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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Lançado o hino em português da JMJ 2016 Cracóvia

Lançado hino em português da JMJ 2016 Cracóvia
24/08/2015 12:20
Aparecida (RV) – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lançou em Aparecida, na última sexta-feira (21) durante o Encontro Nacional dos Responsáveis Adultos pela Evangelização da Juventude, a letra cifrada e a teologia do hino da JMJ em português. A tradução e adaptação do polonês para o português esteve a cargo dos Padres Zezinho e Joãozinho e do jovem Jonas Rodrigues, da Diocese de Mogi das Cruzes (SP), após aprovação da CNBB para esta elaboração da versão em língua portuguesa.
O hino foi gravado no último dia 30 de julho, nos estúdios da Gravadora Paulinas/Comep, em São Paulo (SP), reunindo diversos nomes da música católica. Padre Joãozinho foi o responsável pela produção artística e musical e Jonas, que também é cantor e atua na Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Mogi das Cruzes, também participou cantando a versão oficial.
Padre Joãozinho falou com os Jovens Conectados sobre esta versão em português:
“Todo este hino tem uma palavra central que é “misericórdia”. O Papa Francisco escolheu como tema/lema da Jornada Mundial da Juventude, aquela Bem-aventurança: “Bem aventurados os pobres porque eles alcançarão misericórdia”. Esta foi um pouco a nossa teologia que esteve por trás da versão. Versão não é simplesmente uma tradução, mas ela é absolutamente fiel ao original polonês mas claro, que tem o nosso toque quando a gente fala de “com o seu sangue libertador, livra do mal e da dor”, a compaixão aqui na América Latina já foi traduzida em termos de libertação, solidariedade, há uma teologia da solidariedade. Parece que esta palavra que foi marcante na vida e magistério de João Paulo II, solidariedade, agora renasce no magistério de Francisco com o nome de misericórdia e Jesus é o rosto da misericórdia”
O Padre Zezinho, por sua vez, falou sobre a importância da misericórdia na evangelização da juventude:
“Ontem à tarde eu conversava com o bispo de São José dos Campos e com o Cardeal Dom João Braz Aviz e falávamos do empenho do Santo Padre com os cardeais e com todos em Roma de acentuar a compaixão. E interessante como em Roma tá todo mundo insistindo na teologia da compaixão. Eu gostei muito do que ouvi de Dom João e também do que o Papa tem pedido dos cardeais, dos outros, de acentuar a catequese da misericórdia, da compaixão. E a canção acho que vai ajudar muito, porque num mundo violento como ele está, onde as pessoas são cortadas, queimadas e decapitadas, é muito interessante a gente pensar sobre isto, sobretudo nós cristãos, porque a barbárie tomou conta do mundo e nós temos uma mensagem de compaixão. Vamos ter muitos mártires por causa disto, mas, vai ser semente de novos cristãos. Exatamente lá onde estão martirizando os cristãos e cortando-os em pedaços, é lá que o cristianismo vai renascer por causa da misericórdia”.
Padre Joãozinho explica que diferentes arranjos do hino podem ser feitos, de acordo com os ritmos próprios de cada região do país, contanto que não saia da essência. “Inculture esse hino, mas sem sair dessa questão da compaixão”, recomenda.
Confira o Hino da JMJ Cracóvia 2016, clicando acima.

(JE/Jovens Conectados)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Qual é a diferença entre ser católico e ser cristão?

Uma resposta que vai muito além das diferenças entre as religiões


O Novo Testamento faz referência aos seguidores de Cristo quatro vezes:
 
1. 1 Pe 4,16: “Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome”.

2. Atos 11,26: “Em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos”.

3. Atos 26, 28: “Disse então Agripa a Paulo: Por pouco não me persuades a fazer-me cristão!”.

4. 1 Cor 9, 5: “Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?” (uma cristã que se ocupava das necessidades dos apóstolos)
 
Jesus Cristo, rei do universo, quando disse aos discípulos “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19), mostrou que sua vontade é que todas as nações, todos os povos, sejam cristãos.
 
Todo católico (coerente com sua fé) é cristão, mas nem todo cristão é católico.
 
Alguns seguidores de Cristo não pertencem à Igreja Católica. Eles se identificam como “cristãos”, mas não como “católicos”; é o caso dos protestantes, ortodoxos etc.
 
Mas o que é realmente ser cristão?
 
Ser cristão não é simplesmente fazer o bem e evitar o mal, crer em Deus, cumprir com determinados ritos, aceitar algumas verdades de fé, seguir uma tradição ou preparar-se para a vida eterna.
 
Ser cristão é seguir Jesus, reconhecê-lo como Senhor, aceitar seu projeto, seguir seu estilo evangélico, fazer parte da sua comunidade, viver sob a força do Espírito Santo.
 
Quando uma pessoa começa a ser cristã? No dia do seu batismo, porque, a partir desse momento, ela se torna filha de Deus, fazendo parte do novo povo de Deus. O Batismo nos torna irmãos de Jesus Cristo. Que grande honra!
 
