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domingo, 24 de agosto de 2014

Catequista, você é especial para Deus!

Sua VOCAÇÃO foi gestada no coração do Pai, para que pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da VIDA: Jesus Cristo.
Catequista, você não é só transmissor de idéias, conhecimentos, doutrina, pois sua experiência está no ENCONTRO PESSOAL com a pessoa de Jesus Cristo. Essa experiência é comunicada pelo SER, SABER e SABER FAZER em comunidade .O ser e o saber do catequista sustentam-se numa espiritualidade da gratuidade, da confiança, da entrega, da certeza de que o SENHOR está presente, é fiel.
Catequista, que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que o faz crescer e acabam gerando profundas alegrias.
Catequista, nesse dia acolha o abraço de gratidão de milhares de pessoas, vidas agradecidas, pela sua presença na educação da fé de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Em sua ação se traduz de uma forma única e original a vocação da Igreja-Mãe que cuida maternalmente dos filhos que gerou na fé pela ação do Espírito.
Querido/a Catequista, PARABÉNS! Que a Força da Palavra, continue a suscitar-lhe a fé e o compromisso missionário !
Que a comunidade continue sendo o referencial da experiência do Encontro com Cristo naqueles que sofrem, naqueles que buscam acolhida e necessitam ser “CUIDADOS”.
A benção amorosa do PAI, que cuida com carinho dos seus filhos e filhas, que um dia nos chamou a viver com alegria a vocação do discípulo missionário, esteja na sua vida, na vida da sua comunidade hoje e sempre.

ORAÇÃO DO CATEQUISTA


domingo, 3 de agosto de 2014

QUERIDOS PADRES...

Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és!
Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus, é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nosso Senhor Jesus Cristo!
Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!
Somente quem se esvazia de si mesmo, numa entrega total a Deus, é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai sabe fazer.
Sei que a missão do sacerdote é árdua, mas sei também que a alegria do servir é maior do que todos os desafios!
Não podemos esquecer que o padre precisa de nós, tanto quanto nós precisamos dele, pois tornamos a sua própria família! O padre precisa do nosso apoio, da nossa colaboração, compreensão, do nosso amor, da nossa amizade, nosso carinho e principalmente das nossas orações!
Hoje, quero numa prece especial, pedir a Deus pelo senhor e por todos os padres que nos possibilitam a viver a maior de todas as alegrias: participar do Banquete da vida: A Eucaristia!
Com a mão de Deus, nas suas mãos, com seus passos firmes na trilha aberta por Jesus, havereis de libertar do cativeiro, todos àqueles que o Pai confiou aos seus cuidados!

Parabéns, que a presença de Jesus em sua vida seja a sua maior recompensa.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

