A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo
que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito.
Os sete Dons do Espírito Santo são: Sabedoria, inteligência,
Conselho, Fortaleza, Ciência,
Piedade e Temor de Deus. Eles completam e
levam à perfeição as virtudes daqueles que os recebem.
O DOM DE DEUS – DEUS É AMOR (Jo.4,8-16) e o Amor é o primeiro dom.
Nele, estão contidos os demais. Este AMOR, “Deus o derramou nos nossos
corações pelo Espírito que nos foi dado” (Rm.5,5).
O Apóstolo Paulo nos diz: “Existem dons diferentes, mas, o Espírito é
o mesmo”, diferentes serviços, mas, o Senhor é o mesmo”(Co 12,4).
O Espírito nos dá o Dom da Escuta, isto é, a capacidade de escutar a voz de Deus e a voz daqueles que ninguém escuta.
O Espírito nos comunica o Dom da Oração. É o dom que nos faz desejar
ficar com Deus, responder-lhe, falar-lhe nossos problemas e as
necessidades do nosso povo.
O Espírito nos dá o Dom do Anúncio, ajudando-nos a proclamar a todos, com as palavras e a vida, a Boa Nova que salva.
O Espírito nos dá o Dom da Fraternidade que é a disponibilidade de aceitar e promover a todos como irmãos e filhos do mesmo Pai.
Os Dons que recebemos do Espírito Santo em abundância devem ser
usados para nossa santificação e para promover os irmãos que mais
precisam. Em Mateus encontramos a Parábola dos Talentos que nos faz
refletir sobre o bom uso dos Dons do Espírito Santo (Mt.25,14-15).
A partir do Dia de Pentecostes, o Reino anunciado por Cristo está
aberto aos que crêem nele. Na humildade da carne e na fé, eles
participam da comunhão da Santíssima Trindade. O Espírito Santo faz o
mundo entrar nos últimos tempos, pois o tempo da Igreja, o Reino já
recebido em herança, mas ainda não consumado: “Vimos a verdadeira Luz,
recebemos o Espírito Celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a
trindade invisível, pois foi ela quem nos salvou” (Liturgia Bizantina).
Os Frutos do Espírito Santo são perfeições que o Espírito Santo
modela em nós como primícias da glória eterna. A tradição da igreja
enumera doze: “caridade, alegria, paz, paciência, generosidade, bondade,
benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e
castidade”(Gl.5,22-23)
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