O “cristão católico” aceita a plenitude da fé revelada por Cristo e contida da Sagrada Escritura, no Magistério da Igreja e na Tradição; participa dos sacramentos e reconhece a autoridade do Papa (sucessor de São Pedro) e dos bispos unidos ao Santo Padre (sucessores dos demais apóstolos).
 
A Igreja Católica prolonga na história o grupo de discípulos de Jesus e é a comunidade que dá continuidade à missão de Jesus neste mundo. Seus apóstolos de hoje (o Papa e os bispos) guiam a Igreja nesta missão, prolongando a função de Pedro e dos Apóstolos (Mt 16, 18-19).
 
A Igreja fundada por Cristo é una, santa, católica e apostólica. Estas 4 características, tomadas da profissão de fé dos concílios de Niceia e Constantinopla, mostram os 4 aspectos fundamentais da Igreja: sua unidade, sua santidade, sua universalidade e seu fundamento ou base apostólica (nos discípulos que viram e tocaram Cisto).
 
Somente a Igreja Católica possui estas 4 características.
 
Todo católico coerente é, real e objetivamente, um cristão; ser católico é ser cristão.
 
Mas então por que a Igreja não se chama “Igreja Cristã”, e sim “Igreja Católica”, se este termo não existe explicitamente na Bíblia?
 
A Igreja de Cristo é chamada de “católica” porque acolhe em seu interior todos os seguidores de Cristo, de todos os tempos e lugares.
 
Jesus constituiu na terra uma só Igreja e a instituiu desde sua origem como “comunidade visível e espiritual” (Lumen gentium 8, 1). “Esta Igreja, constituída e ordenada neste mundo como uma sociedade, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele” (LG 8, 2).
 
A expressão “subsistir” indica a plena identidade entre a Igreja de Cristo e a Igreja Católica. A Igreja continuará existindo no tempo, e somente nela permaneceram e permanecerão todos os elementos instituídos pelo próprio Cristo (Unitatis redintegratio, 3).

domingo, 24 de maio de 2015

Pentecostes dia da efusão do Espírito Santo

O fogo. 
Enquanto a água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo O profeta Elias, que "surgiu como um fogo cuja palavra queimava como uma tocha" (Eclo 48,1), por sua oração atrai o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo que transforma o que toca. João Batista, que caminha diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias" (Lc 1,17), anuncia o Cristo como aquele que "batizará com o Espírito Santo e com o fogo" (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus dirá "Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). É sob a forma de línguas "que se diriam de fogo" o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A tradição espiritual manterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da ação do Espírito Santo Não extingais o Espírito" (1Ts 5,19).

No dia de Pentecostes (no fim das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo se realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifestado, dado e comunicado como Pessoa Divina: de sua plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito.

Ora, esta plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Por várias vezes Cristo prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da Páscoa. e em seguida, de maneira mais marcante, no dia de Pentecostes. Repletos do Espírito Santo, os Apóstolos começam a proclamar "as maravilhas de Deus" (At 2,11), e Pedro começa a declarar que esta efusão do Espírito é o sinal dos tempos messiânicos. Os que então creram na pregação apostólica e que se fizeram batizar também receberam o dom do Espírito Santo

 NO TEMPO DA IGREJA

No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, "reunidos no mesmo lugar" (At 2,1), esperando-o, "todos unânimes, perseverando na oração" (At 1,14). O Espírito, que ensina a Igreja e lhe recorda tudo o que Jesus disse, vai também formá-la para a vida de oração.

Pentecostes dia da manifestação pública de Jesus

"Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizará na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente." Foi então que "a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação". Por ser "convocação" de todos os homens para a salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles discípulos.

 A ECONOMIA SACRAMENTAL 
No dia de Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja é manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo na "dispensação do mistério": o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, toma presente e comunica sua obra de salvação pela liturgia de sua Igreja, "até que ele venha" (1 Cor 11,26). Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age em sua Igreja e com ela de forma nova, própria deste tempo novo. Age pelos sacramentos; é isto que a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama de "economia sacramental"; esta consiste na comunicação (ou "dispensação") dos frutos do Mistério Pascal de Cristo na celebração da liturgia "sacramental" da Igreja. Por isso, importa ilustrar primeiro esta "dispensação sacramental" (Capítulo I). Assim aparecerão com mais clareza a natureza e os aspectos essenciais da celebração litúrgica (Capítulo II.).

Pentecostes dia da plena revelação da Trindade

 Nesse dia é revelada plenamente a Santíssima Trindade. A partir desse dia, o Reino anunciado por Cristo está aberto aos que crêem nele; na humildade da carne e na fé, eles participam já da comunhão da Santíssima Trindade. Por sua vinda e ela não cessa, o Espírito Santo faz o mundo entrar nos "últimos tempos", o tempo da Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado:

Vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, pois foi ela quem nos salvou.

sábado, 9 de maio de 2015

PARABÉNS MAMÃES

Uma mulher, pela imensidão de seu amor , 
tem um pouco de Deus , e muito de anjo 
pela incansável solicitude dos cuidados seus.

