não seja o que elas esperam que seja?

Diz o Catecismo da Igreja Católica :

1601. - "O pato matrimonial, entre os batizados, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, foi elevado por Cristo, como Senhor, à dignidade de sacramento.(Cân.l055 §1).

Ele está fundamentado nas relações complementares entre o homem e a mulher.

O Livro do Génesis diz que, na Criação, o homem estava incompleto :

- Não é conveniente que o homem esteja só; vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele.(Gen.2,18).

Assim, o homem, no sentido genérico, ficou completo com a criação da mulher, uma auxiliar semelhante a ele.

A descrição da Criação refere que o homem não encontrou outra criatura para o auxiliar :

- Contudo, não encontrou para ele uma auxiliar adequada. (Gen.2,20).

O homem reconheceu na mulher a carne da sua carne :

- Esta é, realmente, osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, visto ter sido tirada do homem. (Gen.2,23).

Depois veio a conclusão final que se impunha "à única e mesma carne" :

- Por esse motivo, o homem deixará o pai e mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne. (Gen.2,24).

O Matrimónio como instituição natural é considerado pelos teólogos cristãos como um bem essencial porque foi fundado pelo Criador no princípio da História da humanidade.

São Paulo ensina, também, que “o amor é paciente e prestativo, não se irrita nem guarda rancor. Tudo desculpa e tudo suporta”. Aos romanos recomendou perseverança na oração. O evangelista Mateus nos faz recordar o texto, já lido centenas de vezes nas cerimônias nupciais: “O matrimônio deve ser comparado àquela casa construída sobre a rocha, a qual resistiu à chuva e à fúria dos vendavais e não ruiu”.

O amor fonte de felicidade, e deve ser constantemente renovado e revigorado, desde a data do matrimônio até a data que a morte os separe. Não existe árvore que o não tenha balançado, nem casal que não tenha um dia brigado.

Para que uma família seja abençoada por Deus e seja “até que a morte nos separe”, os casais precisam entender que o casamento é como uma construção de uma casa. Precisa de um bom alicerce para não desmoronar nos vendavais da vida.

Família é um projeto de Deus. Ele foi o seu criador. E nós temos a obrigação de cooperarmos com Ele na sua preservação.