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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sou Catequista!


“Um judeu, chamado Apolo, natural de Alexandria, havia chegado a Éfeso. Começou, pois, a falar com intrepidez na sinagoga. Tendo-o ouvido, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o Caminho” (At 18,24.26).


Escutando a Palavra de Deus e acolhendo-a em seu coração, Priscila, Áquila e Apolo, assim como tantas outras pessoas, descobriram, no encontro com Jesus Cristo, a alegria de segui-lo como discípulos missionários. Em Jesus Cristo, encontraram a fonte para a sua vida e abraçaram a missão, na certeza de que o Espírito Santo impregnava e motivava toda a sua existência. Foi assim que se tornaram colaboradores empenhados na formação de comunidades por onde passaram, anunciando sempre a pessoa e a missão de Jesus Cristo convencidos de que é Deus quem dá o crescimento (1Cor 3,7).

Acompanhados pelo apóstolo Paulo, fizeram a experiência do chamado que nasce sempre da iniciativa de Deus. Foi esta graça que os transformou em discípulos missionários apaixonados por Jesus Cristo.

Como esse processo de evangelização marca profundamente a vida das pessoas! Áquila e Priscila, acolhendo Paulo em sua casa (At 18,3), foram evangelizados e, mais tarde, os vemos ajudando Apolo no processo de iniciação à vida cristã (At 18,26). O Documento de Aparecida afirma: “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (DAp 18). Foi esta a experiência dos cristãos nas primeiras comunidades e é o caminho que vai sendo percorrido por milhares de catequistas e outras pessoas nas comunidades do Brasil.

Assim, quem acolhe a graça do encontro com Jesus Cristo, sentindo que é ele que vem ao encontro da pessoa, também tem a certeza de que é chamado a participar da vida da comunidade e aí, alimenta sua fé e encontra forças para realizar a missão como parte integrante da vida cristã e não algo opcional.

“Ao participar dessa missão o discípulo caminha para a santidade. Vivê-la na missão o conduz ao coração do mundo, Por isso, a santidade não é fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, tampouco abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo, e muito menos fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual” (DAp 148).

Deus abençoe a vida desses irmãos e irmãs com seus familiares nas comunidades, paróquias e dioceses e, a exemplo de Áquila, Priscila e Apolo, alegrem-se por vivenciarem a vocação como discípulos(as) missionários(as).

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