Uma mulher que , ainda jovem, 
tem a tranqüila sabedoria de uma anciã , 
na velhice , 
o admirável vigor da juventude;

Se de pouca instrução, 
desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, 
se muito instruída 
age com simplicidade de menina.

Uma mulher que , sendo pobre , 
tem como recompensa a felicidade dos que ama, 
e quando rica, 
todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da
ingratidão .

Uma mulher que , sendo forte, 
estremece com o gemido de uma criança e, 
sendo frágil , 
consegue reagir com a bravura de um leão.

Uma mulher que , enquanto viva, 
não lhe damos o devido valor porque ao seu lado todas as dores são
esquecidas ; entretanto , quando morta, 
daríamos tudo o que somos e tudo o que temos 
para vê-la de novo ao menos por um só momento, 
receber dela um só abraço , e ouvir de seus lábios uma só palavra.

Dessa mulher não me exijas o nome, 
se não quiseres que turve de lágrimas esta lembrança, 
porque ... já a vi passar em meu caminho.

Quando teus filhos já estiverem crescidos, 
lê para eles estas palavras. 
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, 
conta-lhes que um humilde peregrino, 
em paga da hospedagem recebida, 
deixou aqui para todos o esboço do retrato de sua própria mãe...

(autor desconhecido)

Parabéns mamães!
Minha mãe Dona Cida, Minha sogra Dona Isabel,minha esposa Edite e demais mamães da família!




terça-feira, 21 de abril de 2015

9º ano de casados – Bodas de Cerâmica ou Vime

Eh, 9 anos de casados hoje...


Aqui na internet descobri que é Bodas de Cerâmica ou Vime:

Vime (do latim vimen) é um material utilizado desde tempos primitivos, originalmente oriundo de varas moles e flexíveis do vimeiro e que passou a designar qualquer matéria-prima de origem vegetal com tais características e que, trançado, possui diversos usos, principalmente na manufatura de cestos e móveis.

A cerâmica é a arte ou a técnica de produção de artefatos de objetos tendo a argila como matéria-prima.

Bem,

O Vime é um material maleável, e maleabilidade é sempre necessário durante um casamento, e significa também resistência, e ao chegar as bodas de  vime, significa que o casal com certeza é resistente, e que já passou por todos os ‘atrapalhos’ de uma vida a dois.

Já a Cerâmica também é colocada como símbolo de resistência, afinal para essa peça ficar pronta, ela é submetida a altas temperaturas, mas mesmo com toda essa força, ela representa delicadeza, e deve ser manuseada com muito cuidado, e é com esse mesmo cuidado que o casamento deve ser levado em frente.

Que as pedras pelo caminho sejam eliminadas com amor, humildade e respeito.

Não deixemos de lado a compreensão, e que perseveremos para conquistar todos nossos objetivos, e lutemos para vencer todos os obstáculos.

Agradecemos a Deus  por nos cobrir com seu manto sagrado e abençoar toda a trajetória de suas vidas e por nossos maiores presentes: Rafael & Isabela.

Que o Senhor possa abençoar toda a trajetória de nossas vidas!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Rezar ou Orar

Ola pessoal, estaremos trabalhando sobre a importância da oração esse final de semana com os crismandos e sempre aparece essa pergunta: Qual a diferença de Rezar e Orar? Então, segue abaixo:

Rezar e Orar são sinônimos conforme dicionário.
 A Liturgia da Santa Igreja — cuja língua materna é o latim — emprega em diversas circunstâncias o oremus, que se traduz em vernáculo por oremos ou rezemos, posto que são sinônimos.
Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que também deu em português recitar. Já em latim, os verbos orare recitare têm sentidos muito próximos: o primeiro significa “pronunciar uma fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo”; o segundo, “ler em voz alta e clara” (portanto, o mesmo que em português recitar). Entretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica religiosa (cfr. A. Ernout–A. Meillet, Dictionnaire étymologique de la langue latine — Histoire des mots, Klincksieck, Paris, 4ª ed., 1979, p. 469).
Nós, católicos, damos ao verbo rezar um sentido bastante amplo e genérico, e reservamos a palavra oração mais especialmente — mas não exclusivamente — para os diversos gêneros de oração mental, como a meditação, a contemplação etc. Não há razão, portanto, para fazer dessa ligeira diferença, comum nos sinônimos, um tema de disputas.
Os protestantes, entretanto, salientam a diferença por dois motivos. Primeiro, porque para eles serve de senha. Com efeito, acentuando arbitrariamente essa pequena diferença de matiz entre as palavras, eles utilizam orar em vez de rezar, e assim imediatamente se identificam como crentes (como diziam até há pouco) ou evangélicos (como preferem dizer agora). Isso tem a vantagem, para eles, de detectar entre os circunstantes os outros protestantes que ali estejam. É um expediente ao qual recorrem todas as seitas dotadas de um forte desejo de expansão, como é o caso dos protestantes no Brasil.
Por outro lado, a oração, para os protestantes, não tem o mesmo alcance que para nós, católicos. Enquanto para nós o termo oração engloba todos os gêneros de oração — desde a oração de petição até as orações de louvor e glorificação de Deus — os protestantes esvaziam a necessidade da oração de petição, que para eles tem pouco ou nenhum sentido. Com efeito, como nós, católicos, sabemos, a vida nesta Terra é uma luta árdua, em que devemos pedir a Deus em primeiro lugar os bens eternos, e depois os bens terrenos de que temos necessidade. É o que ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo.
Bem, espero que ficou claro! 
Rezamos a oração que o Senhor nos ensinou...