PECADOS: quais suas raízes, como somos tentados e como evitá-los

O livro do Gênesis diz que “Deus criou o ser humano à sua imagem”. Antes disso, o pecado já existia, não por natureza, mas pela má vontade dos anjos decaídos, os demônios. Foram eles quem, por inveja, se aproximaram do primeiro homem para tentá-lo.
Até então, Deus o havia colocado em um jardim de benesses , com múltiplas possibilidades de árvores e animais para comer e inúmeras coisas para fazer, tendo proibido apenas uma coisa:
“Podes comer de todas as árvores do jardim. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves comer, porque, no dia em que dele comeres, com certeza morrerás”.
Por medo da morte e pelo aviso divino, Adão e Eva não tinham comido da árvore, até que o demônio lhes tentou, invertendo o apelo de Deus e transformando em atrativo aquilo que era proibido:
“De modo algum morrereis. Pelo contrário, Deus sabe que, no dia em que comerdes da árvore, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal”.
Seduzidos pelo maligno, os primeiros pais pecaram e a desordem entrou na humanidade.
Para este curso de Terapia das Doenças Espirituais, o relato do livro do Gênesis sublinha um fato de notável importância: quando a serpente apresentou o fruto da árvore à mulher, ela “viu que seria bom comer da árvore, pois era atraente para os olhos e desejável para obter conhecimento”.
Estas três realidades – “comer”, “atraente para os olhos” e “desejável para obter conhecimento” – perpassam toda a história da humanidade: representam a tendência do homem para o prazer, para possuir as coisas e para o poder, essa última entendida como uma espécie de astúcia operativa.
São João entendeu bem isso, quando escreveu que “tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza [a soberba da vida] – não vem do Pai, mas do mundo”.
E o próprio Senhor, no deserto, foi tentado pelo demônio com essas três matérias.
Primeiro, Satanás propôs a Ele que transformasse pedras em pão, a fim de comer.
Depois, “mostrou-lhe, num relance, todos os reinos da terra” e prometeu dar-Lhe tudo aquilo, se Se prostrasse diante dele.
Por fim, tentou Jesus a fazer uma demonstração de poder: “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo”.
Nosso Senhor venceu as três tentações, mostrando ao homem que é possível, com a Sua graça, vencer a carne, decaída pelo pecado original.
Mas, que são essas três coisas que com razão se podem chamar de “raízes” do pecado? Tratam-se de três libidos (libidines, em latim).
O que Eva perdeu por orgulho, Maria Santíssima ganhou por humildade; clique na imagem para receber sua Medalha do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo
A primeira, libido amandi, é o apetite desordenado que “tem por objeto tudo o que pode fisicamente sustentar o corpo seja para a conservação do indivíduo, alimento, bebida etc., seja para a conservação da espécie, as coisas venéreas”.
O objeto dessa concupiscência é tanto a gula quanto o sexo desordenado, que é o vício da luxúria.
É curioso que, na mesma época em que se vê o fenômeno da anorexia, de meninas que morrem de fome porque não querem comer, percebe-se uma humanidade que busca o prazer venéreo, mas não quer assumir a responsabilidade dos filhos.
As pessoas querem comer, mas não querem engordar; querem fazer sexo, mas não querem estar abertas à vida.
A segunda, libido possidendi, “é concupiscência animal, e tem por objeto as coisas que não se apresentam para a sustentação e o prazer da carne, mas que agradam à imaginação ou a uma percepção semelhante, por exemplo, o dinheiro, o ornato das vestes, e outras coisas deste gênero”.
É esta espécie de concupiscência que se chama de concupiscência dos olhos.
A terceira é libido dominandi. É a soberba fundamental de querer ser igual a Deus, como fez Satanás.
Enraizada no irascível, essa libido deseja o bem enquanto algo árduo: “Quanto ao apetite desordenado do bem difícil, pertence à soberba da vida, sendo que a soberba é o apetite desordenado da excelência.”
É para combater essas três causas do pecado que se praticam as três obras quaresmais: o jejum, a esmola e a oração; e também os três votos evangélicos: a castidade, a pobreza e a obediência.
Também aqui se identificam os nossos relacionamentos com o outro, com as coisas e conosco mesmos.
Se abusamos de outra pessoa, usando-a como objeto para obter prazer, estamos cedendo à concupiscência da carne; se idolatramos as coisas, pensando estar nelas a nossa felicidade, cedemos à concupiscência dos olhos; e se fazemos de nós mesmos deus, estamos na soberba da vida.
Deus criou o homem para que ele participasse de Sua divindade, mas ele deveria sê-lo pela graça, não por suas próprias forças.
Quando Eva “se apega ciosamente ao ser igual a Deus”, ela rouba, com “ρπαγμς” (lê-se: harpagmós): as suas mãos se fecham para pegar para si.
As mãos de Cristo são o contrário das mãos de Eva: elas se abrem para dar. Enquanto Eva quis, Cristo tudo entregou.
Enquanto as mãos de Eva se voltam ao lenho para pegar, as de Cristo se deixam pregar ao lenho da Cruz para dar. Da primeira árvore nos vêm a desgraça e a morte; da segunda, a graça e a vida, a nossa salvação.

 Fonte: padrepauloricardo.org