sábado, 28 de março de 2015

O DOMINGO DE RAMOS

"A cidade de Jerusalém fervilhava de gente. Judeus de todos os cantos estavam chegando para uma semana de comemorações da Páscoa.
Todos comentavam a última história sobre JESUS.      
Logo que chegou a noticia de que Jesus estava a caminho de Jerusalém, uma multidão entusiasmada partiu ao seu encontro.
Jesus e seus discípulos haviam chegado Betânia.   
-Vão à aldeia - disse Jesus a dois de seus discípulos. – Tragam- me o jumentinho que encontrarão preso junto á mãe dele. Se alguém perguntar o que vocês pretendem, digam-lhe que o mestre precisa dele e em breve o devolverá.
Os discípulos fizeram como Jesus disse.
Quando levaram o jumentinho a Jesus, os discípulos estenderam seus mantos no lombo dele para fazerem uma sela.
O jumento não ficou assustado quando Jesus o montou, embora ninguém nunca o tivesse montado. Ele avançou orgulhosamente, e os peregrinos que tinha viajado com Jesus começaram a acotovelar-se e a dar vivas, enquanto todos iniciavam a íngreme subida até a cidade.
O profeta Zacarias havia predito anos atrás, que um dia o verdadeiro Rei chegaria, não galopando em um cavalo de guerra, mas montado em pacífico jumento. Jesus estava mostrando a todos os que tinham olhos para ver que ele era o Rei, ao entrar em paz em sua capital.
A multidão de Jerusalém apressou-se a descer para se reunir aos recém- chegados. Alguns foram à frente e estenderam seus mantos para fazer uma estrada real para Jesus. Outros arrancaram ramos das palmeiras e os espalharam pelo caminho.
- Hosana! – gritavam. – Salve-nos agora, Deus! Chegou o Rei há tanto tempo prometido! Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor!
Finalmente, o jumentinho, com o Rei às costas, entrou nas ruas de  Jerusalém."
Após ler estas palavras do evangelho, uma pergunta me vem à mente: "E se este jumentinho achasse que tudo aquilo fosse para ele e não para o Senhor?
Quando somos escolhidos pelo Senhor para uma missão, será que levamos aos irmãos o nome de Senhor Jesus ou o nosso? Somos imagem e semelhança de Deus e não o próprio Deus.
Será que temos a consciência do que é sermos servos missionários e que mesmo que o povo nos aplaudam, na verdade, tudo é de Cristo, por Cristo e para Cristo?
Você já parou para pensar que na verdade é o Senhor que nos escolhe, nos separa e nos capacita para servi-lo?
Como o jumentinho que foi preparado com mantos e depois o Senhor montou, assim devemos ser, servos de Cristo. Devemos nos preparar da melhor maneira possível, espiritualmente e tecnicamente falando, para que Jesus seja apresentado como alguém muito especial e o povo veja o carinho que temos pelos dons e carismas que Ele nos confiou.
É bem verdade que muitas vezes somos surpreendidos pela vaidade e deixamos que o orgulho nos envolva, mas queiramos, pela misericórdia de Deus, ser apenas um jumentinho, um instrumento do qual o Senhor se utiliza para chegar ao seu povo.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida


Quinta-Feira, 26 de março: A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida foi recebida com festa pelos fieis da Paróquia São José Carpinteiro e Maria de Nazaré do Bairro Independência. 

Nossa Senhora, sempre fiel aos princípios de seu Filho, continua presente em nossa história, indo ao encontro dos que clamam por amor, justiça e paz.

Veneremos a mãe de Deus! 



segunda-feira, 16 de março de 2015

Arquidiocese de Montes Claros recebe com festa imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida




Fé e devoção marcaram o domingo de um povo que ama Nossa Senhora Aparecida. A Arquidiocese de Montes Claros, pertencente ao Regional Leste2, recebeu na manhã de domingo (15), a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. A imagem, foi recebida por uma multidão no Posto da Polícia Rodoviária Federal que desceu em carreata – Ela no carro do Corpo de Bombeiros - até o Colégio Marista onde reuniu mais de 3mil fieis. Naquele local houve apresentações religiosas e culturais, seguida da celebração da Santa Missa, presidia pelo Arcebispo dom José Alberto Moura que também veio na caravana com o grupo de “delegados” que foram buscar a imagem no Santuário em Aparecida-SP. 

Logo depois da celebração, em procissão os fieis deixaram o colégio em direção à Catedral Nossa Senhora Aparecida, primeira Paróquia da Arquidiocese em receber a Padroeira do Brasil que deverá ficar em visita à nossa Arquidiocese por três meses. 

MOTIVO DA VISITA: A peregrinação é promovida pelo Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, e faz parte das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba, em 1717. Durante três anos a imagem peregrina de Nossa Senhora percorrerá as dioceses do Brasil para celebrar a data.
Segundo o arcebispo de Montes Claros, dom José Alberto Moura, durante estes três meses será um momento importante de reflexão sobretudo que ela antecede a preparação para a 3ªAAP – Assembleia Arquidiocesana de Pastoral que acontece em agosto. “Precisamos aprender com Maria a prática diária da humildade, de saber ouvir, partilhar e amar sem medida”, disse dom José durante celebração carregada de sentimento, significados e carinho pela Mãe Aparecida. Durante sua fala, ele virava em direção à imagem e dialogava com ela frente aos fieis. Momento sublime e de muita devoção!  O encerramento da peregrinação será no dia 14 de junho, na Catedral, ainda não foi definido pela equipe organizadora sobre os horários e a programação específica para este dia. 
Confira abaixo, as  paróquias e setores que vão receber a imagem por estes três meses de visita.

Período                        Paróquia
15 e 16/03 Paróquia N.S.Aparecida - Catedral
17/03 Paróquia N.S.Fátima
18/03 Paróquia N.S.Perpétuo Socorro e todos os Santos
19/03 Paróquia Sagrado Coração de Jesus
20/03 Paróquia Santa Rita de Cássia
21/03 Paróquia N.S. da Consolação
22/03 Paróquia N.S. Conceição e São José
23/03 Paróquia Mãe Rainha
24/03 Paróquia N.S. do Carmo
25/03 Paróquia São João Batista
26/03 Paróquia São José Carpinteiro e Maria de Nazaré
27/03 Paróquia Divino Espírito Santo
28/03 Paróquia Sagrada Família
 29/03 Paróquia Menino Jesus de Praga
30/03 Paróquia São Francisco de Assis
31/03 Paróquia São José Operário
01/04 Paróquia Santos Reis
02 a 05/04 SEMANA SANTA – Imagem volta para a Catedral
06/04 Paróquia N.S.Aparecida e São José
07/04 Paróquia São Sebastião
08 a 20/04 SETOR NORTE
21 a 27/04 SETOR LESTE
28/04 a10/05 SETOR OESTE
11 a 17/05 SETOR SUDOESTE
18 a 27/05 SETOR SUDESTE
28/05 a 08/06 SETOR SUL
08 a 14/06 SETOR CENTRO


fonte: http://www.arquimoc.com/home/detalheNoticia/745

CATEQUESE DA CRISMA REFLETE SOBRE A CF 2015



CF 2015: Tema – FRATERNIDADE, IGREJA E SOCIEDADE
Lema – “Eu vim para servir” (Marcos 10,45)

INTRODUÇÃO
A CF 2015 “Fraternidade, Igreja e Sociedade”, quer, no tempo da quaresma recordar o mandato missionário de Jesus (Ide… Mateus 28,19-20). Em sua essência, a Igreja é, antes de tudo, uma comunidade em saída (missão). A Missão é ir, sem medo, ao encontro dos excluídos e convidá-los para seguir o Jesus. O missionário encurta distâncias, abaixa-se e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo.
Os setores missionários são o ambiente aonde a caridade se torna anúncio vivo. É nos setores que podemos dizer que os cristãos são presença do Evangelho na sociedade e podem colaborar na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária, preservando-a de ser excludente.
A Campanha da Fraternidade deste ano – Fraternidade, Igreja e Sociedade -, assume como objetivo geral: “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade, propostos pelo Concílio Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”. O Lema da Campanha da Fraternidade 2015 é “Eu vim para servir” (Marcos 10,45).
Assume também os seguintes objetivos específicos:
– Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual.
– Apresentar os valores do Reino de Deus e da doutrina Social da Igreja como elementos autenticamente humanizantes.
– Identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral.
– Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas.
– Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade.
– Atuar profeticamente à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.
PRIMEIRA PARTE
CONHECENDO MELHOR A REALIDADE
As origens do Cristianismo estão na vida, pregação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ele assumiu e viveu a cultura do seu povo, participando ativamente dos problemas daquela sociedade. As primeiras comunidades cristãs foram perseguidas. O exemplo dos mártires tornava-as mais unidas. O Cristianismo fortalecido por este testemunho se espalhou pelo mundo daquela época.
         Hoje, nós, cristãos, temos o desafio de estabelecer uma relação com a sociedade que provoque respostas positivas aos inúmeros desafios que as pessoas mais simples enfrentam.
A ATUAL REALIDADE
Hoje, a população brasileira passa dos 200 milhões de habitantes. A expectativa de vida do brasileiro, em 2012, chegou a 74 anos. Com o aumento da expectativa de vida e a diminuição dos nascimentos (em 1960 cada mulher tinha média de seis filhos e. em 2010 caiu para 1,8), logo o Brasil terá mais anciãos que jovens. Isto acarretará para as famílias um custo adicional para o cuidado com os idosos.
Outro dado preocupante dos dias atuais é o aumento da população urbana: 85% dos brasileiros vivem nas cidades. Isso gerou o surgimento de favelas, faltam de transporte púbico, vagas em creches, etc. Mais de 50% dos domicílios no Brasil não tem coleta de esgoto. Um grave problema é o aumento do lixo. Hoje são 273 mil toneladas por dia de resíduos, a grande maioria sem um destino adequado. Somente para sanar o déficit do saneamento básico seriam necessários investimentos da ordem de 12 bilhões por ano, durante 20 anos consecutivos.
É certo que algumas políticas econômicas de inclusão geraram avanços sociais, tais como “bolsa família”, que atende 14 milhões de famílias. Após 10 anos este programa contribuiu para a diminuição da pobreza extrema da população de 9,7% pra 4,3%. Diminuiu também a mortalidade de crianças de até 05 anos, que passou de 53,7, em 1990, para 17,7, em 2011 de mortes por mil nascidos. Houve também, nos últimos 20 anos estabilidade econômica, que gerou empregos, aumento de renda, inflando a classe média, hoje estimada em mais de 100 milhões de pessoas. Esta classe média passou a consumir produtos antes restritos à classe alta: planos de saúde, escolas particulares, viagens aéreas etc.
Apesar deste grande desenvolvimento, há ainda situações de extrema pobreza preocupantes como os grupos indígenas, quilombolas, pescadores e pessoas invisíveis nas cidades, moradoras de cortiços ou pequenos cômodos isolados nos fundos de residências.  São pessoas com rosto sofrido, que precisam ser retiradas do silêncio imposto pela vergonha do não ter.
A VIOLÊNCIA
A violência é um fenômeno que não para de crescer. São 50 mil mortes violentas por ano. Isso representa a oitava pior marca entre 100 nações com estatísticas confiáveis sobre o tema. O índice de assassinatos esclarecidos é baixo, o que contribui para a sensação de impunidade. Mesmo assim, mais de 500 mil brasileiros estão detidos, grande parte por tráfico de drogas, a maioria composta por jovens, negros e pobres, com poucas oportunidades de reintegração social.  O aumento da violência provocam debates como a diminuição da menoridade penal e até a aplicação da pena de morte. O comércio das drogas aumente vertiginosamente, chegando mesmo às cidades mais afastadas dos grandes centros.
A CULTURA DO DESCARTÁVEL
A Igreja no Brasil denuncia o processo social em que as pessoas são vistas apenas sob o prisma da produção e do consumo. Quando não se prestam a estas funções, são descartadas e passam a compor a massa sobrante da sociedade.
SINAIS DOS NOVOS TEMPOS
         Em contraposição à cultura do descartável, do relativismo, preconceito religioso e materialismo, encontram-se também os sinais da formação de uma nova cultura em muitos homens e mulheres, crentes ou não, que se empenham em construir uma cultura que permita uma maior realização humana, que respeite e ajude a desenvolver a plural dimensionalidade da pessoa humana, sua autonomia e abertura ao outro e a Deus. Características desta nova cultura são:
1.       Respeito à consciência de cada um; 2- abertura à diferença e multiculturalidade. 3- solidariedade como todo criado; 4- rejeição às injustiças; 4- sensibilidade para com os pobres.

ESPERANÇA DIANTE DOS DESAFIOS
2.               O Papa Francisco exortou todos os cristãos a não assumirem uma posição pessimista diante das dificuldades presentes, nem uma posição meramente reativa ou pior, de resistência e isolamento. Ele os chamou a unir forças com os homens e mulheres de boa vontade, crentes ou não, mas que desejam agir na construção do desenvolvimento humano integral. A Igreja, partindo de Jesus Cristo, propõe-se a servir, neste contexto desafiador, com uma mensagem salvadora que cura as feridas, ilumina e descortina um horizonte para além dessas realidades. Ao chegar ao coração de cada homem e de cada mulher, a Boa Nova e a esperança da Ressurreição podem mostrar-lhes quanto são animados por Deus e capazes de contribuir para uma nova e renovada humanidade.
3.      Uma parte das novas gerações, movida pela esperança e pelo desejo de construir um mundo melhor, não aceita a indiferença, a violência e a exclusão. Esse movimento busca construir sínteses novas e criativas entre razão e sensibilidade, indivíduo e comunidade, global e local.
SEGUNDA PARTE
O que os Bispos esperam de nós

A Missão da Igreja é colocar à disposição do gênero humano as forças salvadoras que ela recebe de Cristo. Propõe salvar a pessoa humana integralmente e restaurar a sociedade humana no que se refere à sua finalidade mais autêntica: o desenvolvimento integral a partir do bem comum. Para a Igreja, a sociedade humana foi criada por um desígnio amoroso de Deus Criador e está por Ele designada a alcançar sua própria realização: a vida plena no amor por meio da participação na vida divina. A Igreja, perita em humanidades, iluminada pela Palavra de Deus, reconhece a família e a sociedade política como indispensáveis ao progresso da humanidade.
A missão específica da Igreja é de cunho religioso, e não propriamente político, econômico ou social. Ela, a Igreja, contudo não apenas colabora com a sociedade, mas também é ajudada pela sociedade. Esses dois aspectos se tornam referência tanto para a valorização das realidades terrestres – o trabalho, a ciência, a política, a economia, etc. – quanto para incentivar a inserção dos cristãos na realidade social, sendo eles próprios semeadores da Boa Nova na sociedade.
Em sua missão de anunciar o Cristo, a Igreja necessita conhecer e preparar o terreno onde lançar a semente do Evangelho. Ou seja, deve estar atenta à realidade e suas mudanças, suas inquietações e seus clamores. Para que exista a inculturação (inserção dialogal da Boa Nova na sociedade), é necessário que a Igreja leve em conta os desafios ou apelos de cada tempo e espaço.
Os novos areópagos (espaços de convivência humana) que a Igreja deve estar presente são: mundo das comunicações sociais, relações internacionais, desenvolvimento e libertação dos povos, principalmente das minorias, a promoção da mulher, do jovem, da criança, a proteção da natureza e outros.
OPÇÃO PELO SER HUMANO
E PREFERENCIALMENTE PELOS POBRES
São João XXIII, ao convocar o Concílio Vaticano II para que a Igreja pudesse compreender o mundo que a cercava naquela época, usou a expressão sinais dos tempos para mostrar a relevância dos pobres, das mulheres e dos operários na sociedade do seu tempo. Desde o Concílio Vaticano II houve transição da Igreja comprometida com o poder para uma Igreja solidária com os pobres. O Concílio indicou a necessidade de aproximar a Igreja dos pobres, não apenas no sentido da compaixão, como fizera nos séculos passados, mas também no sentido de real identificação entre Igreja e pobres. Os fiéis seguem seu Senhor que se fez pobre, não buscam glórias terrenas, mas a humildade e a abnegação.
São João Paulo II colocou a opção pelos pobres como critério do seguimento de Jesus Cristo para a Igreja (Carta Apostólica Novo Millenio Ineunte n.49). O papa Bento XVI elevou a opção pelos pobres à categoria teológica ao dizer que: “Nossa fé proclama que “Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem” (Documento de Aparecida (DA) n.218). Por isso, “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza” (DA 219). Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo, o Deus feito homem, que se fez nosso irmão (cf. Hb 2,11-12) (DA 392). O Papa Francisco propôs no início do seu pontificado o empenho por uma Igreja pobre para os pobres. E pediu, no lançamento da Campanha Mundial contra a Fome e a Pobreza, que todos os cristãos ajudem nesta Campanha liderada pela Caritas em garantir alimento para todos.

TERCEIRA PARTE

SERVIÇO, DIÁLOGO E COOPERAÇÃO
Para a Igreja, os cristãos devem ir às raízes da pobreza social, estimulando os pobres a se conscientizarem de sua situação e a assumirem a iniciativa de sua libertação.           A dignidade da pessoa humana, o bem comum e a justiça social são os critérios que a Igreja discerne a oportunidade e o estilo de seu diálogo e de sua colaboração com a sociedade. No Brasil alguns direitos básicos ainda carecem de avanços para serem disponibilizados para toda a população: 1- direito à água limpa e potável; 2- direito à alimentação; 3- direito à moradia; 4- direito à liberdade e manifestação política; 5- direito à educação; 6- direito à manifestação religiosa publicamente.
O fundamento de todos estes direitos é o direito à vida, desde a sua concepção até o fim natural. A luta pelos direitos básicos da pessoa humana ainda não se traduziu, no Brasil, em melhorias nas condições básicas da população, sobretudo dos necessitados.
O SERVIÇO DAS DIMENSÕES CATEQUÉTICO /MISSIONÁRIO DA PARÓQUIA À SOCIEDADE
O Papa Francisco chama todos os batizados a uma conversão missionária. Em Mateus 28,19-20 Jesus Cristo pede uma Igreja em saída para testemunhar a alegria do Evangelho. Fazendo referência às pessoas que experimentam desorientação e vazio interior na sociedade que primazia o descartável, o consumismo, individualismo, o Papa Francisco pede:
1- Igreja que não tenha medo de entrar na noite destas pessoas; 2- Igreja capaz de encontrá-las em seu caminho; 3- Igreja capaz de inserir em suas conversas; 4- Igreja que saiba dialogar com aqueles que vagam sem meta, com desencanto, desilusão, até mesmo do cristianismo; 5- Igreja capaz de acompanhar o regresso a Jerusalém (felicidade).
Para o Papa Francisco trata-se de estudar os sinais dos tempos ou de ver o que Deus pede de nós.
SUGESTÕES CONCRETAS PARA AS DIMENSÕES MISSIONÁRIA E CATEQUÉTICA:
– Refletir nas famílias sobre o que edifica a vida e o que não é gerador de vida e estratégias para soluções.
– Promover momentos para exercer o discernimento a partir da Palavra de Deus acerca do que ocorre na comunidade, bairro, cidade e identificar as ameaças à vida.
– Pensar formas de contribuir para a resolução de tais situações, considerando as capacitações requeridas para as ações de enfrentamento da realidade identificada.
O SERVIÇO DA DIMENSÃO SOCIAL DA PARÓQUIA À SOCIEDADE
A Igreja Católica participa efetivamente da sociedade através das pastorais sociais que atuam junto às pessoas em situação de marginalização. Estas pastorais agem em defesa da vida e dos direitos dos necessitados.
O Papa Francisco tem feito apelo em prol daqueles que são descartados na sociedade. Ele pede que as comunidades católicas se abram a este chamado, identifiquem estes grupos no ambiente paroquial e ajam através das pastorais sociais.
Na sociedade civil encontramos muitas entidades e instituições que propõem boas iniciativas, visando atender as necessidades da população carente. A Igreja declara querer ajudar e promover todas estas instituições, na medida em que isso dependa dela e seja compatível com a sua própria missão. Este diálogo também abrange o diálogo ecumênico e inter-religioso.
SUGESTÕES CONCRETAS PARA A DIMENSÃO SOCIAL
-Repensar a própria responsabilidade em relação à sociedade em temas catequéticos como: sustentabilidade, respeito aos direitos dos outros, liberdade religiosa, educação para a solidariedade, cuidado com os bens públicos.
– Criar serviços a partir das características da paróquia e capacitação dos paroquianos (reforço escolar, biblioteca comunitária, capacitação informática, mutirões de ajuda, etc.).
– Esclarecer a comunidade sobre a importância da participação nos conselhos Paritários
– Obter informações sobre os Conselhos Paritários constituídos no Município
– Escolher e preparar pessoas na comunidade para participarem em nome da Igreja nos Conselhos Paritário (Conselhos Municipais).
O SERVIÇO DA DIMENSÃO LITÚRGICA DA PARÓQUIA
À SOCIEDADE
SUGESTÕES CONCRETAS
– A comunidade insira o tema da paz em sua liturgia e orações
– Articular com outros grupos religiosos momentos de oração pela paz em lugares simbólicos
– Conhecer realidades próximas da Comunidade que apresentem conflitos e refletir sobre soluções possíveis
– Acompanhar famílias, jovens, gangues, escolas com incidência de conflitos em vista de superá-los. Apoiar as iniciativas da sociedade organizada e de organizações não governamentais que visem a cultura da paz.
O SERVIÇO DA DIMENSÃO PARTICIPATIVA DA PARÓQUIA À SOCIEDADE PARTICIPAÇÃO NA REFORMA POLÍTICA
A reforma política proposta pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, da qual a Igreja também faz parte, propõe:
Proibição de financiamento de candidatos por empresas
Adoção do sistema eleitoral chamado voto transparente, proporcional em dois turnos pelo qual o eleitor inicialmente vota num programa partidário e posteriormente escolhe um dos nomes da lista ordenada no partido, com participação de seus filiados e acompanhamento da Justiça Eleitoral e do Ministério Público. A promoção da alternância de homens e mulheres nas listas de candidatos dos partidos, porque o Brasil, onde as mulheres representam 51% dos eleitores, é um país onde a representação feminina conta com apenas 9% de mulheres na política.
SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A DIMENSÃO PARTICIPATIVA
– Que a comunidade cristã não fique alheia aos processos políticos na sociedade
– Convidar pessoas para debater, traçar metas e estratégias de mobilização em vista da contribuição à necessária reforma política.


CONCLUSÃO


CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 Solidária à Campanha Mundial Contra a Fome

         Diante dos desafios da modernidade, que fragiliza as relações sociais e desvaloriza o caráter transcendental do ser humano através da cultura do descartável, a Igreja tem uma palavra a dizer sobre isto. A vocação missionária, pautada na opção preferencial pelos pobres, leva a Igreja a ir ao encontro daqueles que ninguém precisa, que ninguém emprega, que ninguém cuida, que tem fome de comida, de justiça, de educação, de lazer, etc.
         O Papa Francisco diz: “Vocês, queridos irmãos, não tenham medo de oferecer esta contribuição da Igreja que é para o bem da sociedade inteira, de oferecer esta palavra encarnada também com o testemunho” (Encontro do Papa com o Episcopado Brasileiro durante a JMJ 2013).
         Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, nos ensine a caminhar pelas estradas da vida como testemunhas do amor revelado em Jesus Cristo. Nele, como discípulos missionários, testemunhemos a beleza do Reino de Deus.